Nos fins-de-semana a dois o
ritmo é diferente. Há tempo para programas de crescidos, para cinema sem ser da
Disney. É bom estar também com pessoas que vejo menos vezes, com amigos que se
gosta muito, matar saudades por a conversa em
dia, e jantar e almoçar com toda a calma em sítios fantásticos. Há
tempo para mim, para o chinês com calma, para correr na passadeira, para tratar
do cabelo ou das mãos, para acordar mais tarde e comer fora dos horários que
temos de ter com eles. Tomar banhos de imersão, ler, experimentar receitas
novas na Bimby, como aquele pão de alecrim e queijo feta da revista de
Fevereiro da Bimby. Há tempo para ir às compras e aproveitar o fim dos saldos e
as promoções da nova estação. Deitar fora o que não tem solução.
Também há sempre idas ao
supermercado e partes menos divertidas de arrumações e limpezas.
No Domingo dia da mulher
recebi um ramo de flores que compus com umas verduras do nosso jardim. Lá fora
despontam Jarros, Narcisos, e aquelas flores laranja que nunca me recordo o
nome. As árvores de fruto também acusam a chegada da Primavera. As ameixeiras
estão carregadinhas de flores brancas e no meio da relva por cortar surgem
milhentas azedas que salpicam o verde de amarelo canário. Também recebi alguns
mimos da Boticário e da Midas, sabem tão bem estas ofertas.
No Domingo fomos almoçar ao
Arola, na Penha Longa, na Restaurant Week. Adorei. Estava um dia fantástico, sol, calor e almoçámos
no deck com vista para o green e para a Serra. Estava tudo fantástico e foi a
nossa melhor experiência até agora na Restaurant Week. Destaque para a simpatia
dos empregados, os preços aceitáveis dos vinhos com a opção engraçada do kit de
degustação de vinhos e cocktails. Chegámos por volta da 1h e saímos às 15h e
20m sem aquela pressão de horários típica da Restaurant Week. Quanto aos pratos
achámos que eram realmente fora de série e fomos mesmo muito bem servidos. Das
entradas do patê de caranguejo real, ao carpaccio com pistácio, às batatinhas
bravas. Já a entrada de pão de alho feita por nós na mesa de acordo com as
instruções, acaba por ser menos feliz porque deixa a aquele cheiro a alho nas mãos.
Um toalhete teria sido simpático. A pescada com caril estava boa, mas a
bochecha estava qualquer coisa, parecia manteiga de tão tenra e suculenta e o
molho que a acompanhava era realmente muito bom. Em todos os pratos o chef
Sergi Arola conseguiu introduzir sabores incríveis e texturas que contrastavam
surpreendendo.
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