




























Fomos ver a exposição da Lego, à Cordoaria Nacional, nas férias de Natal. Ainda bem que insisti. O Afonso queria passar as férias agarrado ao Ipad, já ela, farta de estar comigo em casa, queria sair. Vi várias exposições possíveis, como a do Van Gogh, mas achei que eram demasiado interativas. Convidavam a mexer, numa altura em que convém é estar quieto. Também esta exposição da lego tem uma zona de brincadeiras, supostamente com um sistema de desinfeção sistemático por lâmpadas de UV e ozonização. De qualquer forma não me senti confortável com esta parte e negociei antes de irmos, pelo que esta parte estava vedada.
Em relação à exposição em si é a maior exposição europeia de modelos feitos com peças Lego. Lá pudemos encontrar desde instrumentos, a personagens reais e imaginárias, cidades cheias de detalhes e cenários ficcionais. Um Titanic com 11 metros, personagens de super heróis à escala de 1:1, um esqueleto e outros órgãos, alguns desportistas, o homem mais alto do mundo, Chopin e Copérnico; personagens da Disney; Princesas; Lego Duo; Lego Friends; Lego Ninjago; Starwars.
Na minha opinião o preço dos bilhetes é um pouco elevado para exposição. Apesar de termos optado pelo bilhete familiar e de termos adquirido o das duas exposições (inclui a 3D Trick Gallery que fica para um próximo
post). Não encontrei vouchers de desconto online mas está a decorrer um passatempo para membros do Clube Rik&Rok
aqui (
Atenção: termina hoje!!!)
Em relação à segurança: A venda de bilhetes é limitada por horários. Solicita-se a distância de segurança, mas penso que nem todos os pais ou crianças cumprem. A melhorar: O facto de algumas vitrines serem interativas pelo que era necessário carregar num botão. Deveria haver álcool gel perto desses botões e não havia. Devia de haver zonas de observação sinalizadas no chão para facilitar o distanciamento. São coisas simples que me fariam sentir mais segura. Aconselho a que procurem uma hora mais morta.
A exposição decorre até ao dia 21 de Março mas encontra-se temporariamente encerrada até 29 de Janeiro. É uma exposição que recomendo (com as devidas precauções) porque é intemporal e permite-nos perceber que não precisamos limitar as construções a uma única embalagem. Podemos e devemos ser criativos.
Como sei que neste momento não podem visitar, deixo-vos uma sugestão. Na Netflix há uma série que vale a pena ver. Chama-se: Os Brinquedos da Nossa Infância (The Toys That Made Us). Um dos episódios (3º da segunda temporada) é
dedicado ao Lego, contando toda a história da empresa até aos nossos dias. É admirável como este "sistema" veio revolucionar o mundo dos brinquedos tornando-se intemporal. Resgatei as últimas imagens do arquivo do blog (A Constança ainda pequenita). São Legos meus que os meus filhos herdaram. Na última foto pode ver-se o policia atual do lego Duo ao lado do polícia da minha geração. Ambos encaixam no sistema! É igualmente impressionante tudo o que se consegue construir com peças Lego, esta exposição, é aliás, um exemplo disso mesmo. O limite é a imaginação.
E por aí, também brincavam com Legos? É um brinquedo que os vossos filhos gostam?
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