13.5.14

Fim-de-semana

 
  
 
Adoro-nos. É sempre uma alegria tão grande estarmos juntos. Há birras, claro que sim, mas a maior parte do tempo é uma galhofa pegada. Tenho ataques de riso tão grandes que me doem as bochechas. É cansativo, claro que sim, ainda agora acabou a ronda do pequeno-almoço já estão a perguntar o que vai ser o almoço. Cada refeição é quase uma máquina de loiça, cada ronda de banhos demora a manhã ou o final e tarde toda. Não se pára, ou é raro vá, mas vale a pena, tanto a pena. Cada minuto juntos é o melhor tempo vivido, o de qualidade, o que queremos recordar para sempre. Não troco estes dias por nada. E como o bom tempo voltou fomos passar um dia a casa dos avós, continuamos em treinos para aprender a nadar com o Afonso. Depois de um dia assim, o cair à cama é mágico, mas sem nunca dispensar uma história. Claro que também houve trabalhos, o Afonso teve o Inglês, a Mafaldita entrevistou-me para a escola, a Martita teve de dissertar sobre a ginástica em Francês. No Domingo fomos ver os dinossauros, tínhamos dois bilhetes de um passatempo, senão teria compensado o bilhete familiar. No recinto distribuíram imensas bolachas, desenhos, autocolantes e no final um diploma. A exposição é a mesma que já tínhamos feito na Cordoaria há uns anos, mas o Afonso já não se recordava bem. Claro que não teve medo, mas alguns prefere ver ao colo da mãe porque «é melhor mamã». No final fizeram de paleontólogos e com a ajuda de pincéis procuraram ossos de dinossauro. Terminar a tarde com caracóis e petiscos e amigos foi a despedida perfeita dum fim-de-semana perfeito.
 

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