





































Gosto deste registo mensal dos nossos dias. Sinais dos tempos. Caseiros e familiares. Percebe-se que nos centramos de novo na família, na casa e sobretudo em torno da mesa. Nunca tinha tirado tantas fotos das nossas mesas como desde que estamos de quarentena. Contrabalançam-se os excessos com passadeira.
Parece que viajámos no tempo, aos tempos em que havia tempo e que a vida se centrava na família. A grande diferença é que não há um slowliving, mesmo em casa. Há teletrabalho, aulas dos miúdos e milhentas tarefas domésticas. Também já não há uma aldeia para criar uma criança. Há apenas a mãe e o pai.
O jardim voltou a ser um escape com a aproximação da Primavera. Passamos mais tempo lá fora, plantamos sementes, mudamos os vasos, regamos. Guardamos os bolbos para o ano que vem.
Aproveitam-se os últimos saldos, altura das grandes pechinchas. Terminam-se os projetos da lavandaria do anexo. Um sonho adiado que começa a avançar.
A Constança pinta todos os dias. Pinta cada vez melhor. Tentamos entretê-la com tarefas do dia, mas acusa saturação. Repito mil vezes por dia «Amor e paciência», como um mantra. Recordo o essencial «estamos bem» e de novo as peças voltam ao lugar. O amor cura tudo, dá-nos baterias para nos tolerarmos, perdoarmos, ajudarmos. E amor temos muito.
Fevereiro foi também isso, o mês dos namorados. Festejámos de maneira simples mas com uns brigadeiros especiais da
@casadobrigadeirolisboa.
Em Fevereiro ganhámos a ajuda diária do Dudu a aspirar a casa. Apetecem-me as limpezas de Primavera. Lavar almofadas, bater tapetes, arrumar a casa. Também ganhámos um novo membro da família. O Chico II é o canário que enche a nossa casa de canções e de alegria. Quem recorda o Chico I,
aqui? Como foi o vosso Fevereiro?
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