31.5.19

Férias na Madeira - O que comer, beber e comprar



A Madeira é mesmo um jardim, e é impossível visitar a Madeira e não ficar rendido às estrelícias, antúrios e próteas. Por isso, mais do comprar flores que podem não conseguir trazer juntamente coma  bagagem, o que recomendo é comprar bolbos e sementes das vossas flores preferidas e plantá-las em casa. Nada como trazer um pouco das férias connosco e tentar replicar o melhor que vimos em casa, até nos faz sentir as férias se prolongam um bocadinho por todo o ano.

A abundância e diversidade de fruta, com sabores ricos e exóticos, são igualmente características na ilha. Frutas como a manga, a papaia, o maracujá (de inúmeras variedades) e a anona são exemplos disso mesmo. No mercado dos lavradores os preços são porém um pouco inflacionados e é comum darem a provar frutas já abertas e com açúcar adicionado (segundo um funcionário do nosso hotel).  Aliás, deixo aqui uma dica, em frente ao Mercado dos Lavradores há um Pingo Doce que oferece 1h de estacionamento a quem fizer compras, e lá a fruta, rebuçados, poncha e doces são bem mais em conta! A reter é que é possível viajar com fruta na bagagem e é daquelas coisas que vale a pena comer lá mas também trazer. 

Por todo o Portugal se come bem e a Madeira não é excepção, no entanto, e por ser uma ilha, destaco a frescura do peixe, bivalves e marisco. O peixe espada e os bifes de atum, são pratos a não perder. Nas fotografias podem ver filetes de espada com maracujá, bifes de atum com cebolada e lapas. 

Os rebuçados são outro souvenir muito em conta e que faz sucesso. Há rebuçados de inúmeros sabores, tais como funcho; anis; maracujá; banana; manga, you name it. Muitos têm inclusivamente efeitos terapêuticos como os de eucalipto para a garganta. 

Quanto a bebidas aconselho vivamente as provas de vinho da Madeira na Blandy's no centro do Funchal, podendo optar pela visita completa à adega ou passar logo à parte das provas. Há várias salas e uma exclusiva para o vinho da Madeira mais envelhecido. Podem sempre acompanhar as provas com uns bombons. No entanto e em relação a bebidas espirituosas o destaque vai mesmo para a poncha. Gostámos particularmente da de maracujá mas também aqui há quase tantas variantes quanto frutas. 

Outra coisa que não podemos deixar de provar é o bolo do caco, feito na brasa e com manteiga de alho. É qualquer coisa! No último dia fomos comprar para trazer, assim que chegámos congelámos e temos feito volta e meia para os miúdos que adoram. 

A Madeira está muito voltada ao turismo e o comércio e artesanato reflectem isso mesmo. Os trajes típicos podem ser comprados e têm piada por exemplo para máscara de Carnaval para as crianças. A cestaria e os bordados, são igualmente ímpares. 

Quanto a doces a variedade é muita também, nós trouxemos broas e chocolates, por serem mais fáceis de transportar sem estragar. 

E por aí, já foram à Madeira? O que recomendam?

Outros posts da Madeira aqui e aqui.


Já nos seguem aqui no Instagram?

30.5.19

Ofertas NOS

Imagem mailing NOS

E como as coisas boas são para partilhar. Aqui fica esta ideia gira ;)

Já nos seguem aqui no Instagram?

24.5.19

Nespresso Barista Creations


Já conhecem a gama Barista Creations da Nespresso e as suas versões Chiaro, Scuro e Corto?

Foram precisos 19.567 cappuccinos e mais de 6 anos de dedicação para criar esta gama tão especial. Qualquer um pode ser um verdadeiro barista no conforto do seu lar, basta escolher o seu café preferido, Chiaro para quem gosta de sabores mais suaves, Scuro para quem prefere um café mais intenso ou Corto para um pequeno toque de leite, e combiná-los com leite na tua Nespresso Latíssima ou no teu Aeroccino. 

E depois? Depois é só dares largas à tua imaginação e criares as tuas receitas preferidas!

#ManhasBaristaCreations


Já nos seguem aqui no Instagram?

22.5.19

Férias na Madeira - o Hotel


Quando estivemos a ver férias para este ano pensámos logo na Madeira. Os miúdos não conheciam, andam de avião que é sempre uma alegria, e é uma região portuguesa de uma enorme riqueza não só paisagística, como cultural e gastronómica. Por isso quando na BTL rodámos a roda foi com a certeza do percurso e da estadia. Tivemos imensa sorte com o desconto de 50% e se eu já era uma fã assumida da cadeia de hotéis Vila Galé ainda fiquei mais. 

Ficámos instalados no Hotel Vila Galé Santa Cruz, que fica a 5 minutos do aeroporto. Optámos por dois quartos comunicantes, o ideal para a nossa família numerosa, e com vista mar. Foi muito bom ver o nascer e pôr do sol na ilha durante estes dias, a vista foi realmente um bónus na estadia pelo que acho que vale mesmo a pena o upgrade. 

Quanto ao hotel em si dispõe de todo o conforto dos Vila Galé, incluindo piscinas interior e exterior, ginásio completamente equipado, spa, sauna, jacuzzi e banho turco. Para além do restaurante com zona exterior, dispõe ainda de um bar com animação nocturna. Na primeira noite pudemos assistir a um rancho folclórico da Madeira com direito a participar no Bailinho da Madeira e tudo. 

Durante a nossa estadia foram super atenciosos, brindaram-nos com as já habituais frutas de beber da Compal, e ofereceram-nos ainda duas massagens curtas, um voucher de desconto para um vinho no restaurante e outro para uma bebida no bar. No dia de anos da Constança arranjaram um bolo à noite com uma velinha para lhe cantar os parabéns. Aqui a mãe também foi prevenida com velas, prendinhas e balões na mala, pelo que a alegria dela ao acordar já foi enorme!

Fomos com o regime de meia-pensão que no nosso caso foi a melhor opção. Durante o dia andámos sempre em passeio na ilha e almoçámos um pouco por todo o lado, já à noite exaustos a melhor opção é mesmo o hotel com o buffet para todos os gostos. Achei inclusivamente o buffet bastante variado e a apresentar ainda mais alternativas nas noites temáticas. Gostei especialmente da noite do mar, com imenso peixe e marisco e da noite madeirense, com bolo do caco, poncha e outras iguarias locais. Já os miúdos preferiram a noite brasileira por causa da picanha. 

Penso que o facto de não ficar no centro do Funchal não foi de modo nenhum negativo. Antes pelo contrário, soube bem chegar do aeroporto ao hotel num instante e quando no ultimo dia o Afonso se esqueceu do casaco no quarto, foi óptimo poder voltar do aeroporto lá num pulinho. Por outro lado evitámos mais trânsito, confusão e dificuldade de estacionar. Como também fizemos sempre percursos diferentes todos os dias, estar no Funchal não se revelaria mais vantajoso. 

Espero que tenham gostado de viajar connosco, nos próximos posts partilharei mais sobre a nossa Viagem!

Outros posts da madeira aqui e aqui.


Já nos seguem aqui no Instagram?

20.5.19

Eu gosto


1 - Eu gosto de fazer coisas. Gosto de coser; bordar; pintar a óleo; escrever; fazer biscoitos; plantar bolbos. Eu gosto de fazer e por isso adorei decorar a cestinha dela, que já tinha uns aninhos, e que ganhou nova vida.

2 - Eu gosto de ouvir música, aliás adoro. Adoro ligar o rádio enquanto tomo banho, ouvir um disco vinil na sala enquanto almoço ou janto, spotify enquanto trabalho. E agora, descobri que adoro ouvir música em colunas da minha playlist do iphone. Já tenho duas colunas que adoro em casa. Esta da imagem resultou da troca de pontos Dolce Gusto

3 - Eu adoro comer bem. Cada vez mais prefiro refeições leves e equilibradas ou invés de refeições pesadas. E adoro estas saladas Florette, sobretudo as que servem de refeição. Adorei as misturas e os temperos. Queijo, croutons, frango e maçã são alguns dos ingredientes que as tornam tão especiais. Obrigada Florette!

4 - Eu gosto de viajar e se pudesse e tivesse dinheiro suficiente viajava sempre com a nossa família toda para os sítios mais recônditos do mundo. Gosto de lhes mostrar outras realidades e eles adoram toda aquela parte de fazer malas, apanhar avião (de carro refilam mais), e de se instalarem num hotel. Adoram piscina, buffets e outras amenidades que os hotéis dispõem. Mas viajar é muito mais que isso, é conhecer outra cultura, experimentar novos costumes, comidas, ouvir outros idiomas. Este ano fomos à BTL ver se tínhamos sorte. E não é que tivemos? Rodámos uma roda no stand Vila Galé e conseguimos 50% de desconto numas férias com (quase) todos à Madeira! Brevemente mostro como foi ;)

5 - Eu gosto muito de sair da rotina e almoçar com a minha colega Susy. Na Parede há imensos restaurantes bons e uma Hamburgueria pequenina com uns hambúrgueres fantásticos! E embora eu seja cada vez menos adepta de carne de vez em quando gosto de variar.

6 - Eu gosto de estar com os amigos. E adoro aqueles que são amigos-família. Os meus filhos dizem a tia Cátia, o tio Paulo, a tia Rita, e isso enche-me de ternura, porque é assim que os vejo. No entanto há dois amigos cuja relação oficializamos com o baptizado da Constança. O José passou a ser o padrinho, a Andreia é a madrinha. E é muito bom oficializar a amizade, porque é uma validação da nossa entrega, uma celebração do que sentimos. E na última imagem estávamos em casa do padrinho e a Constança esteve a brincar às bolas de sabão e apanhar laranjas e a falar nos walkie-talkies na casa do padrinho.

E vocês partilham estes «gostos»?


Já nos seguem aqui no Instagram?

15.5.19

Amor Livre



Participei em mais uma colectânea de poesia da Chiado Editora. Desta vez o mote foi a «Liberdade» e a ideia era reunir poemas sob esta égide. Escrevi um poema intitulado «Amor Livre», constituído por dois sonetos e cuja formatação por questões editoriais não pode ficar devidamente espaçada. No entanto a forma não comprometeu o conteúdo e hoje partilho-o por aqui. 

Desde que os lançamentos passaram a ser feitos no Pestana Palace que passei a puder levá-los comigo. No Casino a entrada de menores não é permitida. Mesmo que por enquanto esta ideia da poesia ainda não lhes diga muito espero que fique o bichinho. Crescem a ouvi-la e a senti-la. Crescem em contacto com livros, a ouvir e a gostar de histórias. Um pouco como aqui

Esta foi a primeira vez que leram um poema meu num lançamento e isso deixou-me muito orgulhosa. É curioso como ouvirmos as nossas palavras na boca de outra pessoa pode ser simultaneamente sinónimo de estranheza e vaidade. Na verdade não foi assim que as ouvi quando as escrevi, mas um poema, ou uma história, são sempre devidamente apropriados por quem os lê, ouve ou sente. As palavras ganham vida para além do papel no coração de quem as toma.

Espero que gostem deste «Amor Livre» e o tomem como vosso. Se o citarem agradeço apenas os créditos.



Já nos seguem aqui no Instagram?


10.5.19

A cor bonita das coisas velhas


Eu não sou uma miúda monocromática.Eu sou uma rapariga de cores. A minha casa não podia ser só de cores naturais como muitas que vejo nas redes sociais. Beje, preto e branco, castanho, tijolo, não formam a minha Pantone. Eu gosto de ver contas assim arrumadinhas por tons. Mas eu gosto ainda mais de amarelo, coral, azul, verde, vermelho e adoro verde-água porque é a cor das coisas antigas. E também gosto de branco. Eu gosto de cores em mim, na casa, nos miúdos, nos quadros, nos tecidos e no céu. Gosto de pintar desde miúda e gosto verdadeiramente de cores.

Eu também não sou uma miúda da moda. Pelo menos não daquela moda tendência. Eu sou uma miúda que gosta de coisas mais antigas (apesar de agora o antigo estar na moda). Gosto de objectos com história e de roupas confortáveis. Dificilmente me irão ver de saltos mas facilmente me encontrarão numa feira de antiguidades de volta dos discos vinil. 

Nada contra, atenção. Respeito os gostos e preferências de todos. Aliás mais do que respeitar, prezo. Porque para mim é na diferença que está a riqueza. Tenho um bocadinho de dificuldade em explicar isto mas é o que sinto. Pessoas, casas, músicas com identidade própria conquistam-me. Filmes com argumentos originais, livros com personagens e enredos intrincados apaixonam-me. Pessoas que compram todas uma cama-casa em madeira, que educam exclusivamente Waldorf ou Montossori, que seguem o baby led weaning tipo seita, ou são radicais de alguma forma que seja tendência não me entusiasmam. Atenção, respeito na mesma. Aliás, prezo e aprendo coisas. Mas não é para mim. Não sou exclusiva, não sou radical, mas tenho algumas convicções. 

E nisto da decoração eu tenho uma identidade muito própria. Eu gosto muito, mas muito mesmo de objectos com história. Eu gosto muito, mas muito mesmo de loiça, de discos, de cassetes, de rádios e de livros antigos. Eu gosto de filmes, de música antiga. Para mim uma casa só é mesmo um lar quando tem coisas que reflictam as pessoas que lá moram e que de algum modo contem a sua história, se possível através de gerações. 

Recentemente tivemos de desocupar a casa da minha avó, ela está bem por isso não me custou. A parte complicada foi seleccionar entre coisas que me diziam muito. Quase todas as loiças do meu avô, incluindo as chávenas japonesas que se vê a senhora no fundo em contra luz; as agulhas da minha avó; as cassetes e os romances Harlequim Bianca; os livros antigos do meu outro avô que era tipógrafo, alguns proibidos pela censura; o menino da lágrima; os lençóis (tantos) naquele algodão que eu adoro e todos bordados de cores bonitas, me transportam docemente à infância e não me consegui separar deles. Não se explica o que se sente  mas há objectos que nos transmitem afectos. 

Quando recentemente descobri um cabo que dá para ligar o rádio onde o meu avô e avó gravavam a minha voz, um rádio-mala que também é leitor de cassetes e gira-discos, enchi-me de alegria. É muito difícil vivermos sem memórias, sobrevive-se mas perde-se toda a construção que edificámos ao longo de uma vida. E as memórias não sendo tudo, são muito. É nelas que residem os nossos afectos e sentimentos, é aí que guardamos com carinho os nossos momentos kodak, as nossas pessoas. 

E na blogosfera conheci alguém assim como eu. A Denny B. não é apenas uma miúda gira que sigo no Instagram, é uma miúda com uma identidade própria, com uns filhos e cães amorosos, e que tira fotos com uma luz única. É também uma miúda que gosta de cozinhar e de mimar os que ama, que escreve e fala como se saíssem arco-íris das suas palavras e que tem imenso jeito com plantas e que adora velharias assim como eu. É minha "vizinha" e já tínhamos falado pelo Insta sem nos conhecermos. Enquanto estive a arrumar as coisas em casa da minha avó vi algumas que achei que ela iria gostar, valorizar e integrar na história dela. No fundo o que queremos para os objectos que nos dizem qualquer coisa é que prolonguem a sua vida e sejam usados. E foi assim que a conheci e comprovei que é ainda mais doce ao vivo que na sua conta, do mais amoroso que há. E os objectos que escolhi e espero ter acertado, estão em boas mãos e até já fazem bolos novamente. 

E por aí? São mais de coisas novas ou coisas velhas? São mais monocromáticos ou coloridos?

                                  Já nos seguem aqui no Instagram?