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2.3.22

Fevereiro

 
Aproveitei bem o início do mês porque fui operada dia 9 e esperava-me um mês inteiro de recobro. Caminhei na praia, fui ao cinema (antestreia de um filme sobre um escritor, com uma amiga escritora), jantei com amigos. A minha avó, quase com 92 anos, apanhou Covid no lar e sem grandes sintomas, recuperou bem. Tinha escrito uma estrelinha a pedir chocolates e assim que eu soube trouxe-lhe uns miminhos da Hussel para a animar.

Fevereiro foi o mês do amor, dos anos do nosso canário que teve direito a bolo de anos, e, também do Carnaval. A Constança mascarou-se de princesa (fato e acessórios da loja Mascarilha) e estava radiante. 

Terminámos de pintar o segundo roupeiro e arranjei uns puxadores lindos nos saldos da Zara. Chegou também uma placa para pendurar na lavandaria. 

Retomámos os almoços no jardim. Comemos lingueirão duas vezes este mês. Há bulhão pato e em arroz malandrinho. Um pescador nosso cliente, arranja bem fresquinho. 

Comecei a tratar mais de mim. Um sérum vegan para o rosto e uns cremes para reduzir a celulite e a zona abdominal. Depois da laparoscopia vieram mesmo a calhar. 

Fevereiro foi também o mês de plantar cebolas, rúcula, salsa e coentros e de começar a fazer a revisão do meu primeiro romance. Ao mesmo tempo fiz pesquisa, li «Encontro na Provença» de Elizabeth Adler e «Um Passeio pelo Tarot» de Teresa Botelho. Vou partilhar em breve com vocês tudo o que me tem acontecido em relação à escrita, mas posso já adiantar que a primeira edição do meu livro de poesia esgotou e avancei para a segunda edição. Se quiserem um exemplar terei todo o gosto de vos enviar autografado!

Como foi o vosso Fevereiro?

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16.6.21

Blush Forest - Ilustração com mãos e coração



Hoje trago-vos um projeto pelo qual me apaixonei. Não se trata apenas de ilustração, mas de uma verdadeira vocação para representar a vida, a natureza e a família, e transportar para o papel imagens cheias de emoção. Na Blush Forest tudo é feito com mãos e coração.

 A Ana tirou o curso de engenharia eletrotécnica no Técnico de Lisboa e trabalhou 10 anos na SIC como engenheira de manutenção de sistemas, até que há 5 anos atrás decidiu trocar Lisboa por Londres. 

A Blush Forest nasce assim em 2016, depois de uma Ana irrequieta, em casa com o filho mais novo, começar a fazer caligrafia com caneta de aparos, se aventurar no brushlettering e depois nas aguarelas com pincel, que ia partilhando no Instagram. 

«Começaram a pedir trabalhos que fazia e então comecei a dedicar-me só à arte, mesmo depois de já ter o António na escola também (o plano era continuar no ramo da engenharia). Claro que já tinha um gosto enorme por desenho e caligrafia desde pequena.
Até aos 17 anos, todos os meus cadernos tinham desenhos super detalhados de mitocondrias e células disto e daquilo.»

A Ana encontra inspiração nas coisas que mais a apaixonam, tais como os animais, a natureza e a incrível cidade de Londres, mas ao fim de 5 anos tenciona regressar a Portugal e trocar a vida acelerada da cidade britânica pelo campo e, em concreto, pelas lezírias do Ribatejo. 

É possível encontrar, quer no site, quer na página de Instagram, uma série de ilustrações fantásticas, para decorar o quarto das crianças, cartões de Natal, convites de batizado ou mesmo ilustrações personalizadas da família ou do animal de estimação. É tudo tão bonito e inspirador que têm mesmo de ir espreitar. 

Podem também encontrar no site downloads gratuitos de desenhos infantis para colorir e workshops de letras. Todo o material utilizado é Europeu, tendo um menor impacto ambiental. 

Quanto a mim, que sou apaixonada por Próteas, não podia estar mais feliz com a minha nova ilustração. Obrigada Ana, de coração. Aguardo com expectativa o teu regresso a Portugal para nos conhecermos pessoalmente!


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14.5.21

Em Abril, águas mil.


Abril foi um mês tão grande para mim. Nele coube tudo. 

Em Abril, caminhei de madrugada pelo paredão fugindo aos pingos da chuva. O coelho da Páscoa visitou-nos. A Constança fez 5 anos. Comprei flores, bolos e ovos de pata no mercado, mas também roupa para os miúdos que não param de crescer.

Em Abril, provei Pitaya e adorei. Matei saudades dos gelados Santini. A Constança fez um auto-retrato para um passatempo da Maped e ganhou o primeiro prémio e imenso material para dar largas à imaginação. 

Em Abril, jantei com uma amiga no «restaurante improvisado» do meu anexo. A Constança furou as orelhas, o Afonso começou a calçar o 43. Comecei a preparar o batismo dele e a primeira comunhão. 

Começaram as rotinas de médicos. Óculos, dentes, vacinas, exames anuais. Em Abril enchi a casa de novas plantas e a mesa do jardim de comidas boas. Comemos sardinhas assadas no churrasco pela primeira vez este ano. 

Em Abril, não ouvi o disco «Somos Livres» mas limpei o pó aos livros proibidos do meu avô Joaquim. Era tipógrafo e fez uma coleção de livros fantástica. O Afonso levou alguns para a aula de HGP para mostrar na aula Museu que andam a fazer. Consegui arranjar um lugar bonito para eles cá em casa. 

Em Abril estragou-se a torradeira e o estore do quarto dos miúdos. Mas também chegou a torradeira nova, num alinhar de acontecimentos a parecer destino. A minha vizinha Sirley passou por aqui para me oferecer uns «casadinhos». Um gesto tão lindo. Bebemos um café no jardim e retribui com umas flores do jardim (Espreitem a página dela! Tem coisas deliciosas).

Abril terminou em águas mil. Coração dorido e recolhimento. Às vezes é assim a vida. Resgatei forças que pensava não ter e caminhei em frente. Porque é para aí o caminho. Tenho ao meu lado o homem mais fantástico do mundo, e eu sei que mesmo quando tudo o resto me falha, ele não. Priorizei como sempre os meus filhos e este amor infinito que tudo repara. 

E por aí? Como foi o vosso Abril?

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