27.6.14

Sem legendas


 Há noites assim, perfeitas, porque o que podia correr bem correu mesmo muito bem, e há momentos assim que guardamos de perfeitos.
 
Portugal já estava a ganhar mas não era o suficiente e nós a caminho ao Chiado. Chegámos cedo, não estava muita gente. Encheu um bocadinho, mas nada de especial, podíamos estar perfeitamente. Os James iam tocar à FNAC as musicas do novo albúm. Que álbum! Estão cada vez melhores, as letras e ele Tim Booth, a presença, o carisma, a forma de falar connosco, de dançar para si mesmo sem querer (querendo) saber de nós. Ficámos à janela, entrava a brisa, e vimos tão bem aquele concerto como se fosse na nossa sala de jantar. Pequeno porém grande.
 
No final a sessão de autógrafos e fotos com todos os fãs, uns 30 que ficaram na fila para aqueles minutos tão especiais. Falaram connosco, o Carlos disse ao Tim que eu era a sua Señorita que esta música nos diz muito e ele achou um piadão.
 
O Paulo, uma amiga e o irmão vieram ter connosco. O mano foi embora e nós fomos os quatro jantar ao Bairro. Andámos imenso, comemos bem e baratinho, numa esplanada a fazer esquina ainda com resquícios dos santos populares. Uma noite linda em tão boa companhia. Depois fomos até à Avenida ao Hard Rock levantar o prémio dos Led Zepplin. Demos uma volta por ali a pé, sempre a cantar o refrão de Curse, curse:
 
 
 «Pour me more tequila
Raise the flames to fever
Some spirit draws me out
Praise the lord and kiss me on the mouth
 
Two shots more tequila
Raise the flames to fever
Some spirit draws me out
Praise the lord and kiss me on the mouth»

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