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14.5.21

Em Abril, águas mil.


Abril foi um mês tão grande para mim. Nele coube tudo. 

Em Abril, caminhei de madrugada pelo paredão fugindo aos pingos da chuva. O coelho da Páscoa visitou-nos. A Constança fez 5 anos. Comprei flores, bolos e ovos de pata no mercado, mas também roupa para os miúdos que não param de crescer.

Em Abril, provei Pitaya e adorei. Matei saudades dos gelados Santini. A Constança fez um auto-retrato para um passatempo da Maped e ganhou o primeiro prémio e imenso material para dar largas à imaginação. 

Em Abril, jantei com uma amiga no «restaurante improvisado» do meu anexo. A Constança furou as orelhas, o Afonso começou a calçar o 43. Comecei a preparar o batismo dele e a primeira comunhão. 

Começaram as rotinas de médicos. Óculos, dentes, vacinas, exames anuais. Em Abril enchi a casa de novas plantas e a mesa do jardim de comidas boas. Comemos sardinhas assadas no churrasco pela primeira vez este ano. 

Em Abril, não ouvi o disco «Somos Livres» mas limpei o pó aos livros proibidos do meu avô Joaquim. Era tipógrafo e fez uma coleção de livros fantástica. O Afonso levou alguns para a aula de HGP para mostrar na aula Museu que andam a fazer. Consegui arranjar um lugar bonito para eles cá em casa. 

Em Abril estragou-se a torradeira e o estore do quarto dos miúdos. Mas também chegou a torradeira nova, num alinhar de acontecimentos a parecer destino. A minha vizinha Sirley passou por aqui para me oferecer uns «casadinhos». Um gesto tão lindo. Bebemos um café no jardim e retribui com umas flores do jardim (Espreitem a página dela! Tem coisas deliciosas).

Abril terminou em águas mil. Coração dorido e recolhimento. Às vezes é assim a vida. Resgatei forças que pensava não ter e caminhei em frente. Porque é para aí o caminho. Tenho ao meu lado o homem mais fantástico do mundo, e eu sei que mesmo quando tudo o resto me falha, ele não. Priorizei como sempre os meus filhos e este amor infinito que tudo repara. 

E por aí? Como foi o vosso Abril?

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29.3.21

Mercado

 


Ir ao mercado ao Sábado de manhã tornou-se um daqueles hábitos bons. Parece que todas as semanas encontro alguma novidade para dar cor e sabor aos nossos dias. 

São paragens obrigatórias para mim, as bancas de flores e bolbos, a dos chás e ervas aromáticas. Depois, seguimos para a dos bolos ao peso e escolhemos um sortido para o fim-de-semana. Passamos na dos passarinhos e na das galinhas e coelhinhos para a Constança ver (e a mãe também 😜). Terminamos na do pão com chouriço acabadinho de fazer. Frutas e legumes agora evito, até porque temos o cabaz da @fruta_feia.

Depois, há aquelas bancas do só quando é preciso. Como a do senhor dos alhos que vende três sacos pelo preço de dois e que me ensinou o excelente truque de os guardar no frigorífico (não apodrecem, não se estragam e duram meses). Ou o da carrinha do leitão assado que tem produção própria. Ou ainda a dos frutos secos ou a dos queijos.

Esta semana, trouxe ovos de pata para experimentar. São maiores, nomeadamente a gema, mais consistentes e muito saborosos quando estrelados. 

No mercado de Tires à desinfecção à entrada, uso obrigatório de máscara e polícias a controlar a situação. As bancas de roupa, livros e outras utilidades não estão e por isso as restantes foram espalhadas pelo recinto evitando aglomerações. Há muito espaço e todos cumprem as regras. Sinto-me sempre segura. 

E por aí, há fãs de mercado ou preferem ir ao super?


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