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24.10.22

Vins de Provence

 * 𝒱𝒾𝓃𝓈 𝒹ℯ 𝒫𝓇ℴ𝓋ℯ𝓃𝒸ℯ *


Fiz trabalho de pesquisa. Tinha pelo menos cinco Domaines medalhados para visitar, mas estavam todos fechados ao Sábado de manhã. Impensável por aqui, não é?

Porém, há coincidências tão felizes. Íamos no regresso de Saint-Tropez atentos às tabuletas e vimos uma a dizer UP. O portão imponente com um género de Johnny Depp à entrada, com calça de pirata desprevenida, kimono, cabelo comprido e chapéu de cowboy. Orientava as pessoas para a festa privada.

A estrada do lugar ladeado de ciprestes e as vinhas a perder de vista. Ao fundo um hotel de charme, a loja e a adega. Já podíamos ouvir a música ao vivo ao longe.

Não faziam visitas, mas convidaram-nos a entrar para a festa. A segunda privada a que fomos.

Fiquei encantada com este rosé, dos poucos que não me fizeram doer a cabeça. Sou sincera, prefiro os nossos. Porém, o Ultimate Provence é um vinho muito agradável, frutado, com as castas Syrah, Grenache noir, Cinsault e Rolle. Harmoniza bem com peixes e marisco, mas também com carnes brancas. Tem o bónus da garrafa parecer um frasco de perfume.

Jamais hei-de esquecer a festa. Os aniversariantes do mês de Junho, de várias idades, a dançar descalços. As garrafas de 2 litros, o DJ, as tábuas de bolos miniaturas com mini foguetes. Os franceses sabem festejar.

Também não irei esquecer o @ultimate_provence. Porque há vinhos assim, especiais e encontrados por acaso.

Já conheciam o UP? Gostam de vinho rosé? Preferem planear tudo ou serem surpreendidos pelo imprevisto?


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20.9.21

Fiuza e Salvaterra de Magos



Vocês sabem o quanto eu adoro visitar quintas e adegas e como sou fã incondicional da Fiuza. Temos por hábito visitar Almeirim uma vez por ano, trazer alguns vinhos da garrafeira, fazer uma prova. Há sempre oportunidades e aqueles vinhos que não encontram no super mercado. Almoçamos sopa da pedra, compramos morangos do tamanho de tangerinas e o pão típico que dá pelo nome de «caralhota». 

Este ano tivemos amigos por companhia e a volta envolveu não um almoço típico de sopa da pedra, mas antes um piquenique no parque de merendas de Escaroupim. Ali, com uma vista fabulosa para o Tejo e para a povoação ribeirinha piscatória de casas coloridas. 

Na zona de piqueniques podem encontram mesas e bancos corridos de madeira sobre a sombra das árvores, uma fonte de água corrente e uma estrutura para fazer churrascos. Nós levávamos o nosso farnel já pronto e crianças cheias de apetite, pelo que foi comer e explorar a zona. 

Deixo-vos uma curiosidade sobre as famílias a que Alves Redol chamou de «nómadas de rio». No Verão pescavam no mar na sua terra Natal. No Inverno migravam de Vieira de Leiria para as campanhas de pesca no Tejo. Foram formando pequenas aldeias piscatórias nas suas margens, construindo as famosas casas coloridas de madeira sobre estacas para proteção contra as cheias do rio. Foi assim que nos anos 30 nasceu Escaroupim.

Já conhecem esta zona? Não a acharam tão bonita?


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