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27.10.22

𝙻’𝙸𝚜𝚕𝚎-𝚜𝚞𝚛-𝚕𝚊-𝚂𝚘𝚛𝚐𝚞𝚎 - 𝙰 𝚅𝚎𝚗𝚎𝚣𝚊 𝚍𝚊 𝙿𝚛𝚘𝚟𝚎𝚗𝚌̧𝚊

 * 𝙻’𝙸𝚜𝚕𝚎-𝚜𝚞𝚛-𝚕𝚊-𝚂𝚘𝚛𝚐𝚞𝚎 - 𝙰 𝚅𝚎𝚗𝚎𝚣𝚊 𝚍𝚊 𝙿𝚛𝚘𝚟𝚎𝚗𝚌̧𝚊 *


Com os seus belíssimos canais, L’Isle-sur-la-Sorgue foi justamente baptizada de Veneza da Provença.

Os melhores dias para visitar esta bonita cidade são à Quinta e ao Domingo de manhã, dias em que decorre o mercado.

No centro, e paralelamente aos canais, as ruas enchem-se de vendedores e artesãos. Há uns anos atrás, vestiam-se com trajes tradicionais e vendiam as suas mercadorias em barcaças na água.

No entanto, é sobretudo pelas antiguidades que a localidade é conhecida. Foi maravilhoso ver aquele quartier (bairro) central cheio de coisas bonitas, bem estimadas e a preços de sonho. Para quem aprecia estas coisas como eu, a visita é obrigatória. Se tivesse levado mala de porão, tinha perdido a cabeça. Assim, limitei-me a uma pinça de gelo em prata por 5€ e livro da Martine para a Constança por 2€.

O pai ganhou umas espadrilles (alpercatas) azuis, que no Domingo passado foi dia do pai em França. Queríamos de riscas, bem francesas, mas não havia no número dele.

Também costumam visitar mercados quando viajam? É das coisas que mais gosto!

PS -Tentei encontrar um leque antigo como a Maria do meu livro, mas não tive sorte. Já chapéus, colares e lenços não faltavam.

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14.5.21

Em Abril, águas mil.


Abril foi um mês tão grande para mim. Nele coube tudo. 

Em Abril, caminhei de madrugada pelo paredão fugindo aos pingos da chuva. O coelho da Páscoa visitou-nos. A Constança fez 5 anos. Comprei flores, bolos e ovos de pata no mercado, mas também roupa para os miúdos que não param de crescer.

Em Abril, provei Pitaya e adorei. Matei saudades dos gelados Santini. A Constança fez um auto-retrato para um passatempo da Maped e ganhou o primeiro prémio e imenso material para dar largas à imaginação. 

Em Abril, jantei com uma amiga no «restaurante improvisado» do meu anexo. A Constança furou as orelhas, o Afonso começou a calçar o 43. Comecei a preparar o batismo dele e a primeira comunhão. 

Começaram as rotinas de médicos. Óculos, dentes, vacinas, exames anuais. Em Abril enchi a casa de novas plantas e a mesa do jardim de comidas boas. Comemos sardinhas assadas no churrasco pela primeira vez este ano. 

Em Abril, não ouvi o disco «Somos Livres» mas limpei o pó aos livros proibidos do meu avô Joaquim. Era tipógrafo e fez uma coleção de livros fantástica. O Afonso levou alguns para a aula de HGP para mostrar na aula Museu que andam a fazer. Consegui arranjar um lugar bonito para eles cá em casa. 

Em Abril estragou-se a torradeira e o estore do quarto dos miúdos. Mas também chegou a torradeira nova, num alinhar de acontecimentos a parecer destino. A minha vizinha Sirley passou por aqui para me oferecer uns «casadinhos». Um gesto tão lindo. Bebemos um café no jardim e retribui com umas flores do jardim (Espreitem a página dela! Tem coisas deliciosas).

Abril terminou em águas mil. Coração dorido e recolhimento. Às vezes é assim a vida. Resgatei forças que pensava não ter e caminhei em frente. Porque é para aí o caminho. Tenho ao meu lado o homem mais fantástico do mundo, e eu sei que mesmo quando tudo o resto me falha, ele não. Priorizei como sempre os meus filhos e este amor infinito que tudo repara. 

E por aí? Como foi o vosso Abril?

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