17.1.19

Peddy-paper da Frutologia Compal

Fotos nossas e de Pedro Zenkl

No Sábado de manhã fomos fazer um Peddy-paper a convite da Compal na Quinta Pedagógica dos Olivais. Nem o frio nos desmotivou de aprender mais sobre as diferentes frutas e procurá-las escondidas no pomar ou adivinhá-las pelo sabor de olhos vendados. A nossa anfitriã foi a Diana Chaves que é a simpatia em pessoa. 

A Constança adorou os animais e o Afonso queria participar em tudo. Não ganhámos o Peddy-paper mas divertimos-nos imenso. Para mim o mais importante é mesmo estarmos todos juntos e fazermos coisas em família. Claro que tudo o que envolva um estilo de vida mais saudável, como comer fruta ou praticar exercício são questões muito importantes para nós. 

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11.1.19

50 anos do Carlos


Cinquenta anos é muita fruta. Cada vez que fazemos anos fico nostálgica, ficámos juntos tarde, temos 10 anos de diferença e sinto que muito embora tenhamos aproveitado ao máximo este tempo nos foge sempre um bocadinho mais. Quem me dera poder congelar-nos num momento deste kodak não só para os acompanharmos a todos como para estarmos juntos sempre.

Este foi um ano de festas surpresa e de prendas especiais. Eu tive a minha mala e tu a tua prancha de surf nova. Não fazias ideia, foi uma surpresa completa. Embrulhei uma carrinha que encontrei na Tiger com umas pranchas em cima e dei a volta às papelarias de Cascais para arranjar o postal perfeito, um com muitas pranchas, que todos assinámos. Ao inicio pensaste que se tratava de uma surf trip e depois foste adivinhando e ficaste super feliz.

Também dei a volta às pastelarias das redondezas para encontrar o bolo perfeito, o teu preferido, tarde de limão merengada.

Sei que foi um dia memorável, já tens o teu novo amor e é linda. Que os 50 anos sejam recheados de boas memorias com ela e connosco todos juntos.

E agora o que escrevi no dia mas que não publiquei:

O meu amor está de parabéns. Foi um dia de anos bom mas as festividades ainda não acabaram. Ele não sabe, é surpresa. Estou a escrever isto no dia mas só publicarei depois para não estragar a «prenda». Foi um ano complicado, e andamos os dois muito cansados, num género de piloto automático. Tudo se faz, mas bolas sai-nos do corpo. E ele é dádiva, é coragem, é força. Mais do que eu. Ele é resistente. E isso nota-se nas rugas, nos cabelos grisalhos mas sobretudo na sua forma de levar a vida. O meu amor é o meu melhor amigo. Adora as filhas e é um excelente pai. Não ajuda, faz. O meu amor é o meu porto seguro quando tudo fica de pernas para o ar e se por vezes nos zangamos e dizemos alguns disparates, nunca são verdadeiramente sentidos. Porque eu sei e ele também que queremos o melhor um para o outro. Um daqueles amores que acontece apenas uma vez na vida, quando os astros se cruzam e os planetas se alinham e encontramos aquela pessoa que nos preenche, desafia, estimula, acredita em nós, e nos completa sem nos anular. Não é só química, mas também, ele corrige o meu português e isso só faz com que o admire ainda mais. 

E hoje estou feliz por festejar com ele esta idade bonita. A única coisa que custa é saber que a idade nos vai roubando a vida. Este sentimento inquietante da nossa diferença de idades. Eu não a sinto mas tenho medo dela. Quero-o comigo, e com os filhos para sempre. E porque é por vezes «um bocadinho dificil» gerir isto da idade, e porque 50 é meio século e merece ser festejado, vamos dar-lhe a prenda que ele mais deseja.

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1.1.19

Bons negócios neste Natal


Este ano fiz apenas uma compra na Black Friday, duas camisolas match mãe e filha da Funky Project, que andava a namorar. Esperei propositadamente por esse dia e compensou. No entanto há muitas promoções falsas, vi algumas nas televisões, mas penso que quase todos os consumidores estiveram mais atentos este ano. A campanha de alerta feita pela Deco bem como a ferramenta «comparar preços» que disponibilizaram ajudou a verificar quais os produtos que tiveram aumento por exemplo uma semana antes da Black Friday. 

Custa-me sempre um bocadinho este espírito consumista que se vive e o comprar por comprar. Gosto de oferecer presentes com significado mas nós somos muitos e é muito difícil fazer uma gestão equilibrada entre aquilo que gostávamos de oferecer e o que podemos. Descobrir bons negócios é cada vez mais imperativo. Nos mercados de segunda mão não encontramos apenas artigos de segunda mão, infelizmente encontra-se cada vez mais liquidações de produtos de lojas a fechar. Num destes fins-de-semana enquanto procurávamos BD (também para oferecer) encontrámos um senhor a vender jogos da Concentra embalados a um terço do preço. Numa outra banda comprei artigos de festa, a fada dos dentes e uma mala Maileg completamente novos, tudo a metade do preço da loja. Tive vontade de comprar a banda inteira de coisas tão giras que tinha. A loja que o Afonso mais gosta na Parede, GadgetBrigade cheia de Pop Figures e artigos geek também está em liquidação. *

Também é cada vez mais frequente encontrarmos artigos em promoção nas próprias lojas. A Zara Home tem artigos de Verão com 50% desconto, incluindo molduras giras. 

Porém gosto cada vez mais de fazer compras online. Adoro encontrar coisas giras no Aliexpress mas são compras que demoram a chegar e nas quais temos de pensar com antecedência. Também gosto de comprar nas próprias marcas online e evitar as filas das lojas e o melhor de tudo é que muitas marcas têm secções de saldos e outlet online. Tenho comprado muitas coisas na Lanidor kids, no Outlet e nos últimos números por exemplo a um preço super simpático. A loja Imaginarium também tem sempre uma secção de outlet que vale a pena espreitar. 

Outras das coisas que gosto de fazer para economizar nesta altura é reciclar, reutilizar e quando não dá vender. Comprámos uma árvore de Natal nova este ano, a nossa já tinha uns aninhos, está em excelente estado, é gira toda preta mas queríamos variar. Encontrámos uma no Continente e coloquei a anterior à venda no OLX e no Market Place do facebook. Mas quando é possível prefiro dar uma nova vida aos objectos. Os nossos enfeites do escritório, estavam feios, perderam o dourado com os anos e por isso este ano meti mãos à obra. Pintei-os com um spray do chinês no jardim e ficaram como novos! O mesmo se aplica a bolas e outros enfeites, às vezes é tão fácil mudar sem gastar muito dinheiro. 

Por fim gostava de deixar uma compra igualmente inteligente, importante e solidária. Ajudar quem precisa é sempre um excelente negócio porque estamos a contribuir para uma sociedade mais justa e com menos diferenças. Este ano um dos inquéritos Youzz era para recomendar uma iniciativa. Não fui seleccionada mas publico na mesma uma foto nossa porque o Banco Alimentar contra a Fome é uma iniciativa que apoio a 100% desde que era miúda. Fui voluntária alguns anos com um amigo da escola, o Bruno Capela, numa altura em que as pessoas nem conheciam o Banco Alimentar e tínhamos de explicar em poucos segundos a iniciativa. 

Também fizeram compras sensatas este Natal? Entraram no espírito de Natal mas fugiram do espírito consumista?

* A feira da bagageira de Carcavelos é no primeiro e terceiro Domingos do mês. Espreite aqui outras feiras da linha.

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31.12.18

Ainda do Natal


A poucos dias do Natal fui ao lançamento do livro «Natal em Palavras» uma colectânea de contos de Natal, da Chiado Editora, em que participei. Foi no Hotel Pestana Palace e pela primeira vez tive o Afonso comigo num lançamento, aliás os dois. Sabe bem partilhar estes momentos com eles, e calhou bem porque convidaram um coro infantil para cantar músicas de Natal e eles adoraram essa parte. 

O que ela já não acha tanta graça é mesmo ao Pai-Natal, foge dele a sete pés. Mesmo tendo vindo pelo segundo ano consecutivo a nossa casa, não há modo de conquistar esta miúda. Ela até escreve a carta, até fala imenso dele mas depois vence o medo. 

Por falar em cartas recebemos por email a resposta da Imaginarium e por correio a resposta do Pai-Natal dos CTT. Pelo correio também chegou a revista «Dá a mão à floresta», uma revista pertencente à Navigator. Para receberem esta revista mensal gratuita, que traz jogos, imagens para colorir, e no Natal até trazia enfeites para a árvore, basta (um adulto) enviar um email para ola@daamaoafloresta.pt a autorizar.

O que não é para adultos é a «cerveja» a fingir do Harry Potter que encontrei à venda na Flavers. A imitar a do filme, sabe mais a um refrigerante de baunilha do que propriamente a cerveja e é mesmo para crianças. De lá trouxe também aqueles feijões com saberes esquisitos. A loja tem outros artigos do filme e vende online também. 

Este foi sem dúvida o Natal do Harry Potter cá em casa. Para além dos artigos da Flavers, o Afonso ganhou a colecção dos filmes (um óptimo investimento porque passo a vida a alugá-los); um livro; Legos do filme, uma manta e uma almofada e um porta chaves. 

30.12.18

Natal da escola


Este foi o último Natal dos dois juntos nesta escola. Para o ano o mano muda para o segundo ciclo e a Constança fica neste externato. É sempre tão bom ter fotos lindas dos dois juntos. É uma das melhores prendas que sei que posso dar aos avós e bisavó. Além disso eles sorriem muito mais quando estão os dois juntos do que em separado. A Constança até diz que está com cara zangada nas fotografias sozinha (esta miúda não existe!). 

Quanto à festa de natal propriamente dita achei um bocadinho mais fraquinha este ano. É sempre um orgulho imenso vê-los mas este ano não sei, faltavam diálogos e mais qualquer coisa. Foi mais curta, não tivemos direito a vídeo e ainda por cima este ano contribuímos para o guarda-roupa mas não senti o investimento já que o Afonso teve o tempo todo a segurar as calças na cintura, que estavam enormes, e a Constança foi apenas de body que até me arrepiou com este frio! 

Em relação ao resto, adorei ver a Constança de bailarina a fazer «pés de girafa» como ela diz, e o Afonso a tocar tambor. Quando deu o hino da escola os meus olhos encheram-se de lágrimas, por ser a última vez dele ali. Como é possível que tenha crescido tão rápido? Ainda ontem entrou lá (aqui fica o texto que escrevi depois da sua primeira festa de Natal) e era um bebé. Sei que não sou a única mãe a sentir isto mas bolas o tempo voa mesmo!


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27.12.18

Das tradições


Eu adoro tradições. Temos várias que iniciámos quando ficámos juntos e que, por nos fazerem felizes, fazem todo o sentido perpetuar. 

Gosto de fazer árvore ao som do vinil que comprámos juntos numa feira de velharias no nosso primeiro Natal juntos. O primeiro e mais perfeito, porque mesmo estando tudo do avesso nas nossas vidas eu estava pela primeira vez com o coração no lugar certo

Fazer o peru recheado para a ceia e a missa do galo, eram dois desejos antigos meus, que nunca tinha concretizado. Quando ficámos juntos tu disseste-me para fazermos o Natal como sempre sonhámos, e nele incluíste os meus desejos. Tínhamos pouco dinheiro nesse Natal mas recebemos, por responder a uns questionários, uns vales de um hipermercado e fizemos uma ceia de Natal digna de filme. Deixámos o peru a banhos com laranja de véspera, recheámos-lo a preceito e eu fiz uns papelotes para as pernas. 

Quanto à missa do galo, nunca conseguimos ficar até ao fim, os miúdos ficam com sono e pedem para voltar. No entanto vamos, a três, a quatro ou a seis, vamos sempre agradecer pelo ano, pela saúde e pela família linda que construímos. Gosto quando ocupamos todos uma fila e de ver como a comunidade se reúne e deixa o conforto das suas casas para se encontrar nesta outra. É um momento muito importante para mim. 

Quanto ao presépio, que só cresce, começou com a manjedoura do menino Jesus feita pelo meu bisavô e pelo menino Jesus que a minha mãe me ofereceu quando comprei a minha primeira casa, foi-se compondo com as inúmeras peças que encontrei no anexo devoluto desta casa e que limpei muito bem e coloquei a uso, e tem crescido com as peças que vamos comprando juntos, nas viagens que fazemos. 

A fotografia ao pé da árvore que começou com eles pequeninos, sorridentes e de pijama, tornou-se com os anos uma coisa muito mais arrojada. Os miúdos não têm tanta paciência, ficam impertinentes e mal a máquina dispara correm para o tripé destruindo logo o enquadramento que demorou meia hora a arranjar. Depois é o Afonso que quer o lugar da Marta, o Carlos que não sorri e está sempre com ar sério, a Constança que faz uma birra, e é logo um cinema para tirar uma simples foto. No entanto é daquelas coisas que adoro fazer porque consigo ver o quanto cresceram e o quanto crescemos enquanto família e esse passar dos anos só vem cimentar o que temos. 

O que mudou este ano? Pouca coisa. Este ano tivemos uma árvore nova que fizemos ao som do itunes, mas tirámos a tradicional foto em família, fizemos na mesma o presépio que só cresce e juntámos desenhos aos bombons das professoras. Não tivemos as meninas na véspera por isso fizemos apenas meio peru e não fomos à missa porque a Constança estava doente.

No dia 25 fomos comer o tradicional cozido a casa dos meus pais (embora eu não aprecie muito) e à noite abrimos de novo as prendas com elas.

E por aí seguem a preceito as tradições?

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