30.12.18

Natal da escola


Este foi o último Natal dos dois juntos nesta escola. Para o ano o mano muda para o segundo ciclo e a Constança fica neste externato. É sempre tão bom ter fotos lindas dos dois juntos. É uma das melhores prendas que sei que posso dar aos avós e bisavó. Além disso eles sorriem muito mais quando estão os dois juntos do que em separado. A Constança até diz que está com cara zangada nas fotografias sozinha (esta miúda não existe!). 

Quanto à festa de natal propriamente dita achei um bocadinho mais fraquinha este ano. É sempre um orgulho imenso vê-los mas este ano não sei, faltavam diálogos e mais qualquer coisa. Foi mais curta, não tivemos direito a vídeo e ainda por cima este ano contribuímos para o guarda-roupa mas não senti o investimento já que o Afonso teve o tempo todo a segurar as calças na cintura, que estavam enormes, e a Constança foi apenas de body que até me arrepiou com este frio! 

Em relação ao resto, adorei ver a Constança de bailarina a fazer «pés de girafa» como ela diz, e o Afonso a tocar tambor. Quando deu o hino da escola os meus olhos encheram-se de lágrimas, por ser a última vez dele ali. Como é possível que tenha crescido tão rápido? Ainda ontem entrou lá (aqui fica o texto que escrevi depois da sua primeira festa de Natal) e era um bebé. Sei que não sou a única mãe a sentir isto mas bolas o tempo voa mesmo!


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27.12.18

Das tradições


Eu adoro tradições. Temos várias que iniciámos quando ficámos juntos e que, por nos fazerem felizes, fazem todo o sentido perpetuar. 

Gosto de fazer árvore ao som do vinil que comprámos juntos numa feira de velharias no nosso primeiro Natal juntos. O primeiro e mais perfeito, porque mesmo estando tudo do avesso nas nossas vidas eu estava pela primeira vez com o coração no lugar certo

Fazer o peru recheado para a ceia e a missa do galo, eram dois desejos antigos meus, que nunca tinha concretizado. Quando ficámos juntos tu disseste-me para fazermos o Natal como sempre sonhámos, e nele incluíste os meus desejos. Tínhamos pouco dinheiro nesse Natal mas recebemos, por responder a uns questionários, uns vales de um hipermercado e fizemos uma ceia de Natal digna de filme. Deixámos o peru a banhos com laranja de véspera, recheámos-lo a preceito e eu fiz uns papelotes para as pernas. 

Quanto à missa do galo, nunca conseguimos ficar até ao fim, os miúdos ficam com sono e pedem para voltar. No entanto vamos, a três, a quatro ou a seis, vamos sempre agradecer pelo ano, pela saúde e pela família linda que construímos. Gosto quando ocupamos todos uma fila e de ver como a comunidade se reúne e deixa o conforto das suas casas para se encontrar nesta outra. É um momento muito importante para mim. 

Quanto ao presépio, que só cresce, começou com a manjedoura do menino Jesus feita pelo meu bisavô e pelo menino Jesus que a minha mãe me ofereceu quando comprei a minha primeira casa, foi-se compondo com as inúmeras peças que encontrei no anexo devoluto desta casa e que limpei muito bem e coloquei a uso, e tem crescido com as peças que vamos comprando juntos, nas viagens que fazemos. 

A fotografia ao pé da árvore que começou com eles pequeninos, sorridentes e de pijama, tornou-se com os anos uma coisa muito mais arrojada. Os miúdos não têm tanta paciência, ficam impertinentes e mal a máquina dispara correm para o tripé destruindo logo o enquadramento que demorou meia hora a arranjar. Depois é o Afonso que quer o lugar da Marta, o Carlos que não sorri e está sempre com ar sério, a Constança que faz uma birra, e é logo um cinema para tirar uma simples foto. No entanto é daquelas coisas que adoro fazer porque consigo ver o quanto cresceram e o quanto crescemos enquanto família e esse passar dos anos só vem cimentar o que temos. 

O que mudou este ano? Pouca coisa. Este ano tivemos uma árvore nova que fizemos ao som do itunes, mas tirámos a tradicional foto em família, fizemos na mesma o presépio que só cresce e juntámos desenhos aos bombons das professoras. Não tivemos as meninas na véspera por isso fizemos apenas meio peru e não fomos à missa porque a Constança estava doente.

No dia 25 fomos comer o tradicional cozido a casa dos meus pais (embora eu não aprecie muito) e à noite abrimos de novo as prendas com elas.

E por aí seguem a preceito as tradições?

Outros Natais: 2017; 2016; 2015; 2014; 2013; 2012

21.12.18

Natal cá em casa


Este Natal voltei a entusiasmar-me pelas decorações de Natal. Costumamos adicionar um a dois enfeites à colecção, fazemos árvore e presépio e colocamos uma coroa na porta e um centro na mesa feito por mim. Tempos houve em que a coroa também era feita por mim, com ramos do jardim. 

O presépio tem para mim um valor sentimental maior, pelo que representa mas também pela história que temos contruído com ele. É quase como se contasse a história da minha vida por trechos. A cabana feita pelo meu bisavô Joaquim, que não cheguei a conhecer. O menino Jesus que a minha mãe me ofereceu quando comprei a minha primeira casa. E era isto. Não tinha mais nada. Entretanto comprei esta casa e no anexo devoluto estavam abandonadas inúmeras figuras de presépio. Limpei-as muito bem e dei-lhes uma nova oportunidade. Entretanto separei-me e quando fiquei com o Carlos criámos este ritual de ir comprando uma peça aqui, outra ali. Quando vemos em feiras de antiguidades em bom estado trazemos, do Porto trouxemos figuras novas, do Alentejo, do Algarve e até de Marrocos trouxemos. Qualquer dia as figuras não cabem no móvel da entrada. Acho que os meus filhos herdaram o meu gosto por ele. Quando conto isto lembro-me sempre da história encantadora do historiador José Hermano Saraiva que ofereceu a primeira peça à sua esposa, então namorada, aos 20 anos, e foi aumentando a colecção ao longo da sua vida. 

Este ano, talvez motivada por ela que delira com tudo isto, os outros enfeites voltaram a fazer sentido. Encontrei umas placas na Tiger por 1€ que dão cor à nossa entrada e coloquei uns pinheiros do E. Leclerc no nosso aparador. Se eu fosse o Pai-Natal parava aqui de certeza!

E vocês, também decoram a casa toda ou o advento resume-se à árvore e já é muito?

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14.12.18

Carta ao Pai Natal



Quando o Afonso era criança eu escrevia sempre a carta ao pai Natal com ele. Escrevíamos ao Pai Natal dos CTT, ao pai Natal francês e também para a Finlândia. Por vezes recebíamos a resposta no Verão e o pai-natal pedia desculpa por não ter escrito antes, por falta de tempo. Dizia que andava a banhos e a descansar. Era sempre uma alegria.* 

O modelo que eu usava era o da imagem acima, o mais tradicional da Internet. Ele pintava e eu escrevia. Este ano, fui tirá-lo do baú para a Constança. Adorou. Já não fomos a tempo de escrever para o francês, mas entregámos a carta nos CTT, e também na Imaginarium que este ano tem uma iniciativa para os membros do Club. Os meninos que entregarem a carta no saco que está disponível nas lojas terão uma resposta no Natal!

A Ludilabel, marca da qual sou orgulhosa embaixadora, tem disponível para download no blog uma carta giríssima para o pai natal, espreitem aqui. E o curioso é que começa por pedir uma auto-avaliação por parte das crianças que até são convidadas a descrever as principais marotices. Um óptimo exercício de auto-crítica! Não posso porém deixar porém de recomendar as etiquetas de Natal para colocar nos presentes, aqui, que são as mais giras da blogosfera. (Ao seguirem este link têm 10% de desconto na 1ª encomenda).

Nas minhas pesquisas online dei com estes modelos de carta para imprimir na Pumpkin. Encontrei também um artigo muito curioso do casal mistério sobre cartas que as crianças escreviam ao pai Natal no inicio do séc. XX. Podem ler mais sobre o assunto aqui.

* Outras moradas aqui.

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12.12.18

Nos últimos tempos


No final de Outubro a nossa empresa esteve presente no Quartel Aberto dos Bombeiros de S. Pedro de Sintra. Foram dias animados em que os bombeiros abriram as portas e nos mostraram o outro lado do quartel e do serviço de socorro mas sempre misturado com actividades divertidas para os mais pequenos. Este quartel relativamente recente tem imensas condições e dá gosto ver, das camaratas, ás salas de formação, ginásio, sala de descanso e outras mais operacionais. Tem inclusivamente a carcaça de um avião onde são ministradas formações e onde são filmadas as cenas das novelas. Há uma mangueira para escorregar do avião que fez as delicias dos miúdos, isso, o rappel e o trampolim. A Constança adorou a colecção de miniaturas de carros de bombeiros e assim que chegou ao avião, habituada que está, quis logo sentar-se e colocar o cinto :). Mas quem é que a convencia que não íamos a lado nenhum? Sigam-nos no facebook para este e outros eventos. 

Depois destes dias o Afonso magoou-se na aula de ginástica e teve de usar tala durante uma semana. Também eu me magooei a pegar nela a meio de Novembro. Uma ruptura muscular e duas hérnias, imensos exames, e médicos e um repouso forçado. No dia do pijama não os levei à escola mas fartei-me de lhes tirar fotos. Sem poder sair o fim-de-semana todo é dose entretê-la e por isso num dos fins-de-semana dedicámos-nos a fazer uma tarte e biscoitos. A Constança adora cozinhar. 

Tinha recebido bilhetes para o filme português «Carga», mas como não pude ir acabei por oferecer a amigas e alguns no Instagram a quem se mostrou interessado. Este filme aborda a questão do tráfico humano e é importante conhecer esta realidade.

Novembro não foi um mês fácil, mas foi um mês de causas e solidário. Foi um mês de reclusão e resguardo. Que Dezembro nos traga mais sorte e saúde!

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6.12.18

Cair da folha


Outubro foi o mês do regresso a sério às rotinas. Arrumei roupeiros, troquei roupa de Verão com Inverno. Deles vi o que já não servia e vendi o que estava bom na Kid to Kid Cascais, o que não não estava reciclei nas lojas H&M (em troca recebemos vales de 5€ para gastar em compras de 30€). Comprámos uma sapateira no IKEA, que foi das melhores compras dos últimos anos e que parece feita à medida daquele cantinho do quarto. Tem uma capacidade maior do que eu supunha, dependendo é claro do tipo de sapatos. Só me custou ter de furar o nosso querido papel de parede. Nesta fase do ano sinto imensa vontade de "destralhar" e arranjar espaço para o que quero que entre. 

Foi também um mês de cuidar de mim, o cair da folha tem destas coisas, faz-nos reflectir sobre a idade. Fui ao lançamento do My Tous, o novo sistema que premeia as clientes mais fiéis da marca. Fui igualmente à Open Mag com a Ana e adorei, obrigada Saber Viver! Para além do saco cheio de goodies que trouxemos, passámos um dia inteiro a cuidar de nós, com testes de pele e cabelo, maquilhagem, workshops, enfim um evento voltado para as mulheres e que nos mostrou as novidades num ambiente descontraído e divertido. Para mães de crianças pequenas esta ordem de soltura por um dia equivale a 30 horas de Spa heheh, e isto só prova que escolhemos bem os pais das crianças porque eles aguentam muito bem as pontas ;).

Sinto cada vez mais vontade de tratar bem de mim sem me dispersar e isso reflete-se nas escolhas e compras que faço. Se experimento um produto e gosto, escuso de mudar. O Mineral 89 cativou-me desde a primeira utilização, pela sua textura fresca que hidrata sem gordura, obrigada Vichy por este presente! O cabelo é outra das minhas apostas. Faço apenas um alisamento por ano e nesta altura já pouco resta mas é o repouso que lhe dou. É claro que o tempo às vezes também não ajuda a que pareça forte e brilhante. Antes pelo contrário, a chuva deixa-o caído, sem brilho e sem graça. Um bom champôo é sempre uma boa aposta, este da Kérastase comprei em promoção no Clubefashion e juntei dois descontos pelo que ficou ainda mais em conta. 

Mais alguém partilha estes ímpetos de arrumações e de tratamentos de beleza por estes meses?