29.11.18

Halloween


Descobrimos recentemente e através de uns amigos as pizzas Transalpinas gigantes (isto não é publicidade paga! Antes fosse :)). São pizzas com cerca de meio metro e são ideais para famílias numerosas. Outubro começou por ser um mês de desafios e a mudança da hora não ajuda às rotinas. Não chegamos todos à mesma hora, mesmo naqueles dias em que somos muitos, como certas Terças ou Segundas e Sextas. A Marta vem tarde da faculdade, há banhos, TPC, e o stress do final do dia acumula-se. Às vezes parecemos pais-bombas prestes a explodir com tanta coisa. Pedir uma pizza alivia-nos de tempo e da árdua tarefa de agradar a seis. 

No outro dia, o Afonso foi convidado para uma festa de Halloween e quando cheguei a casa da L. e vi toda alegria dos miúdos e o carinho que a mãe colocou nas decorações fiquei nostálgica. Quando a Constança não era nascida havia outra disponibilidade, não só para os nossos miúdos como também para convidar os amigos. Motivada por isso fui resgatar os enfeites de outros Halloweens à cave, arranjei teias de aranha e as últimas embalagens de guloseimas com o tema que havia no Lidl e mesmo uma semana depois fiz um jantar com amigos e encomendei pizzas gigantes para todos para nos sobrar tempo para o que realmente importa. 

O Afonso quis mascarar-se de Harry Potter mas eu já não tive grande tempo para procurar uma máscara e improvisei. Uma capa, o símbolo dos Gryffindor aplicado sobre a camisola da escola, e uma vassoura para ele voar. Desenhei-lhe um raio na testa mas do lado errado (porque vi a imagem em espelho e depois já estava ;) e não apaguei). Note to self: Já sei que no Carnaval quer a mesma coisa a ver se encomendo online com tempo. 

No final do dia é isto que realmente importa, ter tempo para os nossos, criar memórias afectivas e também divertirmos-nos. Não interessa nada que seja no dia ou na semana seguinte. O Halloween como o Natal pode ser quando o homem quiser. 

27.11.18

Doce Setembro


Entre férias e regresso à escola, entre matar saudades dos nossos e eventos, ainda houve lugar a dias em casa com ela doente. Cada vez menos este mês é de frio, mas acabam por haver grandes oscilações de temperatura e as primeiras constipações e bronquiolites aparecem logo. Apesar de doente até andou bem disposta e até acabámos por fazer uns bolos. Na imagem um de chocolate e pêra que estava fantástico e cuja receita para a Bimby tirei daqui.

Os últimos dias de sol foram aproveitados ao máximo e ainda fizemos alguns almoços no jardim, com os miúdos e com amigos.  

O Afonso faz-me cada vez mais companhia no cinema. Aproveitámos alguns bilhetes que eu tinha e ainda fomos aos dias do cinema ver um filme escolhido por ele. Sinto que ele valoriza muito este tempo de filho único, e eu também gosto de poder dedicar-lhe mais atenção sem distracções. Este foi também o mês de mudar de graduação e de armação. O novo visual fica-lhe a matar!

Graças à M80 fui ver o Grease ao Salão Preto e Prata do Casino do Estoril. Adorei! Sou uma grande fã deste clássico dos anos 70. O filme tem a minha idade, foi rodado em 1978, e foi talvez o filme que mais vezes vi na vida. Tenho-o em Beta, VHS e DVD. Tenho CD's e Vinil do filme e ainda edições comemorativas com extras. Por isso sei as deixas de cor, as músicas e os tiques de todas as personagens. Gostei muito do musical embora a ordem cronológica de alguns acontecimentos e músicas esteja um pouco trocada o que me baralhou. Senti igualmente falta de algumas cenas importantes como o Danny levar a Sandy ao baile ou mesmo a memorável cena da corrida de carros. Acho porém que os bonecos criados, cenários e adaptação das músicas foi incrível e tiro o chapéu à actriz que interpretou a Betty Rizzo, simplesmente fantástica.

16.11.18

O que fazer em Saïdia? - 12 sugestões


O que fazer em Saïdia?

Saïdia não é daqueles destinos tradicionais de Marrocos com N excursões mesmo ali ao pé. Não. Em Saïdia há praia de água morna, bons hotéis e pouco mais. Para quem viaja com crianças é fácil entretê-las com praia e piscina mas aqui ficam algumas sugestões extra excursões mais demoradas:

1 - Andar de Camelo:

É logo daquelas coisas óbvias para quem viaja para Marrocos. Em Saïdia andamos de camelo na praia em vez de andarmos no deserto mas é engraçado na mesma. A Constança estava desejosa e só falava nisso, mas quando subiu para o camelo só repetia «Mamã isto não está a correr muito bem, isto não está a correr nada bem!» e tivemos de interromper o percurso mais cedo. Cada percurso de cerca de 10 minutos custa 10€. Negociámos para ela não pagar. 

2- Ir à praia:

Ir à praia é obrigatório. A areia é fina e um pouco mais escura que nas nossas praias e a água um pouco mais morna do que no Algarve e cheia de peixes que nos vêem beijar os pés. Há imensas gaivotas ao final da tarde. Populam vendedores de artigos, senhoras que fazem tatuagens temporárias e desenhos com henna. O nosso hotel tinha uma praia privativa com espreguiçadeira e chapéus de palha e até dava para levar a espreguiçadeira para a beira de água. O choque cultural dá-se quando vemos mulheres de Burquíni, confesso que de inicio me fez bastante confusão mas depois habituei-me. No fundo a turista era eu. 

3 - Fazer pinturas de henna:

As pinturas são feitas na praia e custam 15€ a mão inteira. A artista retoca a pintura antes do regresso a Portugal sem custo extra. Demora cerca de 15 minutos a realizar. 


4 - Fazer exercício:

É óptimo caminhar no paredão até à Marina, de dia e de noite. É seguro e faz-se bem. São poucos kms e um óptimo exercício diário. No hotel também fui uma vez ao ginásio e fiz aulas de hidro-ginástica na piscina e de Pilates na zona VIP. Foi realmente bom porque estou habituada a uma rotina diária de que não prescindi e que me permitiu apesar do tudo incluído voltar com o mesmo peso das férias. Na praia é possível jogar voleibol e outros desportos promovidos pelos animadores do hotel. 

5 - Andar no comboio:

Tomei conhecimento deste comboio num outro blog de viagens e agradeço a dica porque foi um ponto alto para a Constança. Este comboio que faz a ligação entre os vários hotéis e a praia e a Marina acaba por não ser usado pelos turistas que estão instalados no Melia Beach, uma vez que estão mesmo em frente à praia e a poucos metros da Marina. No entanto como passeio é giro e para os mais pequenos uma aventura. Além disso, faz a ponte entre os hotéis. Para quem quer visitar o Melia Saïdia Garden e jogar ou aprender a jogar Golf pode optar por este meio de transporte, alegre e arejado. 

6 - Visitar a Marina:

O hotel mais próximo da Marina é aquele onde ficámos instalados o Mélia Saïdia Beach e é perfeitamente viável ir a pé. Li imenso sobre a Marina e confesso que ia preparada para o pior. Desértica, mal tratada, cidade do faroeste abandonada e meio destruída, foi para isto que me mentalizei. Vou começar por dizer que de facto podia estar melhor conservado, sendo que é uma Marina recente mas que tem imensas coisas úteis do Multibanco aos CTT. A Farmácia deu-nos imenso jeito para arranjar um antistaminico para a Constança para as picadelas de melga. O Supermercado onde arranjei o descafeínado e montes de compras que trouxe para casa, incluindo alguns souvenirs. Restaurantes há imensos, discotecas, gelatarias, sitios para alugar barcos, carros, bicicletas. E lojas, neste aspecto é que é mais flagrante. Apesar de quando entramos na Marina ouvimos logo fado e vemos uma galeria a vender inúmeros quadros, depois andamos às voltas tipo labirinto até encontrar as próximas lojas. São um conjunto de cinco no total, algumas até abrem à noite. 

7 - Compras (na marina e não só):

O que comprar em Marrocos? Dá vontade de trazer tudo (porque é tudo barato) heheh, mas isto depende muito dos gostos. Trouxemos T-shirts para os miúdos, um puzzle para a Constança, um fato que ela vestiu lá e vai dar para o Carnaval. Trouxemos porta-chaves personalizados com nomes à mão como se pode ver acima e diversas bijuterias e também cestas para nós e para oferecer. O óleo de argan é outra daquelas coisas obrigatórias (apesar de ter um cheiro peculiar é um excelente hidratante). Cachimbo de água e shisha é outro artigo muito procurado, nós por cá não fumamos e não trouxemos. As tajines e os cinzeiros de água são artigos de peso mas que fazem parte do artesanato local. Trouxemos um cinzeiro para o padrinho da Constança e um espelho com janela em madeira. O artigo que mais me convenceu foram os babouche - uns sapatos marroquinos feitos à mão e em pele, super confortáveis e que podem ter várias cores. Comida é outro artigo que vale a pena, podemos não conseguir trazer frescos, mas temperos e mercearia conseguimos sempre. Café arábico, couscous e especiarias tipo caril são as melhores apostas. Malas, pufs e tapetes são também artigos muito procurados. 

8 - Animação do hotel:

Esta é uma óptima forma de passar o tempo para quem viaja com crianças, porque muitas vezes não podemos optar por excursões de várias horas para sítios onde é complicado circular com em sem carrinho. No nosso hotel para além do Kids Club que também tinha actividades havia provas diárias com prémios (nas imagens o Carlos a tentar marcar golo e a procurar colheres na piscina). E à noite havia discoteca para pequeninos, com músicas em português inclusivamente e festas de piscina para os mais crescidos. 

9 - Aprender as danças do ventre:

É daquelas coisas engraçadas e que valem a pena. Tentei entusiasmar a Constança que até adora dançar mas ela ficou de plantam a guardar-me e não quis participar. As danças de cintura são de facto mais femininas mas os homens lá também dançam. Na televisão à noite podíamos ver muitos homens a cantar e a dançar e é curioso como também mexem imenso as mãos. 

10 - Usufruir das amenidades do hotel:

O nosso tinha o Yhi Spa com massagens e tratamentos que eram inclusivamente um dos prémios mais apetecíveis das actividades propostas pelos animadores e que são um Extra em relação ao tudo incluído. No Mélia Saïdia Garden é possível ter aulas ou praticar Golf e ainda almoçar com vista para os Greens.

11 - Visitar Saïdia:

Não fomos mas eramos para ir. A pequena cidade fica perto é muito segura e económica e pelo que disseram os outros hóspedes muito interessante. Podem ver-se galinhas mortas à venda com galinhas vivas nos souks (=mercados). Dá para apanhar o autocarro, para viver a verdadeira experiência marroquina, que é super barato e muito seguro ou como opção um taxi, igualmente económico.

12 - Aquaparque Saïdia:

Para quem tem filhos um pouco mais crescidos esta é uma excelente opção. O Aquaparque abriu no este Verão de 2018, tem uma piscina de ondas de 1200, e um rio de 1900 , com árvores de água, piscinas e restaurantes e actividades que prometem agradar a todas as idades.

Outros posts de Saïdia aqui e aqui.


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