Depois de
uma semana de chuva e recobro em casa sabe bem um fim-de-semana de sol e
passeio. Aproveitar muito bem todos os minutos sem crianças, compras da
semana feitas, e feliz por descobrir que na Makro há quase todas as variedades
para Dolce Gusto, incluindo o expresso caramelo, ao preço mais simpático. Adorar
a campanha da Coca-cola mais original de sempre
, filmada na ilha do Corvo com habitantes locais e com o Pauleta. Transformar a
lata do Afonso num suporte para lápis. Ir ao Rock in Rio dois anos depois vê-los denovo
, numa noite quente e divertida para guardar para sempre. Festejar os anos da
Martinha no nosso sítio de sushi
, onde nos tratam pelo nome e conhecem o nosso pedido de cor. Os miminhos que
sabem sempre tão bem. Aproveitar a campanha da criança de 50% no Continente para
mimar os mais pequenos. Jantar com amigos e ficar na conversa boa noite dentro.
Passear muito e aproveitar este sol. Encontrar a jarra perfeita para flores
pequenas nas Velharias pelo melhor preço de sempre. Visitar o Mercado da Ribeira
com este novo look da Time Out, adorar o espaço, os petiscos, o ambiente. Experimentar
uns croquetes fabulosos de alheira e atum com tomate seco e um menu de degustação
fantástico. Trazer Gerberas que ao centro fazem lembrar Anastácias e um sorriso. Preparar a
semana em casa, adiantar a sopa e a granôla para a semana, arrumar a roupa e adormecer no sofá.
O meu primeiro limão é com orgulho o meu primeiro blogue, é um diário aberto sobre a minha experiência com a maternidade, entre outras paixões.
2.6.14
29.5.14
Coração de Chocolate
Porque adoramos fazer bolos cá em casa, sobretudo a dez mãos, qualquer desafio dentro deste género é um excelente desafio. Aqui fica a nossa sugestão, para acompanhar com um chá quente nestes dias frios :)
Ingredientes:
Massa: - 4 ovos
- 4 colheres de sopa de
chocolate em pó
- 3 colheres de sopa de Vaqueiro
Liquida
- 2 chávenas de farinha de
trigo
- 2 chávenas de açúcar
- 2 colheres de chá de
fermento
- 1 chávena de leite morno
- 2 colheres de sopa de Vaqueiro
Liquida
- 3 colheres de sopa de amido
de milho
- 5 colheres de sopa de
chocolate em pó
- 1 chávena de água
- 1 pitada de sal
- 1 colher de chá de essência
de baunilha
- 3 colheres de sopa de açúcar
Preparação:
Massa:
- Bata todos os ingredientes
por 5 minutos (menos o fermento)
- Adicione o fermento e
misture com uma espátula suavemente
- Coloque em uma forma untada
ou de silicone e leve ao forno pré-aquecido a 180º por 40 minutos até
estar no ponto
- Junte a manteiga ao
chocolate em pó até que esteja homogéneo
- Acrescente os restantes
ingredientes e misture bem ao lume
- Cubra o bolo com a cobertura.
Agradecemos o vosso like aqui https://apps.facebook.com/bolo-vaqueiro/receita/808970ac-03a5-43a6-8cce-4aab7309e194
Mais que para sempre
*Foto Mario Carmo
A segunda prioridade de
toda a vida é encontrar um grande amor. A primeira nunca o perder.
Eu tenho dois e são a minha vida.
Eu tenho dois e são a minha vida.
Tenho conseguido que sejas o menino mais risonho e feliz, mais amado, forte, capaz e seguro. Sei que nos adoras assim, e às «manas» e que é sempre preferível esta calma e certeza ao turbilhão do passado.
O
que mais desejo deixar-te como herança através do meu exemplo é isto mesmo de
lutarmos pela nossa felicidade, trabalharmos sempre muito e arduamente pelo que
queremos alcançar, não cruzarmos os braços às adversidades, seguirmos os nossos
sonhos com muita criatividade, coragem e perseverança, enchermos o coração de coisas boas e
sobretudo de amor. Quero que sejas verdadeiro contigo próprio e sempre mimoso e
carinhoso como és. Que não vivas na sombra das coisas feias que consomem o
coração, mas que abraces sempre o lado mais bonito e sorridente da vida. É
ele que te fará feliz.
Quanto
a nós que tardámos tanto a encontrar-nos, é tudo tão certo. É que isto de amar
tanto com cicatrizes e rugas tem mesmo outro valor. E este lugar sempre foi teu. É esta certeza das coisas que se sentem que torna tudo o resto inverdadeiro*. E tudo o que eu entendo hoje por inconseguimento* é imaginar a minha vida
hoje sem esta minha metade. Quero envelhecer nos teus braços e essa certeza é a minha paz. E depois de um
dia nas mesas, e rodeados dos nossos miúdos mais queridos a cantarem-nos
os parabéns numa pizza coração, sei que é aqui e assim que eu quero estar. Mais
que para sempre.
* palavras inexistentes
27.5.14
A semana
Adaptou-se
lindamente aos óculos apesar da graduação. Adora-os, e já não prescinde de os pôr
o que de acordo com os especialistas é sinal de que precisa e se sente bem com
eles. Fica giro, escolheu bem, são coloridos e fica com ar intelectual
J. A semana ainda nos pregou mais uma partida, a Escarlatina,
com direito a febre e borbulhas e noites mal dormidas abraçadinho à mamã.
Uma semana
em casa deu para fazer tantas coisas, de batidos de fruta, a pulseiras, um postal para a avó Cila que fez anos e projectos para escola. A mamã substitui etiquetas nas caixinhas de almoço e nas
arrumações encontrou o carregador da mota que entretanto já anda mas precisa de
um empurrão. E se nos primeiros dias não saímos de casa, e foi lá o Paulo da
oficina entregar o carro com a revisão e os arranjos feitos também nos visitou
o senhor das entregas das compras na Mercado do Bairro, um sitio onde podemos
comprar (na Grande Lisboa) produtos Compal com desconto e entrega ao domicilio.
Com a chuva e o mau tempo até soube bem não sair de casa.
No
fim-de-semana e já melhores, fomos todos à biblioteca procurar livros e filmes
para ver à noite com pipocas. O aluguer é gratuito e a variedade bastante grande.
Temos alguns filmes e jogos lá em casa para deixar como donativo. Ficámos com
vontade de ver a hora do conto aos primeiros e terceiros Sábados do mês. Dia 7
lá estaremos.
Esta semana
as rotinas voltam ao normal. E ontem no Karaté o Afonsinho não queria tirar os óculos
«É que mamã eu não vejo bem sem eles.», mas um colega que também usa
aconselhou. Quando for mais velho já pode praticar com eles como uma das
colegas de cinto azul.
15.5.14
Um mundo novo
Este amor
da minha vida, esta paixão que só cresce e que me faz enfrentar tudo. Este amor
que me dá tantas alegrias e depois volta e meia um medo imenso, este medo terrível
de qualquer coisa que lhe possa acontecer, que venha abalar a sua vida, o seu
crescimento, o seu bem-estar e que eu não possa fazer nada para evitar. A impotência
é o pior inimigo das mães. Sinto o coração pequenino e apertadinho.
Esta semana
estou ainda a processar a informação, devagar. Cansada de esperar por uma
consulta do público fui ao oftalmologista particular. Já tinha sido visto em
pequenino, não detectaram nada, só um falso estrabismo. E agora todas estas
dioptrias. O Afonsinho tem uma miopia severa. O médico, um amor, chamou um
colega, fizeram vários testes, vai ser acompanhado de perto. Faltou-me o chão.
Meio metro de distância é longe demais para o Afonso. Quero poder tratar disto
e não posso, não se pode fazer nada até ser adulto, até o olho não crescer
mais. Até lá é esperar que não agrave muito. Nunca fui boa a esperar.
Já escolheu
os óculos, está a reagir muito bem. Há três colegas na turma com problemas de visão, não
sei se tão severos. Professora e auxiliar são um espectáculo e dizem que os
meninos nesta idade se adaptam muito bem. Apesar do estreitamento possível a
lente vai ser grossa e pode causar algum desconforto ao início.
A semana
que vem começa esta nova fase, e para o Afonso é todo um mundo novo por
descobrir.
13.5.14
Fim-de-semana
Adoro-nos.
É sempre uma alegria tão grande estarmos juntos. Há birras, claro que sim, mas a maior
parte do tempo é uma galhofa pegada. Tenho ataques de riso tão grandes que me
doem as bochechas. É cansativo, claro que sim, ainda agora acabou a ronda do
pequeno-almoço já estão a perguntar o que vai ser o almoço. Cada refeição é quase uma máquina de loiça, cada ronda de banhos demora a manhã ou o final e tarde toda. Não se pára, ou é raro
vá, mas vale a pena, tanto a pena. Cada minuto juntos é o melhor tempo vivido,
o de qualidade, o que queremos recordar para sempre. Não troco estes dias por
nada. E como o bom tempo voltou fomos passar um dia a casa dos avós,
continuamos em treinos para aprender a nadar com o Afonso. Depois de um dia
assim, o cair à cama é mágico, mas sem nunca dispensar uma história. Claro que
também houve trabalhos, o Afonso teve o Inglês, a Mafaldita entrevistou-me para
a escola, a Martita teve de dissertar sobre a ginástica em Francês. No Domingo
fomos ver os dinossauros, tínhamos dois bilhetes de um passatempo, senão teria
compensado o bilhete familiar. No recinto distribuíram imensas bolachas,
desenhos, autocolantes e no final um diploma. A exposição é a mesma que já
tínhamos feito na Cordoaria há uns anos, mas o Afonso já não se recordava bem.
Claro que não teve medo, mas alguns prefere ver ao colo da mãe porque «é melhor
mamã». No final fizeram de paleontólogos e com a ajuda de pincéis procuraram
ossos de dinossauro. Terminar a tarde com caracóis e petiscos e amigos foi a
despedida perfeita dum fim-de-semana perfeito.
7.5.14
Primavera
Eu não sou
pela paz como tu, sou pelo turbilhão de sentimentos, pela intensidade. Não que
estejamos em desacordo, nada disso, funciona tudo tão bem assim. Mas quando
hoje me disseste que há coisas que eu ainda não sei, que sentimos a partir dos
40, coisas com as quais não vale a pena preocuparmo-nos, às quais não importa
dar valor, quando hoje me disseste que já não perdes tempo com quem não
interessa, eu senti toda a nossa diferença. Eu continuo a lutar contra as
injustiças do mundo. Eu perco tempo. Eu «defendo-nos» como uma muralha num
castelo. Eu ainda tenho alturas de pouca lucidez em que me considero «um pouco»
imortal.
O fim desta
semana foi um género de balanço, voltarmos a lugares onde já fomos tão felizes
com pessoas que gostamos tanto. Festejar o dia da mãe ao longo de dias
celebrando o que a vida tem de mais precioso. O amor a quatro como diz a Mafaldinha.
Sim é um género de trevo o meu coração. A estranheza de se levantarem ventos contrários
e que agora me parecem tão estranhos e distantes. É que sabes, as
pessoas não se possuem. Não se perde o que nunca foi verdadeiramente nosso. No
entanto tu és meu. E eu sou tua.
E quando
hoje, naquela sala de espera pequena à espera de notícias tão, mas tão grandes,
disseste que ele está amolecido com o amor, eu pensei baixinho «também eu». Nós
passamos tanto tempo na vida à procura disto que depois o medo é todo o de
perder isto que se tem.
Hoje
celebramos apenas boas noticias, o fim de mais um capítulo e o início daquele
que quisermos escrever.
Do Indie:
Seis
curtas, T-shirts giras ao preço simpático de sempre, uma pizza fabulosa entre
filmes e terminar em beleza e boa companhia com Joe, uma interpretação
fabulosa de Nicolas Cage e de Tye Sheridan, um miúdo que tem certamente uma
estrelinha.
6.5.14
Small Things
Apesar dos
acontecimentos que não podemos evitar, dar aquele abraço aos amigos que
queremos como família. Dar graças à vida, ao que se tem e que é tanto. O amor,
o trabalho, trabalhar tão perto de casa. Ter a praia e o mar a poucos minutos
de distância. Este sol que chegou para ficar, o jardim, poder almoçar lá fora
em plena semana. Plantar flores, regar a horta, grelhar um peixe na brasa,
fazer uma salada. Chá gelado ou só gelado. Música boa, o resto de uma «prenda»
que ainda tenho para sonhar, ColdPlay, Magic. Cinema bom, em casa. Uma pulseira feita
e oferecida pela miúda pequena mais gira. O primeiro feito por ela, e o valor
que dou às pequenas coisas. Planos para as nossas actividades a dois e a cinco.
Os primeiros caracóis do ano (os primeiros que valem). Um dia da mãe festejado
ao longo de vários dias por não saber se estarias comigo. Presentes escolhidos por
ti e a dois para a mãe. Uma capa para o Iphone, um verniz da cor que a mãe
prefere, um rímel que me faz os olhos maiores, uns chinelos de Verão, umas
calças giras. Uma placa para o teu quarto com tudo o que desejo para ti. Acordar
com os pássaros a cantar. E no fim de um dia bom demais, depois de te deitar, aninhar-me
e adormecer no sofá, a ver o Shark Tank ou um daqueles programas de restauro e
compra de antiguidades, com o meu outro grande amor.
Assinar:
Postagens (Atom)