Descobrimos um café expresso fantástico com travo
a
caramelo,
nuns kits de degustação da Dolce Gusto. As minhas manhãs já não são iguais. A
cozinha fica perfumada e tudo parece melhor, mesmo aqueles dias que começam
cinzentos. Os novos registos têm
30%
desconto nas encomendas online até ao final do mês, é de aproveitar.
Agora às Terças somos cinco, e a alegria
(confusão) é redobrada durante a semana. São os horários diferenciados para
acordar e tomar banho, a confusão das mochilas e dos lanches, os
pequenos-almoços todos diferentes, o stress matinal para chegar a horas com
Chocapic entornado na farda ou alguém que se deixou dormir mais uns minutos.
Nestes dias em que saímos com tudo virado do avesso sabe bem chegar a casa e
ter tudo no sítio outra vez. Abençoada Rosa.
Ontem foi assim. E depois do jantar da véspera, e
do
almoço
de trabalho entre amigos, a refeição queria-se leve. É dia em que o Afonso vem
depois de jantar e em que há tempo para tudo, até para cozinhar calmamente.
Grelhei legumes, pimentos italianos e tomate, e ainda a carne, barrei o pão do
momento com Dijon e juntei folhas de aipo e cebola
em tiras. Uma sopa de
abóbora cremosa e estava feito o jantar.
Brincar aos polícias e ladrões, escovar os dentes
e ler a história abraçadinhos e com muito, muito namoro antes de dormir. O mimo nas doses certas é terapêutico. Estes dias
custam tanto «Mãe és o meu amor, é o nosso segredo». Afonso o amor não precisa
ser segredo. E nisto começamos a ouvir uma voz num megafone na rua e não o
consigo adormecer com tanto barulho. Vestimos os robes, abrimos o portão. Na
rua dezenas de devotos rezam alto com velas na mão, é uma procissão. No final o
altar, e a
Imagem
Peregrina, feita segundo indicações da irmã Lúcia. Parecem outros tempos,
parece uma aldeia. E o Afonso a achar um piadão.
No final fomos dormir com um sorriso rasgado e o
coração cheio de coisas boas. Para onde quer que eu olhe, vejo beleza.