Adoro-nos.
É sempre uma alegria tão grande estarmos juntos. Há birras, claro que sim, mas a maior
parte do tempo é uma galhofa pegada. Tenho ataques de riso tão grandes que me
doem as bochechas. É cansativo, claro que sim, ainda agora acabou a ronda do
pequeno-almoço já estão a perguntar o que vai ser o almoço. Cada refeição é quase uma máquina de loiça, cada ronda de banhos demora a manhã ou o final e tarde toda. Não se pára, ou é raro
vá, mas vale a pena, tanto a pena. Cada minuto juntos é o melhor tempo vivido,
o de qualidade, o que queremos recordar para sempre. Não troco estes dias por
nada. E como o bom tempo voltou fomos passar um dia a casa dos avós,
continuamos em treinos para aprender a nadar com o Afonso. Depois de um dia
assim, o cair à cama é mágico, mas sem nunca dispensar uma história. Claro que
também houve trabalhos, o Afonso teve o Inglês, a Mafaldita entrevistou-me para
a escola, a Martita teve de dissertar sobre a ginástica em Francês. No Domingo
fomos ver os dinossauros, tínhamos dois bilhetes de um passatempo, senão teria
compensado o bilhete familiar. No recinto distribuíram imensas bolachas,
desenhos, autocolantes e no final um diploma. A exposição é a mesma que já
tínhamos feito na Cordoaria há uns anos, mas o Afonso já não se recordava bem.
Claro que não teve medo, mas alguns prefere ver ao colo da mãe porque «é melhor
mamã». No final fizeram de paleontólogos e com a ajuda de pincéis procuraram
ossos de dinossauro. Terminar a tarde com caracóis e petiscos e amigos foi a
despedida perfeita dum fim-de-semana perfeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário