WOW Porto - World of Wine

* 𝚆𝙾𝚆 𝙿𝚘𝚛𝚝𝚘 *

Chama-se World of Wine e é o espaço com maior fator WOW do distrito do Porto.

Na verdade, este é um espaço cultural, situado no coração da zona histórica de Vila Nova de Gaia, com uma vista soberba sobre o rio Douro. É composto por uma praça central, de acesso gratuito, a que se juntam os restaurantes, as lojas e os museus mais icónicos da Cidade.

Tudo é WOW no WOW! Vou partilhar convosco 3 museus que podem e devem visitar, kids friendly e super interessantes! Para além destes 3, podem ainda encontrar mais 3 - Planet Cork, Porto Fashion and Fabric Museum e Porto Region Across the Ages.

Museu - 𝚃𝚑𝚎 𝚆𝚒𝚗𝚎 𝙴𝚡𝚙𝚎𝚛𝚒𝚎𝚗𝚌𝚎 

Visitar o WOW sem visitar o Wine Experience é quase como ir a Roma e não ver o Papa 😜

Este é talvez o museu mais emblemático e desengane-se quem acha que é só para adultos. 100% kids friendly foi mesmo o favorito da Constança.

Nele podemos conhecer a história do vinho e da vinha, da produção e do processo vínico, em Portugal e no mundo.

Fazer um teste para perceber qual a casta ideal para nós, ou qual o tipo de vinho ideal para as nossas preferências, ou então entrar dentro de uma uva, são algumas das experiências disponíveis.

A parte preferida da Constança foi a das gomas, um teste que consiste em comparar o sabor apertando e libertando o nariz 👃 (podem experimentar em casa, mas não é a mesma coisa ☺️).

No final temos uma prova com explicação. Aprendemos a analisar a cor, textura, aroma e claro o sabor. Para as crianças há sumo 🥤 calma! É isso que ela está a beber na fotografia 😂

Todas as normas de segurança são respeitadas. De qualquer forma como fomos cedinho, tivemos o espaço só para nós!

Museu -  The Chocolate Story 

Falei nele no Insta no dia Mundial do chocolate 🍫 Durante esta semana (de 3 a 11 de Julho), ofereceram no WOW tabletes de chocolate🍫 à entrada e cinco delas vão tiveram um Bilhete Dourado no interior, tal como na história “Charlie e a Fábrica de Chocolate”!

O bilhete premiado deu direito a uma visita guiada com o Mestre de chocolate Pedro Araújo, ao interior da fábrica, para conhecerem os bastidores, desvendarem alguns segredos e produzirem o seu próprio chocolate.

Este é mais um espaço imperdível do World of Wine, que conta a história do chocolate desde as suas origens.

Provar a fava de cacau, degustar chocolate, ver o seu fabrico e personalizar um ao nosso gosto são algumas das experiências possíveis.

O chocolate anima e reduz o stress e tem inúmeros benefícios para a saúde, quando consumido de forma moderada! 

Depois de visitar estes dois museus fizemos uma pausa para almoço no The Golden Catch, Tempura de Bacalhau harmonizado com um Rosé Syrah. No WOW podem ainda encontrar um restaurante vegetariano “Root & Vine”, um restaurante de comida típica portuguesa “V.P.” e o “1828” um restaurante contemporâneo de alta-cozinha. Podem ainda contar com o “Angel’s Share” Wine bar, o “Suspiro” para doces e sobremesas, e o “Vinte vinte chocolate café!

Museu - 𝚃𝚑𝚎 𝙱𝚛𝚒𝚍𝚐𝚎 𝙲𝚘𝚕𝚎𝚌𝚝𝚒𝚘𝚗

Neste museu do WOW podemos encontrar 9000 anos de História da Humanidade contada através de copos.

Esta é uma coleção privada de Adrian Bridge, CEO da WOW, com mais de mil copos em exibição, alguns de 7000 a.C.!

Quem nos segue conhece bem a minha paixão por loiça, sobretudo antiga. Não admira por isso que esta tenha sido a minha exposição preferida.

Algumas peças são mesmo especiais, como as taças utilizadas para brindar ao fim da Batalha de Waterloo (👉última imagem).

As que mais me surpreenderam foram as de urânio, que brilham no escuro. (radioactiva 👉), muitas confiscadas durante a segunda guerra para a construção de bombas. Apesar das quantidades mínimas usadas, eram obviamente prejudiciais à saúde. Nunca imaginei ver um exemplar ao vivo!

A loja deste museu é uma perdição! Cheia de taças, garrafas e canecas. Não resisti em trazer uma com a minha inicial.

Já agora fica a dica - Em compras superiores a 15€ no WOW o parque de estacionamento é gratuito!

Já conheciam o espaço? Ficaram com vontade de conhecer?

*Parceria 

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Nota: Poderão também gostar de ver esta viagem ao Porto em 2018!

O mercado de Estremoz e a Folia de Howard

 

Quem nos segue sabe o quanto eu adoro velharias e antiguidades. Às vezes sinto que estou a visitar autênticos museus ao ar livre. Lembram-se dos telefones antigos? E de quando nos enganávamos a discar o último número? Aicanervos!

Neste caso, foi uma seguidora que se tornou amiga que recomendou esta escapadinha a Estremoz e a este mercado, que ocorre aos Sábados e nós adorámos. Ao lado deste mercado, tem o dos legumes, flores, enchidos e artesanato. Um dois em um portanto.

De lá trouxe uns pratos antigos de loiça de Sacavém. Uns que encaixam num serviço que temos, outros desirmanados, 7 ao todo por 5€. (Afonso já podes partir mais uns quantos a guardar a louça da máquina 🤣) e umas pantufas novas de pêlo de ovelha para a Constança.

Almoçámos num sítio muito especial e isto até merecia um novo post com o título * 𝙰 𝚏𝚘𝚕𝚒𝚊 𝚍𝚎 𝙷𝚘𝚠𝚊𝚛𝚍 * (vou acrescentar ao título).

Isto porque Howard’s Folly é muito mais do que um restaurante. É um espaço onde a arte enquanto projeto social, os vinhos (com a assinatura do enólogo David Baverstock da Herdade do Esporão) e a gastronomia, pela mão do chef Hugo Bernardo, se cruzam.

E tão bem que se cruzam, numa folia que não chega a ser loucura mas anda lá perto!

Das esculturas de porcos coloridos, ao vinho Sonhador com rótulos desenhados por crianças, aos fabulosos croquetes de alheira, arroz negro de lagostins e hambúrgueres de borrego, tudo se conjugou numa festa para os sentidos.

Ficámos numa esplanada só por nossa conta, com uma parede de erva por companhia. Fomos irrepreensivelmente atendidos e ficámos absolutamente rendidos a este espaço único imaginado e concretizado por Howard Bilton, o empresário britânico das finanças de Hong Kong que se apaixonou pelo nosso país e pelo que temos de melhor.

Se passarem por Estremoz, procurem por um edifício branco acastelado pertinho do Rossio, com as iniciais HF e entreguem-se sem reservas à folia.

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Alentejanando por Évora

Não tivemos férias este ano. Pelo menos não na verdadeira aceção da palavra. Tive um período de convalescença de uma operação e uns poucos dias espalhados. Cheguei a Setembro com uma sensação terrível de cansaço e exaustão. Farta de estar em casa com os miúdos e a sentir que em breve regressariam às aulas sem aquela sensação de escape. 

Além disso esta seria já uma época mais baixa e portanto com menos ocupação, além de que os pais estariam a tratar do regresso às aulas (eu já tinha tudo tratado) . Queria também usar uns vales que tinha de oferta e que caducariam este ano. Por tudo isto decidimos fazer umas escapadinha e ir até ao Vila Galé de Evóra com eles. Ficámos muito bem instalados em dois quartos comunicantes, como somos seis é o ideal.

É difícil descrever a alegria deles com as piscinas e escorrega. O Afonso e a Constança passaram literalmente os dias aos mergulhos e a escorregar. A desinfeção era feita regularmente nestas zonas e o hotel dispõe de um enorme relvado com um enorme espaçamento entre espreguiçadeira, inclusivamente demarcado no chão. 

Marcámos sempre a hora do pequeno-almoço e pedimos para ser na esplanada. O resto das refeições foi take-away (inclusivamente do hotel) e um voucher que comprei no Odisseias para um restaurante ao ar livre de tostas e Waffles e que fez um enorme sucesso. No Uafas fomos muito bem recebidos, e a comida era uma maravilha. Tostas enormes em pão caseiro recheadas de frango e atum entre outros e polvilhadas de oregãos. Os waffles à moda belga ou os crepes também generosos com toppings fizeram as delicias dos miúdos. Em relação ao espaço, era uma esplanada exterior que ocupava toda uma pequena praceta com pouco movimento. Mesas bastantes espaçadas e desinfetadas. Foi a minha primeira experiência a comer fora em tempos de pandemia e correu muito bem. 

Em Évora visitámos o templo romano com o miúdos. Este templo é erradamente conhecido por templo de Diana (Teoria avançada pelo padre jesuíta Manuel fialho que acreditava que o templo teria sido construído em homenagem à deusa romana da caça. Diversas pesquisas posteriores vieram demonstrar que o templo teria sido dedicado ao imperador Augusto. O templo que começou a ser construído no séc. I d.C., está classificado como Monumento Nacional pela Direcção-Geral do Património Cultural e Património Mundial pela UNESCO, situa-se no centro histórico da cidade. Apesar de ter sofrido modifcações ao longo dos séculos, retomou a sua forma original e é um dos mais bem conservados do mundo.

Visitámos também o Cromeleque dos Almendres, um dos maiores e mais importantes megalíticos do mundo, bem mais antigo do que o famoso Stonehenge. Com noventa e cinco monólitos em perfeito estado de conservação, é constituído por dois recintos distintos, edificados entre o final do 6º e o 3º milénio a.C.. Foi uma autêntica viagem no tempo (Neolítico antigo) e apesar de não sentir os miúdos vibrarem comigo (o entusiasmo deles esteve ao nível da observação de borboletas noturnas na ria formosa o ano passado), gosto sempre de lhes abrir horizontes.

Nos monólitos ainda se conseguem ver nitidamente gravações em relevo. O historiador Professor José Hermana Saraiva acreditava que o formato fálico destas enormes pedras era uma forma de culto à fertilização das terras. Consegue sentir-se uma mística especial neste lugar que vale mesmo uma visita. (Fãs de Outlander não percam!). 

Dicas úteis a quem pretenda visitar:

- não se paga;
- há parque de merendas antes de entrar no trilho;
- há estacionamento perto, mesmo antes do recinto;
- dá para agendar visitas guiadas;
- levar calçado confortável e água!

Privilegiei o ar livre e a natureza, embora haja muitos locais de interesse na cidade. Claro que uma visita ao Alentejo fica incompleta sem uma visita a uma adega e no centro encontrámos a Enoteca da Cartuxa, enquanto a mais velha olhava pelos miúdos degustámos um copo de tinto e trouxemos connosco alguns acrescentos à nossa garrafeira.

No último dia fizemos late check out e enquanto eles aproveitaram uma tarde de piscina eu fiz uma massagem que me soube pela vida. 

Viajar em tempos de Pandemia revelou-se um desafio, nomeadamente em relação às refeições e passeios, mas com bom senso e alguns cuidados, tudo correu muito bem!

* Clutch e brincos tribais Maracuiá Handmande. 

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