17.12.15

20 semanas

 

Às 20 semanas e 5 dias ganhei 5 kgs, não está mal mas podia estar melhor. Sinto algum cansaço sobretudo se passo mais tempo de pé. Tenho arranjado algumas coisas lindas para a minha boneca. Não estou a fazer grandes investimentos por agora. Tenciono aproveitar os saldos para fazer o enxoval mais a sério. 

Por estes dias o Afonso entrou de férias, no último dia trouxe para além da medalha de bom comportamento da semana, o diploma do mês (que acabou por ser mais curto). Vinha todo orgulhoso. 

Na semana em que estreia o Star Wars encontrei umas camisolas engraçadas que fizeram lembrar dele, o pai. A minha deu-me uns chás para Nespresso de Roibos e Cidreira. A Ana ofereceu-nos um prende chucha lindo para a bebé.

12.12.15

Doze do doze


Parabéns meu amor. Meu grande, grande amor. Que bom estar contigo, ao teu lado e festejar. Casa cheia, José Ferreira na cozinha, amigos, família. A mesa enorme que ainda cresce. A família que também irá crescer. A ajuda preciosa da Bimby em tudo. Pão de feta e alecrim. Ciabatta de azeitonas. Bolo de limão. Bolo e mousse de chocolate. Patê de Atum. Patê de Queijo e Nozes. Sumo de laranja. E todos os extras. Brindar a ti, a nós e a que tudo se mantenha. Que medo imenso que os anos passem depressa demais que a vida já não faz sentido de outra maneira. Espero que sejas, que te sintas, que eu seja capaz de te fazer, tão feliz quanto tu me fazes a mim e que este seja um dos melhores anos da tua vida.

10.12.15

Fim-de-semana com o Joca


O trabalho está pronto e a apresentação treinada na sala para a plateia mamã e bonecos. É já amanhã e vai correr bem de certeza. Nesta idade não há vergonha de falar para os colegas. 

O fim-de-semana com o Joca foi assim, esta animação. O Joca foi ao Karaté; brincou na sala; foi ao Inglês; fez pizzas com os mini-chefs; foi ao teatro ver a »Alice no País das Maravilhas» (Bilhetes Meo Kids); foi conhecer a teoria da evolução das espécies (Bilhetes do Oeiras Parque) embora não tenhamos percebido bem de que evoluíram os estrunfes; foi ao jantar de Natal de amigos e na troca de prendas ganhou um cachecol; foi apanhar laranjas para o sumo no jardim; estudou com o Afonsinho no quarto e lavou sempre os dentes antes de dormir. 

O Afonso adorou ter o Joca em casa (e a mamã também ;)).

9.12.15

Destes dias


Os dias passam apressados e eu sinto que não tenho tempo para metade do que gostava de fazer. Já cheguei a meio da gravidez que por ser cesariana deve ser marcada para antes das 40 semanas. 

Está a terminar o 1º período, o primeiro com avaliação do Afonsinho e eu tenho-me envolvido mais nas coisas da escola. Na Sexta fui ler um poema e uma história Luisinho e as Andorinhas, levei música de Beethoven e o computador com uma projecção de slides que iam acompanhando a minha leitura. Depois dei-lhes andorinhas para colorir e recortar. Penduraram-nas no céu da sala. No final comemos biscoitos que fiz na véspera, o mais parecido que consegui com andorinhas, sem manteiga e leite para alguns meninos intolerantes, de manteiga e chocolate para os outros todos. O Afonso tinha nesta altura um dente à frente no meio de três caídos e ficava com um ar castiço.

Nesse dia trouxemos a mascote da turma para casa, o Joca. Fiz um cachecol para ele que anda de calças e gorro mas com o tronco ao frio. Tivemos de fazer uma fotoreportagem do nosso fim-de-semana para colar numa cartolina. Encontrei um tipo de letra que me faz lembrar os Estrunfes, por baixo delas colei fita isoladora de janelas e fez um efeito muito giro, parece que sobressaem. 

O nosso fim-de-semana com o Joca foi prolongado estendeu-se ao feriado mas fica para um outro post. Durante estes dias caiu o 4º dente ao Afonso que agora tem menos 4 dentes à frente e é o menino mais desdentado da turma. 

Esta semana também recebemos coisas boas, umas amostras Clarins pela acção solidária que fazem sempre pelo Natal. Mon Chéri de uma campanha Trd e um babete para a bebé do Clube Bebé Nestlé.

Quase a entrar de férias, o Afonsinho tem tido «testes» e eu tenho estudado com ele. Vamos ver como correm. 

3.12.15

It's a girl

 

É uma menina! Viu-se bem. Quando soube o Carlos fez um suspiro como quem diz «mais uma». Eu não consegui parar de sorrir toda a tarde. As meninas reagiram bem, mas a Mafalda preferia um menino. O Afonso desatou a chorar que preferia um mano e eu fiquei aflita. Mas agora está tudo bem e estão contentes e ele dá-me beijos na barriga e fala com ela. Foi o primeiro a sentir os seus pontapés e eu acho que ela reage à voz dele. Ele diz-lhe que gosta muito dela a falar ao pé do meu umbigo. Comprámos as primeiras coisas para ela um aspirador nasal e uns babetes cor-de-rosa. Fomos a mais duas formações pré-natal e recebemos imensas ofertas. Esta semana a minha mãe também nos encheu de mimos, uns brincos, uma revista da Bimby com receitas de Natal, uma agenda linda em verde-água e que é a minha cara com stickers e tudo, roupa linda para o Afonsinho e uma revista nova do Lego Star Wars que ele adorou. A bebé também ganhou da avó uma roupinha linda. Pelo correio também chegaram uns miminhos de uma promoção Piriquita de Natal e eu sem poder brindar. Vingo-me na comida, mas tento não abusar, troquei o leite normal por leite de soja, tem menos açúcar e é igualmente rico em ferro. Apetecem-me coisas com muito sabor, entre o picante e o salgado. Provei umas batatas fritas cor-de-rosa no dia em que soube que ia ter uma menina.
A festa de natal da escola do Afonso foi esta Terça e ele dançou vestido de super-herói. E eu que esperava vê-lo entrar de rei mago. Para o ano serão dois na festa.
O tempo tem voado, estamos quase no Natal. No fim-de-semana passado fiz uma maratona a embrulhar presentes. Nem acredito que estou quase a meio da gravidez. 

2.12.15

Melhor amigo?

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A semana passada uma colega do Afonso defendeu-o de um amigo. Disse-lhe que precisava de ter uma conversa muito séria com ele e depois disse-lhe que ele não podia estar sempre a bater no melhor amigo. Nesse dia enquanto a mãe dela me contava e ao pai dele a história percebi imediatamente que era o Afonso o melhor amigo. Fiquei tristíssima. Na verdade havia sinais. Sempre que o vou buscar à escola o amigo estava sempre em cima dele, mesmo à minha frente e eu via-me aflita para os separar. O amigo pegava-o pelos colarinhos encostava-o à parede para que fizesse o que ele queria, normalmente para deixar lá a bola ou outro disparate qualquer. Não adiantava dizer-lhe para parar e não posso estar sempre a ralhar com ele, não é meu filho. As auxiliares não intervinham. Mas naquela manhã, ao ouvir aquela história, o chão fugiu-me. Até uma colega sentiu que era demais e tentou defendê-lo. Aborrecida contou à mãe que o miúdo a ignorou e estava zangada por isso. Enquanto ouvia a história o pai teve a mesma reação que o filho ignorou e foi-se embora.
 
Falei de imediato com a directora que comentou que vários pais se haviam queixado e que também já tinha assistido a essas cenas entre os dois. Disse-me para eu não me preocupar que iria resolver tudo. Nesse dia a Inês foi à turma falar sobre o comportamento daquele menino. O menino ficou de castigo toda a semana e os pais foram chamados ao Externato.
 
Quanto ao Afonso, percebeu que melhor amigo não pode ser nunca aquele que bate. Ser amigo não é nunca forçar, magoar, desrespeitar. Claro que há sempre lutas, são miúdos, mas não pode ser jamais um hábito. Perguntei-lhe porque não reagia, porque não se defendia. O Afonso foge, é essa a estratégia dele, não gosta de bater. Nem é isso que quero que faça. É um dos maiores da turma, se lhe dá para aí estou tramada, mas pelo menos que se defenda, com as técnicas que aprende no karaté, defesa média, defesa alta. Diz que na altura nunca se lembra. Não insisti. Acho que naturalmente virá.
 
Nessa noite, arranjámos um miminho para a Leonor e escrevemos um bilhete. Obrigado Leonor, que mantenhas sempre ao longo da vida o teu sentido de justiça. Meio atabalhoado lá lho deu no dia seguinte. Ficou derretida, orgulhosa e ainda bem, afinal a sua acção não foi ignorada, teve uma consequência boa. E agora o recreio tem andado mais calmo e o Afonso mais tranquilo. Já tem novos melhores amigos.

26.11.15

Natal


Todos os anos tiramos uma fotografia ao pé da árvore, assim como tiramos sempre uma em grupo nas férias. Esta é uma das tradições recentes que mais felicidade me dá de manter, isso, o perú e a ida (ainda que breve)  à missa do galo. É muito difícil de explicar em palavras o que sinto no Natal desde que começou esta minha nova vida. Há um misto de emoções, sobretudo por ter de dividir o Afonso nestes dias especiais, mas a conquista da felicidade de ter este grande amor ao meu lado, o genuíno sentimento de família, desta família que só cresce, supera tudo. 

É que na minha ideia de Natal, aquele que eu imaginava um dia vir a viver, nós montávamos a árvore a ouvir músicas da quadra. Tirávamos uma fotografia oficial ao pé da árvore. Fazíamos o presépio. Enviávamos postais aos familiares e uma carta ao pai-natal. Fazíamos biscoitos juntos. Eu fazia a coroa para porta e o centro de mesa. Na véspera de Natal fazíamos o perú, e depois de jantar e de abrir as prendas íamos até à missa do galo agradecer. 

Nos meu Natal antigo, havia árvore, presépio, carta do Afonso ao pai-natal e biscoitos mas o resto teimou em nunca acontecer. Não obstante, o que mais faltava é o que hoje sobeja, um amor forte e incondicional, um sentimento de que mesmo que as coisas hoje «teimassem» em não acontecer tal e qual imaginámos o importante já estava conseguido, estarmos juntos.

No primeiro Natal juntos, não moravas comigo, mas começaste a preparar o perú ali na cozinha enquanto eu e o Afonso fazíamos a árvore a ouvir o disco de músicas de natal que tínhamos comprado numa feira de velharias. Nessa altura, não tínhamos muito dinheiro e os cheques prenda que ganhámos numa sessão de inquéritos presenciais deram para fazer uma fausta ceia. Nesse Natal em que adormeci ao teu colo a ver o Star Wars e em que dividi pela primeira vez o meu coração eu soube que ainda assim tudo fazia mais sentido e por isso mesmo ia correr tudo bem.

E agora uns aninhos depois, com o meu, os teus e o nosso a caminho, fazemos a árvore, o presépio e eles já só falam nas prendas e no perú que adoram. Já começaram a reclamar da missa do galo, a tentar negociar quanto tempo lá ficamos, mas sabem, como eu sei que este ano, este mais que qualquer outro, temos muito a «agradecer».

20142013, 2012