O melhor das férias é
relembrar o essencial dos nossos dias. É estar com os que mais amamos, sem
stress e sem outra preocupação que não a de aproveitar o melhor possível este
tempo. É parar de correr, é dormir quando nos apetece, comer no ritmo certo, o biológico.
Estava(mos) mesmo a precisar. Os níveis de stress aumentaram antes das férias
com o trabalho e com as confusões que teimam em acontecer com o pai do Afonso.
Coragem e fé para continuar.
À excepção disso os dias
foram fantásticos, maiores, solarengos. As meninas estiveram connosco, fomos
quase sempre à praia ou à piscina, e até uma piscina insuflável fez as alegrias
deles (e nossas confesso) lá atrás no jardim. Comemos quase sempre lá fora, no
churrasco, peixe ou carne, salada e muita fruta. Fizemos gelados de ameixa,
panquecas, e granizados. Fomos ao Santini e a uma casa de hambúrgueres muito
engraçada em Cascais a imitar as antigas americanas, com bonecos em tamanho
real do Elvis, bancos de carro a servir de assentos, e uma jukebox. Pintámos o
muro, arranjámos algumas coisas, brincámos com eles, passeámos muito. Os óculos
de mergulho e as pranchas insufláveis que arranjei para os dois mais pequenos,
uns dias antes das férias, fizeram um enorme sucesso.
A meio das férias fomos
fazer uns exames de ortóptica com o Afonso. Está com excesso de graduação.
Bendita a hora em que decidi ter a uma segunda opinião. O miúdo tinha diversas
queixas, comichão nos olhos, dores de cabeça, e caía muito. No próximo fim-de-semana
vamos iniciar a dilatação para saber na Segunda a graduação certa.
Não vi emails, não escrevi
no blog. Não abri praticamente o facebook, só o Instagram que ligou ocasionalmente
ao mundo moderno. Até o telemóvel ficou em casa nos dias de praia.