26.6.14

25,25


Eu não sei falar por ti, mas eu estou rendida. A nós os cinco juntos, a nós os quatro, a nós os três e a nós os dois. Eu já não consigo imaginar o mundo sem vocês na nossa vida. Mudaste tudo de forma tão gradual, consistente e necessária. Tem sido fácil e porém tão difícil. Tenho uma cruz pesada e só consigo continuar a carrega-la da melhor forma graças a ti. Ponderado, razoável, sensível e inteligente, nunca inflamas as minhas dores, apaziguas, concilias, ajudas-me a encontrar um caminho melhor. Como é que eu posso retribuir a tua dádiva e o teu amor? O teu caminho tem muito menos pedras do que o meu. É pura, genuína e intensa, a felicidade  que sentimos quando só dependemos do nosso núcleo duro. Às vezes olho para ti, para a tua forma abnegada em relação às miúdas, o preterir de tudo em função do bem-estar delas. Sinto saudades disso. Um dia também eu hei-de conseguir ter o entendimento necessário com o pai dele, o entendimento que permita gerir todas as coisas complicadas de uma forma mais leve.

Diz que o Universo conspira a favor do que tem de ser. Que o futuro depende de nós mas às vezes também dos astros. Diz que os nossos signos são de almas gémeas. Diz que o que tem de ser tem muita força e que o amor move montanhas. Diz que somos dois grãos de areia no Universo, dois grãos que se encontraram.
 
E eu quero, com muita, muita força acreditar, mesmo naqueles dias mais difíceis, que isto é verdade. E que se demorei tanto tempo a encontrar-te foi porque estava destinado que assim fosse. As lições aprendem-se e as pessoas conhecem-se na devida altura.
 
Se somos feitos de pó de estrelas, então somos feitos daquela matéria das coisas infinitas.

*Parabéns a nós

2 comentários: