A Constança já dorme as noites «quase» completas. Andamos menos cansados. No entanto o peso continua a ser uma preocupação, já come bem sopa e papa mas não engorda, tenho tentado ser criativa mas sinto que é um enorme desafio para nós e quando relaxamos é pior.
As obras estão a chegar ao fim, já consigo imaginar o resto. As laranjeiras deram fruto. E as flores explodiram no jardim. O segundo período terminou, as notas do Afonso melhoraram mas este ano há um novo desafio, provas de aferição no segundo ano.
O ombro dela está a sarar bem, é tão bom ser pequenino e não dar tanto por elas. Já tem quatro dentes e às vezes morde-me a mamar (e não só) e ri-se,
Entretanto foi o dia dos namorados, pedimos as já tradicionais pizzas coração para os miúdos, que este ano, traziam de oferta uns vouchers para alugar filmes. Nós encomendámos um jantar
romântico do JA em casa, também trazia uns presentes para os dois. Estava
realmente bom. Decidimos estrear a sala do anexo que já tinha luz, fomos com os
miúdos para o meio da obra, colocámos uma toalha e umas cadeiras, eles acharam
piada. A Mafalda e o Afonso quiseram estrear a casa de banho. A nossa hora de
almoço foi menos romântica, num encontro da Liberty da linha do Estoril. Por um
lado é bom trabalharmos juntos. Bebemos café na casa da Guia no regresso, e
foi diferente. Em Fevereiro continuei a receber prendas de Natal, daquelas que encomendamos
online e se extraviam ou demoram a chegar. Sabe igualmente bem. Os dias de chuva
são contrariados com leitura, música, comidas boas, muito sushi e cacau
quente. Finalmente fiz o que o Afonso me ofereceu na prenda de Natal da escola.
Os livros do Pedrito o Coelho fizeram as delícias do Afonso, já intercalamos os
de desenhos com os livros só de letras dos crescidos sem grande stress. Antes
era preciso convencê-lo. Lemos também o livro Nos olhos de uma tartaruga do pai
da Maria, uma colega do Afonso, que tem uma história muito gira em que
aprendemos os dois coisas novas. Divirto-me a enviar-lhe mensagens e desenhos
no guardanapo do lanche na lancheira. A Alvina já deitou uns quantos fora sem
lhe dar, mas diz que acha graça.
Entretanto veio o Carnaval e ele mascarou-se de
Goku Super Saiyan, com uma peruca loura com bicos que lhe ficava uma graça.
Tinha vergonha de ir para a escola, mas os amigos acharam um piadão, e ele lá a
usou orgulhoso. A mana foi de borboleta, o fato estava demasiado folgado para a
idade e tendo em conta que comprei de 6 meses aos 10. Nas botinhas coloquei umas
fitas para fazer uns grandes laçarotes. Tinha umas asas que se colavam às
costas, estava uma graça mas acho que nem se apercebeu bem do que se estava a
passar.