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18.8.20

Salinas de Samouco


Fomos ver os flamingos 🦩 às Salinas de Samouco 🦩 que ficam em Alcochete mesmo ao pé da praia dos moinhos.

Fizemos o percurso sem guia, mas com a ajuda de um mapa e placas indicadoras. Há muitas espécies, sobretudo aves a habitar a lezíria. Encontrámos imensos pernilongos mas também encontrámos lebres e burros.

Foi mesmo no final do percurso que encontrámos os flamingos brancos de Samouco. A Constança só dizia “são maravilhosos mamã”.

É um sítio óptimo para ir com crianças, embora o percurso seja longo, fizemos cerca de 6 kms a pé.

A saber:
🦩crianças até aos 5 anos não pagam;
🦩tem parque de merendas;
🦩os trilhos têm muita vegetação seca e muita areia, difícil de ir com carrinho, mas há um alternativo para mobilidade reduzida que fizemos no regresso;
🦩convém levar chapéu, sapatos confortáveis para caminhar (nada de chinelos), protetor solar (coloquei fator 50 e chapéu ainda assim estou com um escaldão no nariz, e não devem esquecer o repelente. Há melgas enormes sempre prontas a atacar, e devem levar água claro!
🦩Não há multibanco por isso levem dinheiro para pagar o bilhete e comprar sal! Nós comprámos flor de sal, sal grosso e sal para a máquina.

Espero que tenham gostado da sugestão. Já conhecem as salinas de Samouco?


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24.6.20

DIY - forrar despenseiro com papel de ardósia


DIY - Forrar com papel de ardósia

Este foi um projecto de um fim-de-semana de chuva e que vinha sendo há muito adiado. Tinha forrado este despenseiro do Ikea com papel de ardósia quando o comprei há cerca de 15 anos no Ikea. Na altura comprei este rolo de papel online numa loja que já não tem, mas já vi que vendem no Leroy por exemplo.

Serve várias utilidades. Primeiro - esconder o interior, apesar do vidro fosco, consegue ver-se o interior e acho que fica mais bonito tapado. Segundo - permite escrever recados, listas de faltas, etc. Por último permite às crianças dar asas à criatividade. Tenho um balde de giz com várias cores e os miúdos claro que adoram estas coisas.

No entanto, com o passar dos anos o papel de ardósia foi rompendo. Adiei a mudança, apesar de ainda ter papel, pois recordava-me da dor de cabeça que tinha sido colocá-lo sem bolhas. Penso que desta vez correu melhor.


1 - Comecei por retirar o anterior papel que saiu muito bem.
2 - Depois com uma lixa suave tirei todos os restos de cola e impurezas do vidro para permitir uma aderência perfeita.
3 - Depois comecei a colocar sempre na diagonal do canto para o centro com a ajuda de uma esponja para evitar bolhas e rugas.


No final o Carlos pendurou-o à parede que ele estava já meio bambo, e ficou mesmo como novo.

Aproveitámos e desarredámos o frigorífico e máquina da roupa para aspirar e limpar bem por trás e ainda demos uma de mão de tinta branca em toda a divisão. Atrás da porta pendurámos um suporte do Ikea para o cano do aspirador.

Esta divisão ficou como nova!

Dica: O quadro magnético da ementa semanal que está no frigorífico é da Ludilabel. Para obterem 10% de desconto no site utilizem o código de desconto IN-PT-VCASAIS.


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24.5.20

Passatempo Dia da Criança


Muitos Parabéns à vencedora @nobrecachinho!


O dia da criança está quase a chegar e em conjunto com a @hilohandmade tenho um colar, uma pulseira e um fio para os óculos para vos oferecer.



Para participar basta seguirem o blog e enviarem email para vanessacasais@gmail.com indicando o vosso email. Podem participar também no Instagram aqui.



O passatempo é válido para Portugal, tem início hoje e termina dia 5 de Junho. 

O vencedor é anunciado no dia 6. 


Boa sorte a todos 🍀

21.2.20

5 formas mais económicas de brincar ao Carnaval


Independentemente de gostarmos mais ou menos do Carnaval o que gostamos mesmo é de os ver sorrir. Pode parecer um lugar comum mas a felicidade deles é a nossa. No entanto por vezes não temos tempo para pensar nas máscaras com muita antecedência e quando damos por nós passou o Natal e já é Carnaval. Os preços das máscaras muitas vezes são proibitivo, para utilizar por um, dois ou três dias. Pelo que deixo algumas sugestões para economizar no Carnaval. 

1 - Fazer a própria máscara - Claro que há pais com mais talento para a costura e bricolage que conseguem construir máscaras dignas de uma estrela de Hollywood. Porém às vezes basta um pouco de tempo e criatividade para fazer verdadeiras obras de arte. 

2 - Alugar um fato - Pode não ser a forma mais económica, mas certamente que arranja um fato a um preço acessível e com muito maior qualidade favorecendo ao mesmo tempo o mercado circular. É uma opção ecológica e sustentável. Todos os anos pode variar mas sempre em grande estilo.  

3 - Papelinhos caseiros - Pode instruir os miúdos a construírem os seus papelinhos caseiros, com papel reciclado, colorido e biodegradável, à mão ou com ajuda de diversos cortantes. Entretém-nos durante dias e o resultado são papelinhos de vários feitios e cores feitos por eles. Depois no fim da festa é aspirar ou varrer tudo!

4 - Comprar um máscara em 2ª mão - Nas lojas de revenda género Kid-to-kid ou mesmo no OLX, pode encontrar inúmeras máscaras como novas com preços de antigamente :) ou mesmo em saldos. Depois de começar o Carnaval fazem logo promoções dos fatos, se esperar por este dia encontra grandes oportunidades e até pode pensar já no ano seguinte. 

5 - Reutilizar as da família e de amigos - Esta é a minha dica preferida. A Constança este ano vestiu duas máscaras que foram minhas. Têm cerca de 40 anos! A de Joaninha foi arranjada pela costureira mas a de Madeirense nem foi preciso mexer! O ano passado usou a de coelhinho que foi do irmão. Já empreitei máscaras a amigas também e é sempre bom recorrer a estas trocas quando é possível, para além de económico tem muito mais valor sentimental.

Bom Carnaval para todos!

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21.1.20

Livros à Sexta


Em algum momento do ano passado decidi deixar de ter medo e comecei a dizer mais vezes que sim a coisas que me tiravam da minha zona de conforto. Dito assim parece simples, e de certo modo foi. Alterei o meu mindset e propus-me a seguir com o coração tudo o que queria fazer, cansada que estava de deixar de viver certas coisas castrada por receios muitas vezes infundados. (Falo aqui de medo de alturas, de conduzir em certos locais, não de livros hehe).

Abracei a mudança. Foi assim que num lanche da Graziela conheci a Sílvia que me falou das miúdas do Armazém de Ideias Ilimitada e deste modo conheci o grupo de leitura - Livros à Sexta. E o sonho antigo de pertencer a grupo de leitura concretizou-se. E o que é que isto tem de especial? Tanta coisa! São as pessoas que se reúnem depois de uma semana de trabalho, a uma Sexta, num sítio lindo e com comida fantástica, para falarem da sua paixão comum - os livros. Não há espaço para o cansaço ou a má disposição, só energia boa e partilhas. E isso é tão bom, que passou a ser das minhas alturas favoritas do mês. É fantástico sentirmos que encontrámos a nossa tribo. Ali sinto-me em casa, em família.

Estou muito grata a estas miúdas que se dedicam a organizar cada encontro com todo o carinho e ao pormenor, dos convidados, aos mimos e surpresas.

Entrar para este grupo de leitura foi só das melhores decisões de 2019 e para manter até sermos velhinhos. Porque estas coisas não se explicam mas sentem-se e no meio dos livros esta família sente-se em casa. Só espero 2020 nos traga muitas Sextas com histórias por contar, boa comida, um copo de vinho tinto e sempre em boa companhia!



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17.12.19

No reino da noite - Conto de Natal


Participei na Colectânea de Contos de Natal da Chiado Editora, pela segunda vez. O lançamento foi no Sábado, no Hotel Pestana Palace em Lisboa. É sempre um prazer enorme participar nestas colectâneas, porque encaro os convites como desafios, e porque para mim escrever é tão natural como respirar. O sitio já me diz muito, gosto do ambiente daquele hotel, das pessoas que partilham esta paixão e se cruzam. E muito embora os contos não sejam propriamente a minha narrativa de eleição, pela minha reduzida capacidade de síntese, sinto que estou a progredir.

Hoje partilho convosco o meu conto, espero que gostem. Foi inspirado numa miúda que sigo no Instagram e que também tem um blog aqui



«Rita nascera para a enfermagem. Não a querendo exercer em portugal emigrara para Inglaterra onde podia receber horas extra e fazer carreira. Inicialmente estar longe de casa fora uma bênção mas depressa se revelara um enorme desafio. Faltava-lhe a comida, o clima, mas sobretudo os seus. Porém, os dias passavam à velocidade da luz. Terminados os turnos não carecia de nada excepto uma cama, e essa era tão fofa em Londres como em Portugal. As férias de Verão eram sonhadas durante o ano. Já o Natal era diferente pois ficava sempre de banco.Rita não se importava. Conseguia desligar a saudade como separar o horror da humanidade. Se inicialmente escolhera esta profissão pro ser considerar sensível ao sofrimento alheio, sentindo verdadeiro apelo e vocação, rapidamente se apercebeu que para ser boa enfermeira tinha de ganhar distância à dor e gerir bem as emoções para não quebrar. Sangue e dejectos humanos eram simples matéria prima que tratava com desprendimento e desenvoltura. A matemática da profissão era outra, a dos sorrisos e vidas concertadas. Esse era o seu Natal.

Recentemente fora implementada rotatividade obrigatória no Hospital. As alterações feitas a alguns dias do Natal impossibilitaram conseguir um voo para casa. Passaria pela primeira vez a consoada sozinha em Londres. A colega de apartamento estava de turno. Inicialmente evitou pensar mas depois o assunto atormentou-a. Mais do que estar, Rita sentia-se só. Tinha 30 anos, era emigrante, sem marido nem filhos. Faltava-lhe o colo dos pais, irmão e sobrinhos tão intensamente que doía. Precisava de uma enfermeira para cuidar dela. Esta avalanche de sentimentos consumiu-a. Decidiu passear numa loja de caridade, os livros sempre a animavam, mas ao avistar contos de Natal debandou. Reparou então numa belíssima caixa, com enfeites reluzentes e um soldadinho perneta perfeito na sua imperfeição. Rita cedeu e começou a chorar, tanto, que a lojista lhe ofereceu um lenço e um enfeite. Rita não conseguiu recusar e trouxe um pingente igual ao da avó Margarida. Determinada, delineou um plano, decidida a ser a sua própria enfermeira. Pesquisou leilões de voo, procurou alternativas em conta. Nada. No plano B cozinharia bacalhau e ligaria à família por video-chamada, mas não encontrou bacalhau. No dia 24 tentou fazer sonhos mas fracassou e acabou por almoçar arroz com atum. À tarde estava tão deprimida a ver o Sozinho em Casa que chorou compulsivamente.

Quando a colega conseguiu trocar o turno e a obrigou a arranjar-se, Rita ficou reticente. Foram a um restaurante português em Piccadilly Circus, comeram cabrito, ouviram a Orquestra Sinfónica Portuguesa e brindaram com conterrâneos como se fossem família. Depois da videochamada para os pais adormeceu com o coração apaziguado. Contudo, quando pela manhã a campainha tocou e viu toda a família à porta, foi a loucura total. Conseguiram bilhetes e decidiram surpreendê-la. Foi o melhor Natal! Na mala a mãe trouxera bacalhau e fez um verdadeiro banquete. O que a profissão ensinara e Rita esquecera é que o valor das coisas é relativo. O que verdadeiramente importa fala baixinho ao coração.» in Natal em Palavras, Colectânea de contos de Natal Vol. II


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29.10.19

Pé no Monte


Férias. Fazem tanta falta. Sonhamos com elas todo o ano e depois chega a altura e muitas vezes não as aproveitamos bem. Este ano desmarcámos imensas férias, fomos gozando quando deu, e de imprevisto ficámos com semana e meia para Outubro. Gosto de tirar uns dias por aqui, mas não tantos dias. É que os miúdos já estão em aulas e norma geral é só a mais pequena que nos acompanha. 

Desta vez fiz um programa intenso para nós mas conseguimos fazer uma escapadinha com eles (quase) todos. Faltou a Martinha. Graças à Nestlé, aqui a mãe, ganhou um voucher no Glampinghub, e decidimos aproveitá-lo no Alentejo, mais concretamente no Pé no Monte

O nosso apartamento completamente equipado e moderno era lindo, com vista para uma das duas piscinas. E se à noite fomos jantar a uma pizzaria ali perto, o almoço era no nosso terraço a aproveitar o sol.

Quem diria que eu ainda iria dar mergulhos em Outubro? Fazer piscina (e até praia nestas férias) e ganhar uma cor. 

Adorámos o Pé no Monte, que para além de ter tudo o que precisávamos ainda dispunha de espaços comuns muito interessantes para quem viaja com crianças: trampolim; casinha; balizas de futebol; skates; bicicletas; ping-pong; matrecos e até uma zona social com filmes; legos; puzzles e muitos brinquedos. Se procuram um local sossegado, no meio da natureza mas com tudo o que é preciso e kids friendly, este é o local ideal. 

E agora que estou a ver estas fotos, só penso como gostava de voltar. Por vezes as melhores férias são as menos planeadas, aquelas de improviso mas em que estamos todos em sintonia e não há zangas. 

E por aí gostam de tirar férias em Outubro? Ou só mesmo no Verão?


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