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10.11.22

* 𝙲𝚘𝚖𝚎𝚛, 𝚘𝚛𝚊𝚛, 𝚊𝚖𝚊𝚛 *


* 𝙲𝚘𝚖𝚎𝚛, 𝚘𝚛𝚊𝚛, 𝚊𝚖𝚊𝚛 *

“A pior distância é a da palavra, quando ecoa vazia de paixão, não aquela que se ultrapassa, pelo caminho da viagem ou da razão.

A pior distância é a que mata e é tão mais difícil de entender, porque um mapa quero crer, é só um mapa, já o amor não se pode resolver.”

𝑰𝒏 “Trinta dias até à loucura”, Vanessa Casais

Quando viajo, levo comigo o desejo de beber de outras culturas. Gosto de provar pratos, bebidas, ouvir música, aprender um pouco da língua e dos costumes. Antigamente trazia sempre quadros e CD’s, agora trago temperos e comidas.

Levei para a Provença uma série de pratos que gostaria de experimentar. Rendi-me ao Aïoli, um género de maionese sem mostarda que podem ver na 2@ foto.

Já ando a sonhar com novos paladares. Também são como eu? Levam na bagagem uma bucket list gastronómica?

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3.11.22

* 𝙻𝚊 𝙱𝚊𝚜𝚒𝚕𝚒𝚚𝚞𝚎 𝚍𝚎 𝚂𝚊𝚒𝚗𝚝-𝙼𝚊𝚡𝚒𝚖𝚒𝚗-𝚕𝚊-𝚂𝚊𝚒𝚗𝚝𝚎-𝙱𝚊𝚞𝚖𝚎 *

 * 𝙻𝚊 𝙱𝚊𝚜𝚒𝚕𝚒𝚚𝚞𝚎 𝚍𝚎 𝚂𝚊𝚒𝚗𝚝-𝙼𝚊𝚡𝚒𝚖𝚒𝚗-𝚕𝚊-𝚂𝚊𝚒𝚗𝚝𝚎-𝙱𝚊𝚞𝚖𝚎 *


- Mãe, quando a professora me perguntar o que fiz em França, vou responder que visitei muitas igrejas.

Em todas elas acendemos velas à tia Cristina. Em todas rezámos para nos sentirmos mais perto e apaziguarmos a saudade. Em certas alturas, sinto que viajou connosco. Nas músicas que ouvimos, logo no primeiro dia, que ela cantava.

Mas aqui, neste santuário especial, onde residem as ossadas de Maria Madalena, ecoou resposta.

Havia um casamento a acontecer, esperámos que os noivos passassem.

Assim que entrámos para a imponente nave central, começou a tocar o majestoso órgão de tubos da basílica. Fomos assim recebidos.

Quando descemos para visitar o túmulo, percebemos, independentemente de sermos crentes, que há qualquer coisa que nos liga. A Humanidade tem um fio condutor. A Bíblia não é apenas um livro cheio de histórias e personagens. É feita de gente de carne e osso como nós. E a vida é apenas uma passagem.

Depois de escolher a santa, a vela, rezarmos e trazermos medalhas para as nossas mães, saímos.

E ali, onde os noivos tinham passado, levantou-se um mini tornado de folhas e corações de papel a envolver num abraço uma Constança, que dançava feliz (vejam o vídeo no Insta aqui). Parecia um postal.

Se visitarem a Provença, passem por lá, despertos e atentos e deixem que a magia ressoe nos vossos corações. ❤️

A felicidade está nas pequenas coisas.

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27.10.22

𝙻’𝙸𝚜𝚕𝚎-𝚜𝚞𝚛-𝚕𝚊-𝚂𝚘𝚛𝚐𝚞𝚎 - 𝙰 𝚅𝚎𝚗𝚎𝚣𝚊 𝚍𝚊 𝙿𝚛𝚘𝚟𝚎𝚗𝚌̧𝚊

 * 𝙻’𝙸𝚜𝚕𝚎-𝚜𝚞𝚛-𝚕𝚊-𝚂𝚘𝚛𝚐𝚞𝚎 - 𝙰 𝚅𝚎𝚗𝚎𝚣𝚊 𝚍𝚊 𝙿𝚛𝚘𝚟𝚎𝚗𝚌̧𝚊 *


Com os seus belíssimos canais, L’Isle-sur-la-Sorgue foi justamente baptizada de Veneza da Provença.

Os melhores dias para visitar esta bonita cidade são à Quinta e ao Domingo de manhã, dias em que decorre o mercado.

No centro, e paralelamente aos canais, as ruas enchem-se de vendedores e artesãos. Há uns anos atrás, vestiam-se com trajes tradicionais e vendiam as suas mercadorias em barcaças na água.

No entanto, é sobretudo pelas antiguidades que a localidade é conhecida. Foi maravilhoso ver aquele quartier (bairro) central cheio de coisas bonitas, bem estimadas e a preços de sonho. Para quem aprecia estas coisas como eu, a visita é obrigatória. Se tivesse levado mala de porão, tinha perdido a cabeça. Assim, limitei-me a uma pinça de gelo em prata por 5€ e livro da Martine para a Constança por 2€.

O pai ganhou umas espadrilles (alpercatas) azuis, que no Domingo passado foi dia do pai em França. Queríamos de riscas, bem francesas, mas não havia no número dele.

Também costumam visitar mercados quando viajam? É das coisas que mais gosto!

PS -Tentei encontrar um leque antigo como a Maria do meu livro, mas não tive sorte. Já chapéus, colares e lenços não faltavam.

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24.10.22

Vins de Provence

 * 𝒱𝒾𝓃𝓈 𝒹ℯ 𝒫𝓇ℴ𝓋ℯ𝓃𝒸ℯ *


Fiz trabalho de pesquisa. Tinha pelo menos cinco Domaines medalhados para visitar, mas estavam todos fechados ao Sábado de manhã. Impensável por aqui, não é?

Porém, há coincidências tão felizes. Íamos no regresso de Saint-Tropez atentos às tabuletas e vimos uma a dizer UP. O portão imponente com um género de Johnny Depp à entrada, com calça de pirata desprevenida, kimono, cabelo comprido e chapéu de cowboy. Orientava as pessoas para a festa privada.

A estrada do lugar ladeado de ciprestes e as vinhas a perder de vista. Ao fundo um hotel de charme, a loja e a adega. Já podíamos ouvir a música ao vivo ao longe.

Não faziam visitas, mas convidaram-nos a entrar para a festa. A segunda privada a que fomos.

Fiquei encantada com este rosé, dos poucos que não me fizeram doer a cabeça. Sou sincera, prefiro os nossos. Porém, o Ultimate Provence é um vinho muito agradável, frutado, com as castas Syrah, Grenache noir, Cinsault e Rolle. Harmoniza bem com peixes e marisco, mas também com carnes brancas. Tem o bónus da garrafa parecer um frasco de perfume.

Jamais hei-de esquecer a festa. Os aniversariantes do mês de Junho, de várias idades, a dançar descalços. As garrafas de 2 litros, o DJ, as tábuas de bolos miniaturas com mini foguetes. Os franceses sabem festejar.

Também não irei esquecer o @ultimate_provence. Porque há vinhos assim, especiais e encontrados por acaso.

Já conheciam o UP? Gostam de vinho rosé? Preferem planear tudo ou serem surpreendidos pelo imprevisto?


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