Nenhuma tempestade dura
para sempre. Depois vem sempre a Bonança. E eu mal posso esperar pelos raios de
sol que vêem quando enchemos o coração de coisas boas. O mais importante é o
amor, o Afonso repete e sabe de cor. É o móbil das nossas vidas. É tão bom ser
feliz e rodearmo-nos das pessoas certas que não vale a pena perder tempo com o
resto. Adoro pessoas que agem, que vivem, pessoas de acção, com estamina, com
energia, alegria e coragem. Adoro pessoas resilientes que se levantam quando
caem com determinação, honradez e palavra. E depois há as outras, que nos
prejudicam, atrasam, que não vivem nem deixam viver, pessoas que vivem a
reboque das outras, sem vontade, sem capacidade de decisão, sem honra e sem
palavra. Até isso terá um fim, eventualmente.
O meu primeiro limão é com orgulho o meu primeiro blogue, é um diário aberto sobre a minha experiência com a maternidade, entre outras paixões.
9.4.14
Primavera
3.4.14
O escuro
No outro
dia tive receio de um bicho na casa de banho mas ainda assim peguei nele com
uma pá e coloquei-o lá fora. Numa outra situação o Afonso demonstrou o seu
receio, e não obstante eu apoiá-lo como sempre de forma incondicional, falei-lhe
em reacções instintivas e em coragem. Explico-me demais. Falei-lhe em como as
nossas reacções são defesas inatas do nosso organismo a potenciais situações de
perigo. O medo é um aliado. Está do nosso lado, devemos ouvi-lo muitas vezes. No
entanto depois de o analisarmos devemos avaliar racionalmente a sua perigosidade.
Não devemos deixar de fazer alguma coisa que queremos muito com base em medos
irracionais.
A dada
altura o Afonso comparou-nos e eu disse-lhe uma coisa em que acredito
profundamente: Coragem não é enfrentar tudo sem ter medo, é ter medo e ainda
assim enfrentar tudo com coragem. Não deixes nunca de viver esta verdade,
porque deixarás de viver em pleno o que a vida tem de melhor.
Eu sei que estávamos apenas a falar do escuro e bastava ter acendido a luz, mas podia ser alguma coisa mais séria e já fica a advertência.
1.4.14
Pensar Verde
No recobro
há Legos e brincadeira. Star Wars, policias e ladrões e Turtles. Depois de uns
dias de sopas e descanso a mãe foi à escola fazer de Cinderela. A Dina lá nos
arranja estas coisas. Do avental à coroa, lá se arranjou tudo a preceito e lá
estivemos várias mães numa manhã diferente com os nossos tesouros. No
fim-de-semana fomos à antestreia do Rio2 e foi super divertido. Jogámos à bola,
conhecemos algumas personagens do filme, ganhámos sumos e barritas chocapic, mas
adorámos sobretudo o filme que não podia ter sido num dia melhor. É que esta consciência
de proteger o planeta e as espécies, foi reforçada com a hora do planeta mais à
noitinha. E assim depois de prepararmos um belo jantar comemos à luz das velas
e fizemos jogos de mímica e sombras chinesas na Parede. Este fim-de-semana
houve muitos morangos com e sem chantili e ovinhos de codorniz que parecem
mesmo ovinhos de dinossauro em ponto pequeno.
Primavera
Estofámos o
sofá, ficou como novo. O puf com o mesmo tecido até parece que veio de origem
com ele. Os miúdos aprovam e eu adoro, sobretudo a parte de reaproveitar o que
se tem. Temos recebido alguns prémios giros nestes dias, coisas que gostamos e
que nunca são demais. Os dias de chuva e de sol e a Primavera trouxeram os
jarros. Tenho apanhado flores novas do jardim. O Afonso tem uma nova amiga, a escova
de dentes do Star Wars é da Gum comprada na farmácia do Alegro. Tem uma luz que
acende, qual sabre de luz e cronometra o tempo certo para escovar os dentes e
evitar o constante «Oh mãe já está?». No fim-de-semana sem miúdos aproveitamos
para conhecer sítios novos aos quais vamos certamente voltar um dia.
25.3.14
Poesia
Segundo livro. Orgulho. Pessoas amigas do coração e um selfie tipo óscares. Uma noite estrelada em pleno dia. Os meus pais, o meu amor maior. Uma tarde que se prolongou numa noite que vai ficar para sempre. A certeza que os meus amigos estão sempre presentes. Coincidências.
20.3.14
Fim-de-semana
O sol
chegou e nós saímos à rua com ele. Fomos à Monstrinha com uns bilhetes ganhos
nas Estrelas e Ouriços, ver um especial da Pantera cor-de-rosa ao S. Jorge. Lá
em cima cheirava a pizza caseira e os chás frescos sorriam para nós. Fica a
ideia para a próxima. Adoro a vista daquela varanda sobre a Avenida. Dali fomos
para os anos da Mariana e no Domingo aos do Ico, um colega de turma do Afonso. Andámos
de bicicleta, skate e de Taga de manhã. Almoçámos uns fantásticos hambúrgueres naquele
sítio que adoramos. Depois da festa fomos correr para a areia ao pôr-do-sol. E
se houve cinema com os mais pequenos também houve sessão de cinema com a mais
crescida Sábado à Noite, Gravity, completamente impróprio para asmáticos.
Gosto
disto, fins-de-semana cheios de sol, de andar lá fora a fazer exercício, mudar
de ares. É que gastar energia dentro de 4 paredes é tão mais complicado, e
cinzento.
18.3.14
Papel
Por hábito
agora as lojas não fazem embrulho. Na loja da Disney compramos inclusivamente os
sacos. É certo que há sempre o papel do Natal da Popota ou do Rik e Rok, mas
tudo com sinos, estrelas e nada a ver com aniversários. O Afonso tinha duas
festas de anos este fim-de-semana e eu Sexta lembrei-me desta ideia, enchi-me
de coragem e toca a fazer papel de embrulho em casa, personalizado, com
carimbos. Bata, tintas, mesa plastificada, pincéis e um final de noite em
beleza com a casa em confusão, tintas, mãos sujas depois da banhoca, enfim,
tudo o que se deseja para uma Sexta à noite tranquila e descansada heheh. A
ideia é excelente, o efeito espectacular, as mães reparam logo, comentam e
gostam, os miúdos adoram participar, mas este tipo de actividades, fica o
conselho, é ideal para fazer com calma durante o dia J
17.3.14
A namorada
Afonso – Mamã
tenho uma novidade.
Eu – Diz lá
amor.
Afonso –
Sabes que eu tenho uma namorada?
Eu – Uma namorada
Afonso?
Afonso –
Sim, lá na escola.
Eu – Como é
que se chama?
Afonso – M.
Eu – Ahhh e
ela sabe que é tua namorada?
Afonso – Não
mãe. Não podes contar a ninguém.
E quando fala
nela fica envergonhado e corado como um tomate, e eu com uma pontinha de ciúmes
por já não ser a única princesa.
Afonso –
Sabes ela roí as unhas.
Eu – Ai é?
Afonso –
Sim. E no outro dia dormiu de collants mas cheirava mal dos pés.
Eu – Oh Afonso
que tontice.
Afonso – A sério
mãe.
Eu – E
porque e que dizes que é tua namorada?
Afonso –
Porque ela está sempre a dar-me beijinhos às escondidas.
Eu –
Ohhhhhh
E foi assim que no
fim-de-semana tive de contar a novidade «oficialmente» às meninas.
14.3.14
Estes dias
Quase
parece Natal, não fosse o sol e os dias maiores. Na última semana temos recebido e trocado tantos presentes. No dia da mulher um baton do Boticário, umas
Gerberas no Ikea, uma compota de ameixas Rainha Cláudia no Restaurante da Justa
Nobre na Restaurant Week. Uma gola beje que a minha mãe me fez que eu adoro, com
uma lã fofa e que parece cheirar a bolos.
O Afonso ganhou um balde gigante de Legos, anda louco com aquilo. A avó Suzette que fez 84 anos e que se rodeou de nós, de prendas e muito mimo para celebrar. E tão feliz estava, tão risonha e bem disposta. As mulheres da família receberam flores.
Pelo correio chegaram os livros da Presença do passatempo comemorativo. No mesmo dia em que terminei de ler A Lacuna um livro fabuloso, de Barbara Kingsolver, sobre um escritor, Insólito, que viveu e cozinhou para Frida Kahlo e Diego Rivera e dactilografou para Trotsky, dividiu a sua vida entre México e Estados Unidos no conturbado período do pós-guerra e Guerra Fria . Um romance histórico, tão, mas tão bem escrito.
Esta semana, há bilhetes ganhos para a Monstrinha, e duas festas de aniversário para o Afonso num fim-de-semana que se prevê agitado. Mais um passatempo com bilhete para o Evoa e um pack de cereais.
O Afonso ganhou um balde gigante de Legos, anda louco com aquilo. A avó Suzette que fez 84 anos e que se rodeou de nós, de prendas e muito mimo para celebrar. E tão feliz estava, tão risonha e bem disposta. As mulheres da família receberam flores.
Pelo correio chegaram os livros da Presença do passatempo comemorativo. No mesmo dia em que terminei de ler A Lacuna um livro fabuloso, de Barbara Kingsolver, sobre um escritor, Insólito, que viveu e cozinhou para Frida Kahlo e Diego Rivera e dactilografou para Trotsky, dividiu a sua vida entre México e Estados Unidos no conturbado período do pós-guerra e Guerra Fria . Um romance histórico, tão, mas tão bem escrito.
Esta semana, há bilhetes ganhos para a Monstrinha, e duas festas de aniversário para o Afonso num fim-de-semana que se prevê agitado. Mais um passatempo com bilhete para o Evoa e um pack de cereais.
A vida
corre tão depressa. Quando não corre voa. Gostava tanto que passassem mais
devagar estes dias bons para os aproveitar ainda melhor. O Sol traz outra
alegria. Faço mais exercício, aproveito o ar livre para jardinar, ler lá fora. Nos
dias de sol não tenho tanto tempo para dormir porque os pássaros cantam logo de
manhã ou o Afonso, que é um género de galo com despertar madrugador..
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