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26.5.22

Sarau Poético

 


* 𝗦𝗮𝗿𝗮𝘂 𝗽𝗼𝗲́𝘁𝗶𝗰𝗼 *

Tenho um convite para vos fazer. Gostava muito que se juntassem a nós e viessem celebrar connosco a poesia e as palavras.

@letras.lavadas.livraria convidou-me e estou felicíssima com este encontro.

Podem assistir através do YouTube 👉 neste link às 18h30m de Lisboa (17h30m de Ponta Delgada).

Se preferirem podem assistir através do direto da página de Facebook da livraria Letras Lavadas, aqui.

Conto com vocês?

18.3.22

30 dias até à Loucura


Obrigada! Nesta palavra cabe um mundo 🌍 de sentimentos, pessoas e coisas bonitas. Dirijo-a a todos os que me seguem nas redes e partilham comigo o gosto pelos livros e pela escrita.

No final do ano passado esgotei a primeira edição do meu livro «30 dias até à Loucura». Foram 300 livros, mais de 100 voaram das minhas mãos para as vossas casas, autografados com todo o carinho. Todas as semanas enviava envelopes de Norte a Sul do país, alguns voaram para a Bélgica e outros para Inglaterra.

Restaram dois exemplares em duas livrarias de Cascais, a RG Livreiros e a Livraria Indie Not a Book Shop na Cidadela. Se quiserem ainda podem levantá-los lá, estão autografados. 

O livro está agora disponível para compra online na Corpos Editora, na sua 2ª Edição ou através de mim. Também podem e devem avaliá-la no @goodreads . Se quiserem ouvir a leitura de um poema e a opinião da Booktuber Maria João Covas sigam este link

Este livro de prosa e poesia, foi escrito diretamente do coração para o papel numa altura decisiva da minha vida. Foi um género de desabafo puro e sem filtro. Foi um projeto que tive que não correu como esperava. Bastavam 30 dias par a criar um hábito, o hábito deste amor proibido. 30 dias para o tirar do meu coração. Escreveria um poema por dia, e no fim alcançaria a liberdade. Quando ia mais ou menos a meio do livro, as coisas acabaram por não correr como eu inicialmente previra, a minha vida deu uma volta de 180º e eu continuei a escrever. Se querem saber o que aconteceu, se quiserem participar desta história de amor enviem-me uma mensagem. Terei todo o gosto em enviar-vos um livro autografado!

20.3.20

Saia de casa sem sair - 8 ideias muito boas!!!



Festival #EuFicoEmCasa aqui - clicar no link de cada cantor no dia e hora do concerto
Teatro Aberto aqui
Workshop gratuito ser mãe detetive aqui 
Download de 17 livros do Fernando Pessoa aqui 
Colecções de museus aqui
Treinos em casa gratuitos Odisseias com Helena Coelho e PT Paulo Teixeira aqui 
Visita virtual Museu dos Coches aqui
Curso online de escrita criativa aqui

Mais experiências gratuitas aqui

Numa altura em que ficar em casa é a nossa maior missão, deixo algumas sugestões que podem ajudar a sair de casa sem sair. Se conhecerem outros programas gratuitos partilhem nas mensagens terei todo o gosto em actualizar.


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8.11.19

5 Sugestões para fazer agora



Os direitos das imagens estão nos respectivos links.


1 - Outono - O álbum «Puro» de 2019 está fantástico e podem ouvi-lo no Spotify ou Youtube gratuitamente.

2 - O rádio despertador Cath Kidston - É lindo! Têm três variantes. Há também o rádio e a coluna também são de perder a cabeça. O preço não é tão convidativo pelo que talvez valha a pena aguardar os saldos. 

3 - A menina do Mar - Neste que seria o centenário da autora estão a surgir uma série de eventos, mas nada como ler a sua poesia, ou os seus livros infantis. Terminámos recentemente lá em casa A Fada Oriana, mas fiquei com muita vontade de ler A menina do Mar e mesmo A Noite de Natal. É de aproveitar os 20% de desconto numa série de obras da autora na Wook. Pode consultá-las aqui.

4 - Castanhas assadas - Adoro assadas e barradas com manteiga a acompanhar um chá, cozidas com erva doce, em puré, ou mesmo a acompanhar um assado. O S. Martinho está quase aí e ideias não me faltam!

5 - Corrida das Castanhas - Mais informações sobre os dois percursos em Xistarca.


Gostou destas sugestões? Então não deixe de espreitar as anteriores 543210.




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23.10.19

10 Ideias para quem gosta de poesia

Os direitos das imagens estão nos respectivos links.


1 - Jantares de poesia - no Vila Galé Paço de Arcos. Começa com um Welcome drink no bar Tertúlia às 19h45m, seguida de um jantar com menu exclusivo e declamação de poemas na sala Fernando Pessoa. Saiba mais aqui.

2 - «O Enigma de Sophia» - Ciclo de Masterclassess no Templo da poesia em Oeiras aqui

3 - Espectáculos de Poesia & Jazz - com Nicolau Santos, Cláudia Franco e o Quarteto Manuel Lourenço no âmbito do centenário de Sophia de Mello Breyner, o Auditório do Templo da Poesia. ste último de entrada livre ocorre nos dias 25 e 26 de Outubro às 21h30m e é de entrda alivre mas sujeito ao limite da sala. Mais sobre o espectáculos aqui.

4 - Recital de Poesia homenagem a Florbela Espanca no dia 7 de Dezembro no Palácio de Galveias. Save the date. Mais informações aqui.

5 - T-shirt com Camões ou Fernando Pessoa - Think Out Portugal. Portugal está na moda e os seus poetas também. Esta colecção é linda e deve ser usada com orgulho. T-shirts de adulto desde 19,50 (3 por 50€).

6- Em voz alta - Os nossos poetas em Cascais. A Fundação Dom Luís I junta-se, pelo segundo ano consecutivo, aos Artistas Unidos e à Câmara Municipal de Cascais para celebrar a obra de grandes poetas nacionais na Casa Sommer para dizer “Em Voz Alta” a poesia de autores como Camões, Sophia de Melo Breyner, Natália Correia, Mário Cesariny ou Carlos de Oliveira. A entrada é gratuita nas sessões que decorrem mensalmente, entre janeiro e dezembro de 2019. Mais informações aqui.  

7 - Carteiro de Pablo Neruda e o Clube dos Poetas Mortos - Ver ou rever estes filmes no videoclube e mostrá-los aos nossos filhos. Clássicos intemporais. 

8 - Clube dos Poetas Vivos - no Àtrio do Tetaro Nacional D. Maria poetas, editores, actores e leitores encontram-se para ler, ouvir e falar de poesia. A entrada é livre e sujeita à lotação da sala. Começa às 19h tem a duração de 70', e o próximo encontro é no dia 5 de Novembro. Mais informações aqui.

9 - Casa / Museu Fernando Pessoa - Visitar a casa Fernando Pessoa (temporariamente em obras) e fazer um dos seus percursos da Baixa ao Chiado: duração 90 m, 4€/pessoa, inscrições visitas@casafernandopessoa.pt., mais informações aqui

10 - Ler poesia e descobrir novos autores - «Entre o Sono e o Sonho» é uma Antologia de poesia contemporânea da Chiado Editora, que vai no seu XI vol e na qual participo. Volumes anteriores à venda também na aqui; ou aqui. Aproveito para vos recomendar o meu livro «Trinta dias até à loucura», uma história de amor e coragem, disponível em livro ou e-book.


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15.5.19

Amor Livre



Participei em mais uma colectânea de poesia da Chiado Editora. Desta vez o mote foi a «Liberdade» e a ideia era reunir poemas sob esta égide. Escrevi um poema intitulado «Amor Livre», constituído por dois sonetos e cuja formatação por questões editoriais não pode ficar devidamente espaçada. No entanto a forma não comprometeu o conteúdo e hoje partilho-o por aqui. 

Desde que os lançamentos passaram a ser feitos no Pestana Palace que passei a puder levá-los comigo. No Casino a entrada de menores não é permitida. Mesmo que por enquanto esta ideia da poesia ainda não lhes diga muito espero que fique o bichinho. Crescem a ouvi-la e a senti-la. Crescem em contacto com livros, a ouvir e a gostar de histórias. Um pouco como aqui

Esta foi a primeira vez que leram um poema meu num lançamento e isso deixou-me muito orgulhosa. É curioso como ouvirmos as nossas palavras na boca de outra pessoa pode ser simultaneamente sinónimo de estranheza e vaidade. Na verdade não foi assim que as ouvi quando as escrevi, mas um poema, ou uma história, são sempre devidamente apropriados por quem os lê, ouve ou sente. As palavras ganham vida para além do papel no coração de quem as toma.

Espero que gostem deste «Amor Livre» e o tomem como vosso. Se o citarem agradeço apenas os créditos.



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22.10.15

Andorinha


Vem lá longe outra andorinha
Cai do céu como uma estrela
Vem voando levezinha
Ainda mal consigo vê-la

Vem lá longe novamente
E eu nem lembro como era
Esta viagem é diferente
Chegará pela Primavera

É um ponto neste céu
Ainda o Verão não terminou
Andorinha amor meu
A viagem começou

Vem com calma, devagar,
Abre as asas contra o vento
Não tenhas pressa em chegar
Aproveita este momento

Faz-te forte, abre o peito
Inspira o céu pelo caminho
Sabe que de qualquer jeito
Espera-te sempre este ninho

E quando já for a hora
Não te atrases por favor
Que a viagem já demora
E eu quero ver-te meu amor!


07-09-2015

24.3.15

Tu és


 
Não faço ideia como foi o lançamento da antologia. Chegámos cedo mas não havia lugares no auditório. Comprámos o livro e viemos ter com os amigos a uma esplanada ali perto. Por um lado ainda bem, é bom ver tanta afluência a um evento de poesia, por outro penso que a organização deveria ter previsto que o tamanho da sala era claramente insuficiente para que os autores não ficassem impossibilitados de assistir. No Pavilhão Atlântico acontecia o Disney on Ice, foi muito difícil estacionar, mesmo no parque. Por todo o lado se viam vendedores de orelhas de Minnie, balões e cachecóis com personagens Disney. Trouxe um balão do Spider Man que prendi a um marcador na página do teu poema e deixei no teu quarto à espera que chegasses do pai. Uma surpresa, um miminho.

 
Ontem pediste-me para o ler várias vezes, não percebes o que digo mas gostas de ouvir. Deve ser do ar derretido que eu faço ao lê-lo. Gostas de ser «a prova» e «a eternidade». Também tu me fazes as declarações de amor mais bonitas. Ontem dizias-me que me amas até ao espaço e mais além, até ao buraco negro e através dele até outra dimensão. Que me amas em muitas dimensões. É impossível não me render a ti. Que sorte a minha ter um filho beijoqueiro e meiguinho. Que sorte a minha por me retribuíres assim de forma incondicional.
 

25.3.14

Poesia



Segundo livro. Orgulho. Pessoas amigas do coração e um selfie tipo óscares. Uma noite estrelada em pleno dia. Os meus pais, o meu amor maior. Uma tarde que se prolongou numa noite que vai ficar para sempre. A certeza que os meus amigos estão sempre presentes. Coincidências.

26.7.12

Uma noite assim


Fui ver «Uma noite em casa de Amália» com o Diário do Distrito, e adorei. Não dei pelo tempo passar e ri e comovi-me muitas vezes. É bom ver representações assim, fiéis e que nos teletransportam. Parecia que eu também estava ali, numa noite em casa dela, a falar com aquelas pessoas fascinantes e a declamar poesia. Não vivi esta época atribulada do nosso país, em pleno Marcelismo, anos antes do 25 de Abril na primeira pessoa, mas cresci a ouvir falar de polícia política, liberdade e li muitos livros proibidos e todos aqueles poemas do Ary que escaparam à censura, aqui tão bem interpretado por Ricardo Castro. Nesta noite em que gravavam um LP, estiveram também em casa de Amália Rodrigues (Vanessa), Vinicius De Moraes (Marcos De Góis), Natália Correia (Paula Fonseca), David Mourão Ferreira (Nuno Guerreiro), Alain Oulman (Hugo Rendas), Maluda (Cláudia Soares) um técnico de som da Valentim de Carvalho interpretado por Pedro Martinho, e Casimira, a empregada, secretária e confidente de Amália (Rosa Areia).

As tertúlias em casa de Amália são lendárias, com figuras proeminentes das artes e das letras, intérpretes, escritores e outros amantes da liberdade de expressão. Que vontade de visitar ou ter uma casa assim, cheia de pessoas interessantes, com ideias próprias e com pouco medo.
 
Fiquei apaixonada pela Natália Correia e pela fabulosa interpretação de Paula Fonseca que tão bem declamou a «Defesa do Poeta»:
 

"Senhores jurados sou um poeta
um multipétalo uivo um defeito
e ando com uma camisa de vento
ao contrário do esqueleto.
Sou um vestíbulo do impossível um lápis
de armazenado espanto e por fim
com a paciência dos versos
espero viver dentro de mim.

Sou em código o azul de todos
(curtido couro de cicatrizes)
uma avaria cantante
na maquineta dos felizes.
Senhores banqueiros sois a cidade
o vosso enfarte serei
não há cidade sem o parque
do sono que vos roubei.

Senhores professores que pusestes
a prémio minha rara edição
de raptar-me em crianças que salvo
do incêndio da vossa lição.

Senhores tiranos que do baralho
de em pó volverdes sois os reis,
sou um poeta, jogo-me aos dados
ganho as paisagens que não vereis.

Senhores heróis até aos dentes
puro exercício de ninguém,
minha cobardia é esperar-vos
umas estrofes mais além.

Senhores três quatro cinco e sete
que medo vos pôs por ordem?
que pavor fechou o leque
da vossa diferença enquanto homem?

Senhores juízes que não molhais
a pena na tinta da natureza,
não apedrejeis meu pássaro
sem que ele cante minha defesa.

Sou um instantâneo das coisas
apanhadas em delito de perdão
a raiz quadrada da flor
que espalmais em apertos de mão.
Sou uma impudência a mesa posta
de um verso onde o possa escrever
Ó subalimentados do sonho!
a poesia é para comer.

Lembrar a maneira como diz estes versos arrepia-me, as palavras têm efectivamente um poder infinito.

14.5.12

Dias Maiores


Ao pé de casa há hortas e relva para jogar à bola mesmo antes da hora do jantar. Está calor e os dias são maiores há que aproveitar. Ali, há pinheiros com pinhas e pinhões, e figueiras com figos suculentos, por agora verdes. Na horta há famílias e há meninos para brincar e há uma miúda gira com chapéu de palha que gosta de escalar, correr e rebolar na relva. Ali, há bancos de jardim e mesas de piquenique. Dali vimos sempre cansados, mas sempre com um sorriso nos lábios, porque as coisas boas da vida são assim, simples.

Hoje eu sou a Primavera
Sinto-me a florir por dentro
Hoje tenho o sol à espera
Hoje é meu, este momento

Hoje eu só vejo flores
Hoje não sinto espinhos
Hoje não morro de amores
Ouço brisa e passarinhos

Hoje há cores para pintar
Hoje há fonte e inspiração
Hoje vou recomeçar
Vou trautear uma canção

Hoje não corro, vou caminhar
E toco na ponta dos pés
Hoje não vou continuar
A levantar os meus porquês…

Amanhã já nem me importa
O que vai acontecer
Porque hoje eu fecho a porta
Hoje eu só quero viver!