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10.2.22

Janeiro


Em Janeiro

Comecei o mês em teletrabalho com eles em casa. A Constança foi tomar a primeira dose da vacina e recebeu um jogo das Câmara de Cascais para plantar, feijão verde, salsa e rabanetes. Os rabanetes pegaram. Fomos à antestreia de «Cães do Ártico" no Cinema da Villa em Cascais. No jardim despontaram as flores de Inverno e as laranjeiras carregadas deram origem a muitas receitas. Comprei Panetone da Loison, fiz tarte de maçã e granola caseira. O Afonso experimentou lentes de contacto pela primeira vez. Andamos em teste.

Mandei fazer capas para almofadas e remendar o saco do guarda-sol à costureira, porque já ando a sonhar com a praia. Mandei alargar ténis novos dele ao sapateiro. Comprei coisas nos saldos para eles e algumas para o jardim. Também comprei guardanapos de papel, apesar de preferir usar os de tecido no dia-a-dia, utilizo os de papel nas festas e nos piqueniques. 

A família próxima e os amigos apanharam Covid e sentimos o círculo a apertar. Primeiro testei eu positivo (segunda vez que tenho e com a vacina), fiquei isolada no quarto quase uma semana. Li três livros. O Carlos apanhou depois de mim e no final foi a Constança. O Afonso não apanhou. Desta vez tive mais sintomas. Febre, dores no corpo, dores fortíssimas de cabeça. Assim que acalmaram li de assentada três livros «A Casa à Beira da Noite» de Catherine Banner; «A fábrica de bonecas» de Elizabeth Macneal e «O Caçador de Elefantes Invisíveis» de Mia Couto. Adorei este último.

Quando ficámos bons retomei a passadeira. Sentia mais cansaço nos primeiros dias. Agora sinto-me bem. Fui jantar a um restaurante mexicano com uma amiga para comemorar. Foi tão bom!

Por fim deixo-vos duas recentes descobertas. O vinho branco «Descobre» Douro DOC de 2019 com as castas Moscatel Galego Branco, Rabigato e Viosinho. Excelente relação preço/qualidade. Está à venda no Lidl. É um vinho com maturidade, que combina o doce do Moscatel com a acidez da casta duriense rabigato e a estrutura e o corpo do Viosinho. Ficamos a saber pouco do vinho pela embalagem, para além do grau que é 12,5% alc. O belíssimo rótulo amarelo torrado é dedicado ao Perdigueiro Português, parecendo sugerir uma boa harmonização com pratos de caça. 

Depois, Valter Hugo Mãe. Obrigada Beladina e Carlos por nos terem acicatado a curiosidade com "A Máquina de Fazer Espanhóis" no encontro de leitura. Esta edição especial ilustrada, foi a prenda das meninas para o pai neste natal. Em nossa casa, já mora também "O Filho de Mil Homens". Leituras prazerosas e obrigatórias para este ano.

Como correu o vosso Janeiro?

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10.3.21

Fevereiro em revista

Gosto deste registo mensal dos nossos dias. Sinais dos tempos. Caseiros e familiares. Percebe-se que nos centramos de novo na família, na casa e sobretudo em torno da mesa. Nunca tinha tirado tantas fotos das nossas mesas como desde que estamos de quarentena. Contrabalançam-se os excessos com passadeira. 

Parece que viajámos no tempo, aos tempos em que havia tempo e que a vida se centrava na família. A grande diferença é que não há um slowliving, mesmo em casa. Há teletrabalho, aulas dos miúdos e milhentas tarefas domésticas. Também já não há uma aldeia para criar uma criança. Há apenas a mãe e o pai. 

O jardim voltou a ser um escape com a aproximação da Primavera. Passamos mais tempo lá fora, plantamos sementes, mudamos os vasos, regamos. Guardamos os bolbos para o ano que vem.

Aproveitam-se os últimos saldos, altura das grandes pechinchas. Terminam-se os projetos da lavandaria do anexo. Um sonho adiado que começa a avançar. 

A Constança pinta todos os dias. Pinta cada vez melhor. Tentamos entretê-la com tarefas do dia, mas acusa saturação. Repito mil vezes por dia «Amor e paciência», como um mantra. Recordo o essencial «estamos bem» e de novo as peças voltam ao lugar. O amor cura tudo, dá-nos baterias para nos tolerarmos, perdoarmos, ajudarmos. E amor temos muito. 

Fevereiro foi também isso, o mês dos namorados. Festejámos de maneira simples mas com uns brigadeiros especiais da @casadobrigadeirolisboa

Em Fevereiro ganhámos a ajuda diária do Dudu a aspirar a casa. Apetecem-me as limpezas de Primavera. Lavar almofadas, bater tapetes, arrumar a casa. Também ganhámos um novo membro da família. O Chico II é o canário que enche a nossa casa de canções e de alegria. Quem recorda o Chico I, aqui? Como foi o vosso Fevereiro?


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