7.7.20

O Arroz Bom Sucesso e a qualidade nacional


Recentemente o blog fez uma parceria com o arroz Bom Sucesso da Orivárzea. Tenho procurado identificar marcas nacionais que gosto e nas quais confio e divulgá-las neste período, onde a meu ver e mais do que nunca faz sentido apoiar o que de melhor se produz em termos nacionais. Fiz um resumo da história do arroz em Portugal e desta marca em particular. Espero que fiquem tão orgulhosos quanto eu!

O arroz  Bom Sucesso é proveniente da Lezíria Ribatejana, uma região de grandes várzeas na foz do Rio Tejo. Esta é uma das últimas regiões húmidas preservadas e naturalmente protegidas de Portugal. Terras de aluvião, ricas e férteis, alagadas periodicamente pelos rios que transbordam o leito. Planícies verdejantes extensas, de amplos horizontes atravessados pelos touros bravos e cavalos lusitanos, mas também por inúmeros insectos, lontras e aves. As charnecas reúnem uma extraordinária biodiversidade fazendo parte da Reserva Natural do Estuário do Tejo e da Sítios Ramsar, um local de importância mundial na Covention on Wetlands. 

O plantio de arroz surge no séc. XIII, durante o reinado de Dom Dinis, o Lavarador. Durante o séc. XVIII foram criados incentivos à produção nos principais estuários. E no fim do séc XIX com a introdução de novas regras dá-se uma enorme expansão e surgem diferentes variedades. Portugal é hoje o terceiro maior produtor e o maior consumidor de arroz da Europa, com 15 kgs por pessoa por ano.

A história desta marca é fascinante. Surge em 1997, quando um grupo de 10 dos mais importantes orizicultores que decide unir-se para produzir e comercializar um arroz de excelência, com qualidades únicas e fazê-lo a um preço justo. A rentabilização dos meios e o espírito de solidariedade atraiu novos agricultores, chegando aos 50 associados e 5300 hectares. A qualidade destaca-se tanto que o produto é exportado para diversos mercados internacionais mas também utilizado em empresas tão exigentes como a Danone/Milupa ou a Béneo-Remy, na preparação da sua alimentação infantil.

O arroz Orivárzea é o único arroz em Portugal que dá garantias de ter sido produzido com ausência de aplicação de insecticidas e exclusivamente com herbicidas selectivos e bio-degradáveis, que não apresentam resíduo no produto final. Além disso está creditado quanto ao seu sistema de gestão da qualidade pelas normas ISO 9001:2008 e pelo Sistema HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Point). O arroz Bom Sucesso é o único  produzido na Europa que é certificado. Para além de ter sido distinguido pelo quinto ano consecutivo como Sabor do Ano é o escolhido por diversos Chefes da Cozinha mais proeminentes em Portugal.

No fim-de-semana fizemos um arroz de marisco (receita da Bimby - aproveitamos sempre para cozer uns mexilhões na varoma ao vapor, ao mesmo tempo) com o arroz agulha e ficou excelente. O arroz agulha coze mais rapidamente mas não absorve tanto, ficando solto e seco. Mesmo no dia seguinte havia caldo no arroz de marisco, como aliás se pode ver nas fotos.


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2.7.20

Passatempo Fiuza




GIVEAWAY ALERT!

Muitos parabéns à vencedora @ritta390!

Recentemente completei o curso de sommelier e juntei duas grandes paixões, a combinação de uma boa refeição com um excelente vinho. À arte de combinar estes sabores, entre a comida e bebida, dá-se o nome de harmonização! Sabiam? Gostava que me ajudassem com as vossas sugestões de combinações, por isso tenho um Giveaway muito especial para vocês! 😊
Vou oferecer um cabaz com 3 garrafas de vinho Fiuza Sauvignon Blanc, Fiuza Chardonnay e Fiuza Rosé.

Para se habilitarem a ganhar, apenas têm de: 

1. Comentar esta publicação do Instagram com uma sugestão de prato para acompanhar um dos vinhos Fiuza Sauvignon Blanc, Fiuza Chardonnay ou Fiuza Rosé
2. Marcar 3 amigos nessa publicação
3. Seguir as páginas de Instagram @fiuza_wines e @vanessa_casais_blog
Podem participar as vezes que quiserem até ao dia 14 de Julho à meia noite, desde que identifiquem amigos diferentes.

O vencedor será sorteado e após verificação de todos os parâmetros, será divulgado nos stories e contactado por mensagem privada no dia 15.

O passatempo é válido para Portugal e para maiores de 18 anos.

Boa sorte! 😊

29.6.20

Notícias da Horta - 7 dicas



A nossa horta andava parada quase desde que a Constança nasceu. O trabalho, as crianças, a casa, enfim, o tempo não estica como se costuma dizer. A quarentena foi a desculpa perfeita para aproveitarmos o nosso espaço exterior. Confesso que plantar sementes e vê-las crescer foi quase terapêutico. 
Para quem tem um espaço exterior, ou quer ter (há soluções camarárias) ou mesmo para quem tem uma varanda onde tem (ou tenciona ter :)) uma horta vertical aqui ficam 7 dicas úteis. 

Dicas:

1 - Subscrever a newsletter da revista Jardins aqui e ter acesso às novidades.
2 - Assistir aos videos online da Revista Jardins: como este a explicar como fazer compostagem.
3 - Semear o que temos - caroços de fruta, pevide da abóbora, ou de tomate, feijão. Tanta coisa que podemos usar sem gastar dinheiro.
4 - Acções de Voluntariado Ambiental em Cascais - gratuitas e ao ar livre, ideais para levar crianças e até animais são aceites. Saiba mais aqui.
5 - Subscrever a newsletter da Cascais Ambiente - durante a quarentena tiveram várias formações online gratuitas, e recentemente desafios didácticos para as crianças.
6 - Hortas Comunitárias - Se não tem terreno, increva-se na sua freguesia numa horta comunitária, terá direito a um pedaço de terra para cultivar. Se é de Cascais pode fazê-lo aqui.
7 - Informação sobre hortas; bordaduras; compostagem ou poda, para consultar gratuitamente aqui.

Muitas destas dicas estão direccionadas para a nossa zona de residência que é Cascais, se não é desta região procure na página da sua Câmara ou Junta de Freguesia para ver acções próximas de si.

Poderá gostar também de ler: Poupar em JardinsPoupar em Jardins IPoupar em Jardins IIPoupar em Jardins III.

PS - As etiquetas super giras para a compota e que aguentam no frio sem borrar foram oferecidas pela Ludilabel. Se tiverem interesse em comprar utilizem o código de 10% de desconto IN-PT-VCASAIS.

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24.6.20

DIY - forrar despenseiro com papel de ardósia


DIY - Forrar com papel de ardósia

Este foi um projecto de um fim-de-semana de chuva e que vinha sendo há muito adiado. Tinha forrado este despenseiro do Ikea com papel de ardósia quando o comprei há cerca de 15 anos no Ikea. Na altura comprei este rolo de papel online numa loja que já não tem, mas já vi que vendem no Leroy por exemplo.

Serve várias utilidades. Primeiro - esconder o interior, apesar do vidro fosco, consegue ver-se o interior e acho que fica mais bonito tapado. Segundo - permite escrever recados, listas de faltas, etc. Por último permite às crianças dar asas à criatividade. Tenho um balde de giz com várias cores e os miúdos claro que adoram estas coisas.

No entanto, com o passar dos anos o papel de ardósia foi rompendo. Adiei a mudança, apesar de ainda ter papel, pois recordava-me da dor de cabeça que tinha sido colocá-lo sem bolhas. Penso que desta vez correu melhor.


1 - Comecei por retirar o anterior papel que saiu muito bem.
2 - Depois com uma lixa suave tirei todos os restos de cola e impurezas do vidro para permitir uma aderência perfeita.
3 - Depois comecei a colocar sempre na diagonal do canto para o centro com a ajuda de uma esponja para evitar bolhas e rugas.


No final o Carlos pendurou-o à parede que ele estava já meio bambo, e ficou mesmo como novo.

Aproveitámos e desarredámos o frigorífico e máquina da roupa para aspirar e limpar bem por trás e ainda demos uma de mão de tinta branca em toda a divisão. Atrás da porta pendurámos um suporte do Ikea para o cano do aspirador.

Esta divisão ficou como nova!

Dica: O quadro magnético da ementa semanal que está no frigorífico é da Ludilabel. Para obterem 10% de desconto no site utilizem o código de desconto IN-PT-VCASAIS.


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22.6.20

Patê de sardinha - Receita de aproveitamento

Patê de sardinha

Esta receita é óptima para amantes de sardinhas e não só porque acaba por não saber muito a sardinha. É uma receita de aproveitamento, para quando sobram algumas sardinhas assadas e que em vez de irem fora podem tornar-se numa entrada ou refeição. A minha ajudante adorou preparar com a mãe e no fim adorou provar o creme com gressinos, mas também fica óptimo numa sandes com rodelas de tomate e umas folhinhas de alface.

Aqui fica receita para três sardinhas (adaptar às quantidades):

3 sardinhas - sem espinhas, pele, cabeça, rabo e barriga - só os filetes
2 - ovos cozidos
1/2 - sumo de meio limão
2 - colheres de chá de mostarda (Savora de preferência)
Azeite q.b. - só para regar que a sardinha já é um peixe gordo
Sal e pimenta q.b.

Juntem tudo num recipiente e piquem até ficar cremoso e não haver qualquer vestígio de espinhas.

Valor nutricional da sardinha:
100 g de sardinhas - 208 Kcal, 24,6g de proteínas e 11,5g de gordura, (composta por 1,5g saturada e 3,9g monoinsaturada e 5,2 g polinstaturada e 142 mg de colestrol)   1g de ómega-3. 
Este peixe gordo é rico em ómega-3 e cálcio. Fonte de selénio, fósforo e vitamina D. Reduz o risco de doenças cardiovasculares e de Alzheimer, ajudando também a combater a depressão. É um dos seis peixes mais ricos em EPA e DHA. Mais roca em lípidos no Verão é consumida sobretudo no Verão e associada aos Santos Populares.  
É óptima para todos mas em especial para as mulheres porque:
A vitamina e o selénio combatem os radicais livres retardando o envelhecimento da pele. O zinco e o cobre necessários à formação de hemoglobina e de colagénio fundamentais à reparação dos tecidos do corpo. É uma fonte de proteínas completas pois contém os nove aminoácidos essenciais ao nosso organismo. O fósforo é bom para manter dentes e ossos saudáveis. Para além disso a sardinha é um importante fonte de ferro, cuja necessidade é maior no sexo feminino. O ferro é necessário para o transporte de oxigénio e na formação de células vermelhas do sangue e desempenha um papel na produção de novas células, hormonas e neurotransmissores. 


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19.6.20

Harry Potter e a Câmara dos Segredos- Review


Já terminámos há algum tempo e faltava-me dar o nosso feedback sobre o livro «Harry Potter e a Câmara dos Segredos» edição comemorativa 20 anos da Editorial Presença.
Aqui fica a opinião do filho e também a da mãe ;)


Opinião do Afonso: Gostei imenso do livro, já tinha visto o filme e lido alguns livros da saga. Nesta edição gostei muito da contracapa porque sou fã dos Gryffindor. A capa interior também é muito gira em preto com gravações douradas. A história de Harry Potter e a Câmara dos Segredos é de mistério e suspense e dá vontade de ler o livro todo seguido. Adoro esta escola e todas as personagens. Gostava muito de poder jogar Quidditch um dia. 

Opinião da mãe: Adorei ler este livro com o Afonso. Sou fã do Universo Harry Potter e da forma transversal como J. K. Rowling escreve. Sentimos-nos automaticamente levados para o interior da história e é impossível não sonhar acordado e não visualizar os cenários, as personagens fantásticas e os episódios mais espectaculares durante a leitura. Este livro ajuda-nos a desvendar o passado «daquele cujo nome não devemos pronunciar» e a enquadrar melhor a história geral.
Em relação a esta belíssima edição comemorativa só posso falar bem. O Afonso adorou a capa mas eu fiquei mais encantada com os extras no interior. Das ilustrações fantásticas das salas comuns, à explicação dos brasões das equipas de Hogwarts pelo ilustrador Levi Pinfold e mesmo o quizz final. Adorei igualmente o texto sobre os Elfos domésticos de Hogwarts mas a cereja no topo do bolo foi mesmo a Introdução referente a cada casa com tanta informação bónus e belíssimas imagens que levam qualquer aficionado ao rubro.


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17.6.20

Santos e Think Out Portugal


Das minhas memórias mais doces constam aquelas da minha infância em Alfama. Recordo a Rua da Regueira, a tasca e o marceneiro logo ali no largo, a Lídia da mercearia onde comprávamos tudo a granel. A pastelaria onde a minha avó me comprava a bolas de berlim e a padaria com balança à moda antiga. Tudo naquela rua. Um bocadinho mais à frente, que em Alfama é tudo perto, a loja da Isabel, a zona das varinas onde trabalhava a Fernanda, e os restaurantes de fado e as tascas ao pé do Chafariz, para onde eram sempre chamados os táxis da minha avó. Depois sei de cor a loja de música, a farmácia, a calista e o talho. E por todos estes sítios, nesta altura, havia arraial, janelas enfeitadas e o perfume dos manjericos misturado com o da sardinha no pão. Os becos enchiam-se de fitas e balões, palcos de música e restaurantes improvisados por um assador a cada porta. No chafariz as mulheres vendiam os manjericos e por lá andávamos a brincar e depois saía a marcha para a Avenida e passava o Santo António em procissão pelo bairro e todos os seguiam. Quando Alfama não ganhava havia escaramuças com os dos outros bairros. Mas era raro não ganharmos. 

Os Santos dizem-me muito e o Santo António mais ainda. Às de pequena junto outras memórias igualmente doces deste mês de Junho, de carroceis, bifanas, pão com chouriço e farturas, com os pais e mais tarde com os amigos. Por esta altura já teríamos feito várias petiscadas em Tires, corrido várias capelinhas. Sinto falta disso. Para o ano espero comemorar a dobrar, vai certamente ter um sabor especial. 

Cá em casa não faltaram sardinhas assadas no pão com saladinha de pimentos. Nem tão pouco um manjerico, ainda que com uma quadra improvisada por nós. Houve brincadeira e risota e os miúdos vestiram as camisolas lindas da Think Out Portugal (gifted) - uma marca bem portuguesa, com T-shirts originais cheias de símbolos portugueses e dizeres originais. Estas T-Shirts para além da qualidade do algodão recorrem à estampagem em serigrafia manual o que as torna mais resistente às lavagens. Adoro estas andorinhas até pelo significado que têm para mim podem ler aqui; aqui; aqui e aqui. 

E vocês como estão a festejar os Santos?


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16.6.20

Don't stay awake for too long


Cuidar de mim tem sido um desafio enorme. Comecei por cortar o cabelo a todos cá em casa mas o meu chegava quase à cintura. Foi com relutância que marquei uma ida ao cabeleireiro. Fui a primeira de uma Segunda-feira. Estava só eu e a cabeleireira e senti-me bastante segura. 

Apesar ter os meus momentos, como o meu pequeno-almoço com Sudoku e o final do dia na passadeira, ou mesmo a altura em que arranjo as unhas, sinto ao mesmo tempo que arranjar tempo para extras é muito complicado. Afinal de contas não saio de casa e os filhos e o marido estão sempre comigo.

Foi por isso que faltei à ultima reunião de livros, nem tinha conseguido terminar o livro anterior. No entanto comecei a acusar um certo cansaço ao confinamento e a sentir falta do meu me time. Por isso retomei a leitura com afinco e já entrei no desafio do mês dos Livros à Sexta. Mais, decidi abraçar o desafio de escrever um conto sobre a quarentena para o Concurso literário da livraria Lello. É verdade que o meu projecto do livro ficou para segundo plano, até porque a viagem que serviria para avançar com ele (e que deveria estar a fazer nos próximos dias) foi desmarcada. De qualquer forma foi um desafio giro entrar no concurso e escrever sobre o que estamos a viver.

Juntei-me também a um Clube de escrita que dá pelo nome «O Primeiro Capítulo» e é uma prova deveras estimulante. Dentro do tema escrevemos um texto que depois é lido por alguém do grupo. Em seguida todos interagem comentando de forma construtiva. Deste modo conseguimos ter o feedback de um público, ou de uma amostra vá, que nos orienta na direcção a seguir. Foi frutífero e sinto que em apenas uma sessão cresci imenso. Há que aproveitar as criticas sejam elas boas ou más sempre de forma positiva. 

Para além da leitura e da escrita tenho conseguido ver inúmeras séries na Netflix depois de deitar os miúdos. É o momento de casal. Trincamos amêndoas e cajus aninhados a ver Outlander; Outer Banks; White Lines; The Crown; Snowpiercer e a mais recente paixão Colony. 

É verdade que adiei as minhas operações deste ano, mas estou a pensar em retomá-las. Já fui fazer a TAC ao nariz esta semana que passou e também fiz uma mamografia de rotina. Não quero descurar a saúde por estar confinada. Também tenho tomado os meus suplementos e procurado fazer uma alimentação variada e equilibrada. Sempre que o tempo permite apanho algum sol no jardim o que também me ajuda a arejar confesso.

Ao inicio ficava muitas vezes de pijama, até arranjar uma rotina e perceber que arranjar-me ajudava a começar o dia de trabalho também. Daí que ao fim de um mês tenha encomendado algumas coisas para mim online. Confesso que não sinto falta das lojas físicas e das confusões dos shoppings. Comprar online até me permite ver melhor as promoções e outlets, mesmo para os miúdos. 

Na semana passada e pela primeira vez em meses revi uma amiga. Fiz um jantar no anexo, em que estávamos separadas por uma mesa enorme, tivemos todos os cuidados e até a companhia de um desinfectante à mesa :). Foi tão bom!

E por aí têm cuidado de vocês? Têm tido tempo para fazer o que mais gostam de fazer?


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