15.2.14

Quando a vida nos sorri


Há dias tão perfeitos, tão cheios de momentos inesquecíveis, que ao vivê-los temos automaticamente a certeza que os guardaremos para sempre no lado certo do peito. Ontem foi um dia assim. Não me lembro de um dia de namorados tão feliz, tão cheio de boas notícias, carinho e sobretudo de afectos, das pessoas que me são mais queridas. Das amigas que me deixaram de lágrimas nos olhos logo pela manhã, porque acompanham mais de perto a minha realidade, nem sempre fácil, e que me encheram de palavras tão lindas que só espero merecer. Das noticias de um projecto tão querido quanto inesperado, um convite que me apaixonou e que está para breve porque tem a ver com livros e poemas e com uma das coisas que mais gosto de fazer. Da paixão dos amores da minha vida, das surpresas e dos mimos que sabem sempre bem todos os dias, e nestes «especiais» também. Da memória de um dia em que concretizei alguns desejos e mimei quem eu mais gosto. Um Afonso super apaixonado a oferecer flores à mãe, um postal do StarWars à Mafaldita e uns colares com corações que o ajudei a fazer para levar às professoras. Um dia em que festejámos os afectos e distribuímos sorrisos e em que a festa com eles todos, ao final do dia, foi apenas a cereja no topo de um dia perfeito. 

13.2.14

S. Valentim a 5


Amanhã almoçamos os dois. É surpresa shuuuu... para mim, shuuu!!!! O nosso momento romântico, a dois. Uma semana depois o jantar é com o nosso querido sushiman  António Muniz, aqui. Mas amanhã à noite somos muitos, temos a casa cheia e em festa. Haverá melhor celebração?
Começámos Terça a fazer postais uns para os outros com quadras divertidas e desenhos fofos. A mesa de jantar vai ser de festa, até a pizza tem a forma de coração (vamos encomendar via MEO já alguém experimentou?), e a sobremesa são cupcakes dos namorados (a ver se os arranjo amanhã). Vamos ouvir e dançar todos (adoro) Os The Gift que as miúdas são fãs. Depois temos pipocas e um filme romântico (not) Frozen escolhido pela mais nova. À noite a história antes de dormir vai ser sobre S. Valentim. E os sonhos? Bem, os sonhos só podem ser cor-de-rosa.
 
 

8.2.14

Os olhos com que se vê


Já não sinto o filtro, aquele que me diz o que é meu, e o que é teu. Já não conheço limites, porque eu vejo amor em cada esquina, até numa casca de noz. E também para eles nós já somos os cinco. 

E é tão bom brincar com isso, e com lábios e bigodes e o jogo da mímica para nos imitarmos uns aos outros. As gargalhadas deles, e as nossas. Nada melhor. E apesar do Afonso ter tido uma recaída esta semana, e do cansaço das noites mal dormidas, os dias foram recheados de mimos e de brincadeiras. Os dinossauros invadiram a sala, os Narcisos invadiram o jardim. E eu e tu, só estamos bem assim. 

Quando as maiores duvidas me assaltam também eu penso «O que faria o Batman?».  E tenho a certeza que esta força (que as mães têm), e esta vontade de me superar e ser sempre o melhor de mim mesma (que eu ganhei), têm tudo a ver com aqueles poderes especiais que todos os heróis têm de ter - um coração puro, amor para dar e para vender e uma super-visão que nos permite ver sempre tudo com outros olhos. 

Obs: Ilustrações Catita com desconto de 30% quase a terminar.

28.1.14

A minha alma


Afonsinho, tu não és uma extensão de mim, não és da mamã, és do mundo. És um menino autêntico, com a sua personalidade e forma de pensar. Tens a tua vida, o teu caminho, para acertar e para errar. Tento proteger-te tanto e no entanto às vezes sinto-me impotente por ainda não conseguir que tudo corra melhor. Talvez um dia. Estás a crescer demasiado rápido, é difícil acompanhar a velocidade do teu crescimento e a aprendizagem, porque às vezes é difícil para uma mãe perceber que o seu filho já deixou de ser um bebé. Mas não tens a culpa. Estás a ganhar asas, as tuas. E eu, tenho o privilégio de te acompanhar e de te orientar. Não te vou tentar mudar, querer que penses como eu. Tu és tu. Orientar-te-ei na medida do possível, far-te-ei valer a minha experiência, mas a tua poderá certamente ser diferente. Oxalá. Quero que saibas que estarei sempre aqui, sempre ao teu lado e para ti, porque no dia em que fui mãe a minha alma ganhou asas, e levou metade do meu coração suspenso pelo ar a voar solto e livre para longe. Tu és do mundo. Que eu nunca me esqueça. Mas sabes, aos meus olhos ainda és também o meu bebé. E tu dizes «Está bem mamã, sou o teu bebé.». E eu sinto nisso a reciprocidade do nosso amor incondicional. Também eu serei sempre a tua mamã. O meu colo será sempre o teu colo. Os meus beijos serão sempre os teus beijos. Eu serei sempre tua, mas tu meu filho, tu és do Mundo.
 
Fotografia da mamã com a tua idade

26.1.14

Salmão


Numa semana com sabor a Natal, ocorreu-me que a amizade é o melhor presente. Isso e a benção de continuarem tão presentes na minha vida do dia-a-dia. A permanência, a segurança dos anos, as palavras a que nos habituámos, o abraço mais sentido e apertado, é tão bom ter-vos perto. 

Salmão foi a cor da minha semana, do Sushi do meu querido Paulo, dos ténis da minha querida Andreia. A cor dos Temakis do Sushi Way que provámos no Mercado do Mar em Cascais. É a minha cor depois de 40 minutos de exercício. A cor de um cartão de sócio do Benfica de 1994 devolvido esta semana ao dono e de um lenço com papagaios que me aconchegou nos dias mais frios. 

É importante relativizar. É importante dar valor. Dar. Ter o coração a bater do lado certo do peito, pelas razões certas. E nestes fins-de-semana, recarregar energias, descansar, ler, e valorizar, valorizar muito este momento.

23.1.14

Have Fun with Flupe

 

O Afonso entrou para o Inglês com dois anos, antes de entrar para a escola e antes mesmo de saber falar bem Português. A ideia era não apenas conviver com outras crianças mas sobretudo desenvolver apetências desde tenra idade. Expô-lo desde cedo a outra língua potenciou a sua compreensão oral, mas veio valorizar acima de tudo o seu vocabulário. Aos quatro anos o Afonso consegue construir algumas frases simples, dizer os números, os transportes, os animais, muitos alimentos, conhece as formas, algumas medidas e adjectivos, a família, as cores e canta cantigas.
 

O método de ensino é o da Helen Doron Early English, e tem como suporte de ensino uma mochila sempre cheia de material com o qual é divertido trabalhar - livros cheios de imagens e stickers, CDS para ir acompanhando os livros e um DVD com desenhos animados do Flupe. Temos também um cartão para aceder ao clube e fazer exercícios online. A Pimpa, responsável pelo centro de Cascais é uma professora amorosa, interessada, criativa e que puxa imenso por eles. Neste momento o Afonso já tem outra professora, os pais já não o acompanham dentro da aula, mas o sistema de aprendizagem mantém-se.

 
Foi com entusiasmo que esta semana recebemos esta novidade:
Fun with Flupe English Words by Helen Doron é uma aplicação educativa para crianças.
Esta aplicação inclui cartões animados que respondem ao toque. Cada cartão tem uma animação personalizada com som quando clicado.  É muito simples de usar e torna a aprendizagem divertida
J As Crianças podem
aprender novas palavras em Inglês tais como animais, frutas, veículos e muito mais.
O aplicativo é totalmente gratuito
J
Have Fun!!!
Aqui:

Nós já experimentámos e o Afonso já coleccionou todas as estrelas. Adorou e recomenda!
 

 
 

20.1.14

The Garfield Show

Imagem Garfield 

Somos fãs do Garfield e destes desenhos que dão no Cartoon Network. O Garfield é aficionado em pizza e lasanha, e esta semana vimos um episódio em que ele ajudou o Vito a manter aberta a sua pizzaria. Uma pizzaria concorrente estava a conquistar todos os clientes do Vito, não pela qualidade das suas pizzas, mas sim com talões, promoções e concursos. O Vito que ensina a fazer pizza neste episódio, acaba por manter a sua pizzaria e o Afonso que já tinha experimentado na Kidzannia quis fazer uma em casa com as meninas. 

Arranjámos os ingredientes que todos gostam, e cada um fez a sua metade de pizza. Estavam deliciosas. Tenho a certeza que o Garfield ia adorar!

19.1.14

Miminho


Na Sexta «quase» nevou aqui na Parede. Granizou. Fez um frio desmedido e nós aqui no quentinho, aconchegados por mantas, sopa e chazinho quentinho. O Afonso está doente, e se nada de bom vem daqui, ficam pelo menos as manhãs melosas de mimos excedidos. Acordar devagar, devagarinho, ver todos os desenhos a que temos direito abraçadinhos no sofá. Os Legos mostraram ser o melhor remédio para afastar ranhocas e tosse indesejada, isso a Dra. Zaida e os mimos da mamã. Com todo o tempo do mundo, construí uma prisão com beliche para dois ladrões, e uma mesa rotativa para a pizza, uma garagem oficina para arranjar os carros das autoridades e uma esquadra cheia de pinta. 

Gosto disto, de o encher de todo o mimo. Que não faz mal ao carácter só o fortalece. Dizer que o amo vezes sem conta, beijá-lo e abraçá-lo só porque sim. Porque o carinho nunca é demais. 

E adoro mimar as meninas. Um cachecol giro que fiz para a mais pequena e uma revista com uma entrevista da Sónia Tavares que deixei à mais crescida, ou o cappuccino que ela gosta. Gosto que se sintam bem connosco, que se sintam acarinhadas e felizes, para que as memórias que guardam desta idade sejam as melhores. Aquelas às quais às vezes voltamos, em crescidos, para ganhar coragem e inspiração naqueles dias de Inverno.

17.1.14

Candy Crush


Desde que a maçã entrou nesta casa que nada foi como antes. Tudo simplificado, viagens, contactos, fotografias, aplicações engraçadas e jogos viciantes, doces que não engordam. 

Este inicio de ano está a ser assim. Doce, e recheado de boas noticias. Figas. 

Esta semana recebi uma caixa surpresa no escritório, resultado de um passatempo que não me recordo de ter concorrido. Embrulhada no papel mais fofo, e nas embalagens mais giras, trufas, bombons, tabeletes, chupas, chocolates artesanais tão, mas tão saborosos. 

E foi assim que juntei uma coisa à outra esta semana, e que bem que soube, com chuva, vento e frio lá fora.

14.1.14

1 + 1 = 3

Imagens Oeiras Parque

Porto


Fui ao Porto há muitos anos atrás. Fiquei em casa de uma prima e diverti-me bastante apesar do momento que vivia. Era muito jovem e ainda não sabia o que hoje sei, senão teria provavelmente aproveitado mais. Sofria pelo final de um namoro mais longo que muitos casamentos. Apanhei o comboio Intercidades em primeira, tive direito a auscultadores e a uma viagem confortável num momento pouco confortável mas que guardo com carinho. A minha prima e o filhote trataram de me animar. Comi francesinhas, almocei na zona Ribeirinha, visitei as caves, o museu Serralves, muitas igrejas e monumentos e comigo trouxe o mais importante sintoma de uma viagem bem sucedida, o desejo de voltar um dia.

E esse dia chegou, uma viagem que foi uma mistura entre trabalho e lazer. Gostei do Sheraton, e de fazer uma hora de exercício num ginásio fantástico para descomprimir de três horas de viagem. Depois da reunião, jantámos na Alfândega. No dia seguinte almoçámos uma francesinha e visitámos Serralves. E é curioso como os momentos menos óbvios validam o que sentimos. Sinto-me sempre desconfortável em partilhar arte com alguém. Contigo comunguei.  

Depois do nevoeiro o regresso a casa, e de novo aquele sintoma persistente, o da certeza deste desejo de querer voltar um dia.