1.1.19

Bons negócios neste Natal


Este ano fiz apenas uma compra na Black Friday, duas camisolas match mãe e filha da Funky Project, que andava a namorar. Esperei propositadamente por esse dia e compensou. No entanto há muitas promoções falsas, vi algumas nas televisões, mas penso que quase todos os consumidores estiveram mais atentos este ano. A campanha de alerta feita pela Deco bem como a ferramenta «comparar preços» que disponibilizaram ajudou a verificar quais os produtos que tiveram aumento por exemplo uma semana antes da Black Friday. 

Custa-me sempre um bocadinho este espírito consumista que se vive e o comprar por comprar. Gosto de oferecer presentes com significado mas nós somos muitos e é muito difícil fazer uma gestão equilibrada entre aquilo que gostávamos de oferecer e o que podemos. Descobrir bons negócios é cada vez mais imperativo. Nos mercados de segunda mão não encontramos apenas artigos de segunda mão, infelizmente encontra-se cada vez mais liquidações de produtos de lojas a fechar. Num destes fins-de-semana enquanto procurávamos BD (também para oferecer) encontrámos um senhor a vender jogos da Concentra embalados a um terço do preço. Numa outra banda comprei artigos de festa, a fada dos dentes e uma mala Maileg completamente novos, tudo a metade do preço da loja. Tive vontade de comprar a banda inteira de coisas tão giras que tinha. A loja que o Afonso mais gosta na Parede, GadgetBrigade cheia de Pop Figures e artigos geek também está em liquidação. *

Também é cada vez mais frequente encontrarmos artigos em promoção nas próprias lojas. A Zara Home tem artigos de Verão com 50% desconto, incluindo molduras giras. 

Porém gosto cada vez mais de fazer compras online. Adoro encontrar coisas giras no Aliexpress mas são compras que demoram a chegar e nas quais temos de pensar com antecedência. Também gosto de comprar nas próprias marcas online e evitar as filas das lojas e o melhor de tudo é que muitas marcas têm secções de saldos e outlet online. Tenho comprado muitas coisas na Lanidor kids, no Outlet e nos últimos números por exemplo a um preço super simpático. A loja Imaginarium também tem sempre uma secção de outlet que vale a pena espreitar. 

Outras das coisas que gosto de fazer para economizar nesta altura é reciclar, reutilizar e quando não dá vender. Comprámos uma árvore de Natal nova este ano, a nossa já tinha uns aninhos, está em excelente estado, é gira toda preta mas queríamos variar. Encontrámos uma no Continente e coloquei a anterior à venda no OLX e no Market Place do facebook. Mas quando é possível prefiro dar uma nova vida aos objectos. Os nossos enfeites do escritório, estavam feios, perderam o dourado com os anos e por isso este ano meti mãos à obra. Pintei-os com um spray do chinês no jardim e ficaram como novos! O mesmo se aplica a bolas e outros enfeites, às vezes é tão fácil mudar sem gastar muito dinheiro. 

Por fim gostava de deixar uma compra igualmente inteligente, importante e solidária. Ajudar quem precisa é sempre um excelente negócio porque estamos a contribuir para uma sociedade mais justa e com menos diferenças. Este ano um dos inquéritos Youzz era para recomendar uma iniciativa. Não fui seleccionada mas publico na mesma uma foto nossa porque o Banco Alimentar contra a Fome é uma iniciativa que apoio a 100% desde que era miúda. Fui voluntária alguns anos com um amigo da escola, o Bruno Capela, numa altura em que as pessoas nem conheciam o Banco Alimentar e tínhamos de explicar em poucos segundos a iniciativa. 

Também fizeram compras sensatas este Natal? Entraram no espírito de Natal mas fugiram do espírito consumista?

* A feira da bagageira de Carcavelos é no primeiro e terceiro Domingos do mês. Espreite aqui outras feiras da linha.

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31.12.18

Ainda do Natal


A poucos dias do Natal fui ao lançamento do livro «Natal em Palavras» uma colectânea de contos de Natal, da Chiado Editora, em que participei. Foi no Hotel Pestana Palace e pela primeira vez tive o Afonso comigo num lançamento, aliás os dois. Sabe bem partilhar estes momentos com eles, e calhou bem porque convidaram um coro infantil para cantar músicas de Natal e eles adoraram essa parte. 

O que ela já não acha tanta graça é mesmo ao Pai-Natal, foge dele a sete pés. Mesmo tendo vindo pelo segundo ano consecutivo a nossa casa, não há modo de conquistar esta miúda. Ela até escreve a carta, até fala imenso dele mas depois vence o medo. 

Por falar em cartas recebemos por email a resposta da Imaginarium e por correio a resposta do Pai-Natal dos CTT. Pelo correio também chegou a revista «Dá a mão à floresta», uma revista pertencente à Navigator. Para receberem esta revista mensal gratuita, que traz jogos, imagens para colorir, e no Natal até trazia enfeites para a árvore, basta (um adulto) enviar um email para ola@daamaoafloresta.pt a autorizar.

O que não é para adultos é a «cerveja» a fingir do Harry Potter que encontrei à venda na Flavers. A imitar a do filme, sabe mais a um refrigerante de baunilha do que propriamente a cerveja e é mesmo para crianças. De lá trouxe também aqueles feijões com saberes esquisitos. A loja tem outros artigos do filme e vende online também. 

Este foi sem dúvida o Natal do Harry Potter cá em casa. Para além dos artigos da Flavers, o Afonso ganhou a colecção dos filmes (um óptimo investimento porque passo a vida a alugá-los); um livro; Legos do filme, uma manta e uma almofada e um porta chaves. 

30.12.18

Natal da escola


Este foi o último Natal dos dois juntos nesta escola. Para o ano o mano muda para o segundo ciclo e a Constança fica neste externato. É sempre tão bom ter fotos lindas dos dois juntos. É uma das melhores prendas que sei que posso dar aos avós e bisavó. Além disso eles sorriem muito mais quando estão os dois juntos do que em separado. A Constança até diz que está com cara zangada nas fotografias sozinha (esta miúda não existe!). 

Quanto à festa de natal propriamente dita achei um bocadinho mais fraquinha este ano. É sempre um orgulho imenso vê-los mas este ano não sei, faltavam diálogos e mais qualquer coisa. Foi mais curta, não tivemos direito a vídeo e ainda por cima este ano contribuímos para o guarda-roupa mas não senti o investimento já que o Afonso teve o tempo todo a segurar as calças na cintura, que estavam enormes, e a Constança foi apenas de body que até me arrepiou com este frio! 

Em relação ao resto, adorei ver a Constança de bailarina a fazer «pés de girafa» como ela diz, e o Afonso a tocar tambor. Quando deu o hino da escola os meus olhos encheram-se de lágrimas, por ser a última vez dele ali. Como é possível que tenha crescido tão rápido? Ainda ontem entrou lá (aqui fica o texto que escrevi depois da sua primeira festa de Natal) e era um bebé. Sei que não sou a única mãe a sentir isto mas bolas o tempo voa mesmo!


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27.12.18

Das tradições


Eu adoro tradições. Temos várias que iniciámos quando ficámos juntos e que, por nos fazerem felizes, fazem todo o sentido perpetuar. 

Gosto de fazer árvore ao som do vinil que comprámos juntos numa feira de velharias no nosso primeiro Natal juntos. O primeiro e mais perfeito, porque mesmo estando tudo do avesso nas nossas vidas eu estava pela primeira vez com o coração no lugar certo

Fazer o peru recheado para a ceia e a missa do galo, eram dois desejos antigos meus, que nunca tinha concretizado. Quando ficámos juntos tu disseste-me para fazermos o Natal como sempre sonhámos, e nele incluíste os meus desejos. Tínhamos pouco dinheiro nesse Natal mas recebemos, por responder a uns questionários, uns vales de um hipermercado e fizemos uma ceia de Natal digna de filme. Deixámos o peru a banhos com laranja de véspera, recheámos-lo a preceito e eu fiz uns papelotes para as pernas. 

Quanto à missa do galo, nunca conseguimos ficar até ao fim, os miúdos ficam com sono e pedem para voltar. No entanto vamos, a três, a quatro ou a seis, vamos sempre agradecer pelo ano, pela saúde e pela família linda que construímos. Gosto quando ocupamos todos uma fila e de ver como a comunidade se reúne e deixa o conforto das suas casas para se encontrar nesta outra. É um momento muito importante para mim. 

Quanto ao presépio, que só cresce, começou com a manjedoura do menino Jesus feita pelo meu bisavô e pelo menino Jesus que a minha mãe me ofereceu quando comprei a minha primeira casa, foi-se compondo com as inúmeras peças que encontrei no anexo devoluto desta casa e que limpei muito bem e coloquei a uso, e tem crescido com as peças que vamos comprando juntos, nas viagens que fazemos. 

A fotografia ao pé da árvore que começou com eles pequeninos, sorridentes e de pijama, tornou-se com os anos uma coisa muito mais arrojada. Os miúdos não têm tanta paciência, ficam impertinentes e mal a máquina dispara correm para o tripé destruindo logo o enquadramento que demorou meia hora a arranjar. Depois é o Afonso que quer o lugar da Marta, o Carlos que não sorri e está sempre com ar sério, a Constança que faz uma birra, e é logo um cinema para tirar uma simples foto. No entanto é daquelas coisas que adoro fazer porque consigo ver o quanto cresceram e o quanto crescemos enquanto família e esse passar dos anos só vem cimentar o que temos. 

O que mudou este ano? Pouca coisa. Este ano tivemos uma árvore nova que fizemos ao som do itunes, mas tirámos a tradicional foto em família, fizemos na mesma o presépio que só cresce e juntámos desenhos aos bombons das professoras. Não tivemos as meninas na véspera por isso fizemos apenas meio peru e não fomos à missa porque a Constança estava doente.

No dia 25 fomos comer o tradicional cozido a casa dos meus pais (embora eu não aprecie muito) e à noite abrimos de novo as prendas com elas.

E por aí seguem a preceito as tradições?

Outros Natais: 2017; 2016; 2015; 2014; 2013; 2012

21.12.18

Natal cá em casa


Este Natal voltei a entusiasmar-me pelas decorações de Natal. Costumamos adicionar um a dois enfeites à colecção, fazemos árvore e presépio e colocamos uma coroa na porta e um centro na mesa feito por mim. Tempos houve em que a coroa também era feita por mim, com ramos do jardim. 

O presépio tem para mim um valor sentimental maior, pelo que representa mas também pela história que temos contruído com ele. É quase como se contasse a história da minha vida por trechos. A cabana feita pelo meu bisavô Joaquim, que não cheguei a conhecer. O menino Jesus que a minha mãe me ofereceu quando comprei a minha primeira casa. E era isto. Não tinha mais nada. Entretanto comprei esta casa e no anexo devoluto estavam abandonadas inúmeras figuras de presépio. Limpei-as muito bem e dei-lhes uma nova oportunidade. Entretanto separei-me e quando fiquei com o Carlos criámos este ritual de ir comprando uma peça aqui, outra ali. Quando vemos em feiras de antiguidades em bom estado trazemos, do Porto trouxemos figuras novas, do Alentejo, do Algarve e até de Marrocos trouxemos. Qualquer dia as figuras não cabem no móvel da entrada. Acho que os meus filhos herdaram o meu gosto por ele. Quando conto isto lembro-me sempre da história encantadora do historiador José Hermano Saraiva que ofereceu a primeira peça à sua esposa, então namorada, aos 20 anos, e foi aumentando a colecção ao longo da sua vida. 

Este ano, talvez motivada por ela que delira com tudo isto, os outros enfeites voltaram a fazer sentido. Encontrei umas placas na Tiger por 1€ que dão cor à nossa entrada e coloquei uns pinheiros do E. Leclerc no nosso aparador. Se eu fosse o Pai-Natal parava aqui de certeza!

E vocês, também decoram a casa toda ou o advento resume-se à árvore e já é muito?

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14.12.18

Carta ao Pai Natal



Quando o Afonso era criança eu escrevia sempre a carta ao pai Natal com ele. Escrevíamos ao Pai Natal dos CTT, ao pai Natal francês e também para a Finlândia. Por vezes recebíamos a resposta no Verão e o pai-natal pedia desculpa por não ter escrito antes, por falta de tempo. Dizia que andava a banhos e a descansar. Era sempre uma alegria.* 

O modelo que eu usava era o da imagem acima, o mais tradicional da Internet. Ele pintava e eu escrevia. Este ano, fui tirá-lo do baú para a Constança. Adorou. Já não fomos a tempo de escrever para o francês, mas entregámos a carta nos CTT, e também na Imaginarium que este ano tem uma iniciativa para os membros do Club. Os meninos que entregarem a carta no saco que está disponível nas lojas terão uma resposta no Natal!

A Ludilabel, marca da qual sou orgulhosa embaixadora, tem disponível para download no blog uma carta giríssima para o pai natal, espreitem aqui. E o curioso é que começa por pedir uma auto-avaliação por parte das crianças que até são convidadas a descrever as principais marotices. Um óptimo exercício de auto-crítica! Não posso porém deixar porém de recomendar as etiquetas de Natal para colocar nos presentes, aqui, que são as mais giras da blogosfera. (Ao seguirem este link têm 10% de desconto na 1ª encomenda).

Nas minhas pesquisas online dei com estes modelos de carta para imprimir na Pumpkin. Encontrei também um artigo muito curioso do casal mistério sobre cartas que as crianças escreviam ao pai Natal no inicio do séc. XX. Podem ler mais sobre o assunto aqui.

* Outras moradas aqui.

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12.12.18

Nos últimos tempos


No final de Outubro a nossa empresa esteve presente no Quartel Aberto dos Bombeiros de S. Pedro de Sintra. Foram dias animados em que os bombeiros abriram as portas e nos mostraram o outro lado do quartel e do serviço de socorro mas sempre misturado com actividades divertidas para os mais pequenos. Este quartel relativamente recente tem imensas condições e dá gosto ver, das camaratas, ás salas de formação, ginásio, sala de descanso e outras mais operacionais. Tem inclusivamente a carcaça de um avião onde são ministradas formações e onde são filmadas as cenas das novelas. Há uma mangueira para escorregar do avião que fez as delicias dos miúdos, isso, o rappel e o trampolim. A Constança adorou a colecção de miniaturas de carros de bombeiros e assim que chegou ao avião, habituada que está, quis logo sentar-se e colocar o cinto :). Mas quem é que a convencia que não íamos a lado nenhum? Sigam-nos no facebook para este e outros eventos. 

Depois destes dias o Afonso magoou-se na aula de ginástica e teve de usar tala durante uma semana. Também eu me magooei a pegar nela a meio de Novembro. Uma ruptura muscular e duas hérnias, imensos exames, e médicos e um repouso forçado. No dia do pijama não os levei à escola mas fartei-me de lhes tirar fotos. Sem poder sair o fim-de-semana todo é dose entretê-la e por isso num dos fins-de-semana dedicámos-nos a fazer uma tarte e biscoitos. A Constança adora cozinhar. 

Tinha recebido bilhetes para o filme português «Carga», mas como não pude ir acabei por oferecer a amigas e alguns no Instagram a quem se mostrou interessado. Este filme aborda a questão do tráfico humano e é importante conhecer esta realidade.

Novembro não foi um mês fácil, mas foi um mês de causas e solidário. Foi um mês de reclusão e resguardo. Que Dezembro nos traga mais sorte e saúde!

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