Já esperava gostar de muita coisa mas confesso que não esperava gostar de tudo! Foi dos países que visitei até hoje onde comi melhor, melhor do que em Paris!
Começando do início, marcámos com antecedência (aconselhamos) mesa num restaurante cuja especialidade era Moules (mexilhões) que eles servem num tachinho cheio de molho e que pode ter vários temperos e variedades. Como adoramos a versão portuguesa (Moules & Gin) achámos que valia a pena ir a um bom restaurante. Le Chou de Bruxelles já ganhou vários prémios e tem mais de vinte variedades de Moules. No entanto um tachinho teria dado para os dois pois a dose é bastante generosa. É acompanhado da típica batata frita grossa. O ambiente do restaurante é giríssimo com imensas fotos de famosos e de Jacques Brel, bem como caricaturas do Tintin e miniaturas do Manneken Pis (o famoso menino que faz xixi). O restaurante dispõe de menu infantil. Achei imensa piada aos guardanapos com a bandeira e às gomas com o formato do menino na altura da conta.
Exceptuando este e o último dia, comemos muita street food em roulotes e barraquinhas que existem por toda a cidade. Imagem o seguinte cenário, andar a pé com o carrinho de bebé, sem guarda chuva, mais de 20 minutos, chuva miúda mas um ar tão gelado que não sentíamos a ponta dos dedos e nariz, e chegarmos a uma barraquinha que servia chocolate quente, vinho quente, batatas e almondegas, foi tão bom como encontrar um oásis no deserto. O vinho quente primeiro estranha-se mas depois entranha-se. Sabe bem com o frio e o sabor a especiarias remete para o Natal. O chocolate quente é maravilhoso sobretudo se for a acompanhar uma waffle acabadinha de fazer. Aliás em Bruxelas todos os doces são maravilhosos, passando pelos macarrons e acabando nos chocolates. As lojas de bombons e tabletes artesanais populam a cidade. Em todo o lado se pode comprar o fantástico chocolate belga e em alguns locais podemos pedir para fazer a gosto.
Comemos também uma variante de Chicons au gratin (Endívias gratinadas) no mercado de natal na Place Sainte-Catherine, servidos numa massa tipo creme estaladiço, eu comi de cogumelos selvagens e o Carlos de vários queijos. É maravilhoso, quente e reconfortante como a comida das nossas mães.
Em relação ao café é bom mas caríssimo, o preço médio de um café anda nos 3/4€. No entanto no supermercado o preço é semelhante ao nosso e descobri um descafeínado longo para a Dolce Gusto que não há cá e é fabuloso (infelizmente está no fim).
Em relação à cerveja e apesar de não ser a maior apreciadora gostei bastante. Experimentámos uma de Natal no Delirium, um bar enormíssimo que fica em frente à Jeanneke Pis (a menina que faz xixi) e que tem praticamente todas as cervejas do mundo.
No último dia, depois de passearmos pela Place du Jeu de Balle almoçámos por ali no restaurante In Den Blauwe Lemmen, despretensioso mas caseiro, com decoração e música vintage, económico e com um atendimento 5 estrelas. Foi lá que provámos a famosa Carbonnades Flamandes (carne refogada em cerveja belga) e que estava uma delícia.
Seguramente fomos muito felizes em Bruxelas em grande medida graças a esta variedade gastronómica fantástica. Só não engordámos nada porque andámos cerca de 7 kms por dia.
Trouxemos a mala cheia de waflles e chocolates! Espero que estejam a gostar de viajar connosco e curiosos pelos próximos posts!
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