Sol.
Petiscos. Risos de crianças. Casa cheia. Amor. Os beijos do meu filho. Abraços
do tamanho de um mundo. Andar descalça. Vestir calções. Ficar com as bochechas e
nariz vermelhos no final do dia. Chapéus de palha. Paez. Flores no jardim.
Almofadas às riscas. Mais ar livre que televisão ou Ipads. Teatro num sitio
querido. Parque. Limonada. Peixe grelhado e saladas. Programas giros perto de
casa e a custo zero. Jogar à bola. Céu azul. Caracóis.
O meu primeiro limão é com orgulho o meu primeiro blogue, é um diário aberto sobre a minha experiência com a maternidade, entre outras paixões.
13.5.15
6.5.15
Fim-de-semana
Este
fim-de-semana prolongado foi de facto muito especial. Terá entrado
provavelmente para o arquivo das memórias felizes e tenho a certeza que me
recordarei dele por muito tempo. Um feriado, o dia da mãe, uma tatuagem e
muitos planos giros. Na Quinta fomos ao Indie com o patrocínio da Fox Movies ver
um filme antigo com uns amigos. O filme «The Last Days of Disco» foi uma boa
surpresa com actores que entretanto cresceram tanto. Comemos um prego numa
tasca perto do S. Jorge, estava uma noite fantástica. Na Sexta depois de tratar
da beleza, tivemos tempo para comer os primeiros caracóis da época e tratar de
tudo o que é mais aborrecido como ir às compras, e terminámos o dia na Sunset Party do Bérrio. A praia da Parede estava ao rubro e a esplanada do Bérrio
fazia lembrar o Tamariz no Verão, com música ao vivo e imensa gente bonita. Os
mais velhotes da praia curiosos tentavam perceber a dinâmica da festa. Apesar
da entrada estar limitada à lista a fila para entrar e para os bares era
desmotivante. No Sábado depois do chinês estivemos de volta do jardim a plantar
relva. Jantámos cedo e fui fazer a minha tatuagem. Assim que terminei voámos com
uns amigos para o teatro Eunice Muñoz para ver a peça «Uma casa perto da praia»
com uns bilhetes do Oeiras Parque. As interpretações de Sofia Alves, Victor de Sousa
e Manuela Maria são de facto fabulosas dando uma dinâmica muito engraçada à peça
cuja história se passa na Inglaterra do séc. XIX, numa altura de grandes
mudanças nos direitos das mulheres. Como pano de fundo uma casa perto da praia
e uma enigmática história familiar por desvendar.
No Domingo guardei
o meu último chá com leite para o pequeno-almoço e comecei bem o dia. Antes do
Afonso chegar, corri 3 kms na passadeira, fiz granola para a semana (e a contar
com os meus pais que entretanto se converteram) sopa e um kg de pataniscas na
Bimby. Assim que o meu amor chegou dediquei-me a namorar e a aproveitar ao máximo
este dia. Joguei à bola, abri os meus presentes, li os meus postais. Sortuda
tive muitos. Num deles o Afonso desenhou-me junto a ele no jardim lá de casa,
com um regador a regar as flores e na minha camisola «I Love You mum» e no meu
pulso a fazer lembrar uma chucha a tatuagem da andorinha que eu entretanto fiz.
Para terminar em beleza este dia fomos jantar a uma marisqueira com os meus
pais e eu mimei a minha mãe. As coisas simples são de facto as melhores e estar
com quem mais gosto é de facto o mais importante.
5.5.15
Andorinhas
Eu hoje
quero ser andorinha, a voar junto a ti em liberdade, quero poder gritá-lo bem
alto e gravá-lo em mim para a eternidade.
As andorinhas têm
imensos significados, e eu acho que já os sentia antes de os conhecer. Queria
já há algum tempo tatuar duas no meu pulso, para olhar para elas durante o dia,
eu e tu sobre a minha asa a voar no sentido do meu coração. É lamechas eu sei,
mas não mais do que o amor deve ser. Eu sei que sentes este amor incondicional,
a minha protecção, mas quero também que te sintas livre de voar sabendo sempre
que podes retornar sempre aqui, a mim. A minha será sempre a tua casa e os meus
braços estarão sempre abertos para te receber, porque eu serei sempre a tua
mãe. Sabes Afonso o desenho das andorinhas que escolhi é o da fábrica de
faianças do Bordallo Pinheiro, aquelas que também temos lá em casa. Sabias que ele
as desenhou e começou a produzir ainda no séc. XIX? Associou-as a valores
familiares, à fidelidade, lealdade e ao amor claro, o ingrediente secreto das
coisas boas. É tudo isto o amor de uma mãe. Por serem aves migratórias que
regressam quase sempre ao mesmo sítio para construir o seu ninho e por terem
apenas um único parceiro na sua vida, rapidamente os casais apaixonados
começaram a oferecê-las como gesto de amor no nosso país. Por todo o lado ainda
hoje se encontram andorinhas penduradas nas paredes das casas. A andorinha é
considerada em muitas culturas um género de amuleto de boa sorte, de harmonia
familiar, felicidade e prosperidade, não apenas em Portugal. Aliás
podemos ver andorinhas na Europa, na Ásia, Africa, América e norte de
Austrália, elas chegam na Primavera, Março e Abril constroem os ninhos e partem
rumo a Sul em Outubro e Novembro à procura de climas mais quentes para passar o
Inverno. O retorno da andorinha implica o retorno da Primavera, do bom tempo, e
por isso também se associa a este pássaro a coragem para ultrapassar jornadas e
a chegada de boas novas. As tatuagens de andorinhas são muito comuns e
começaram, diz-se, por ser feitas por marinheiros pelas lendas e tradições que
as ligam ao mar, e porque implicam a proximidade da terra e a vontade de
regressar sempre a casa. E na China Afonso, a andorinha tem um significado
muito especial, o da fertilidade, por retornar ao equinócio na Primavera. Há
uma lenda chinesa que fala na história de Hien-Ti que ingeriu ovos de andorinha
e teve Confúcio, considerado o filho da andorinha. Na mitologia grega Ísis, a
deusa da maternidade, fertilidade e natureza, esposa de Osíris e mãe de Horus,
também se transformava em andorinha à noite para sobrevoar Osíris com saudades
depois dele partir.
PS - Esta noite li-te este texto depois da história e tu choramingaste e disseste-me que o que a mamã escreveu era muito bonito.
27.4.15
Lego Fan Event e Indie Junior
No fim-de-semana fomos ao Lego Fan Event e ao Indie Júnior,
a uma sessão bem perto do Campo Pequeno na Culturgest. Preparei-me
psicologicamente para uma fila superior a
1h como em 2012, mas não havia fila. Devem de existir muitos pais traumatizados
que não regressam :). O evento tinha construções muitos giras, mas achei mais
pobre que o outro evento. A zona de brincar também apostava mais em jogos
electrónicos que em Legos verdadeiros e a piscina de Legos não tinha mesmo
jeito nenhum. Neste evento havia imensas bancas de venda de Legos com preços
altamente inflacionados e uma banca de Legos em segunda mão vendidos à peça,
muitos caros também em proporção, mas com mais aficcionados a aderir, afinal de
contas 1€ custa menos a dar de 50€ ou 60€. A exposição é muito gira de ver,
pelas construções, nós ganhámos os bilhetes no Meo, mas com honestidade penso
que não vale o preço do bilhete. No entanto caso queiram ir, saibam que os
clientes Meo têm de oferta bilhetes de criança na compra de bilhetes de adulto,
e há promoções vantajosas no Odisseias e no LetsBonus. No fundo o que os miúdos
queriam era brincar e um sítio para construir que não existia. A Meo tinha
vários brindes para os miúdos e nós voltámos para casa com crachás, estojos,
pulseiras e quadros com giz de várias cores e os miúdos muito contentes que é o que mais queremos.
Ao Indie fomos com um bilhete familiar da Pumpkin e assistimos a várias curtas para + 3 anos, todas elas muito
engraçadas. Foi-nos dado um papel de votos com smiles e todos votámos nos
nossos favoritos para a competição. É de facto uma alegria levá-los a este tipo
de eventos, não só porque podem assistir a vários tipos de animação não
comercial, como decidir o que gostam, ver com atenção e optar. Gostámos muito unanimemente desta e desta animações. Confesso que também tenho uma perdição pelas T-shirts do festival. Aliás desde os 2 anos que compro T-shirts no Indie aoAfonsinho, custam cerca de 2 ou 3€ e têm sempre desenhos tão queridos, são de boa qualidade só é pena que o patrocínio seja cada vez mais visível.
O nosso 25 de Abril incluiu ainda cravos, músicas de Abril
no gira-discos, filmes e pipocas e muita chuva. No dia seguinte éramos muitos,
teria sido mais giro juntarmo-nos lá fora mas também correu bem lá dentro,
afinal o mais importante é estarmos juntos, mana, sobrinhos, cunhado, filhos, e
nós os cinco.
24.4.15
Abril
Abril é para mim um mês
querido. Um mês de mudança, um mês de coragem, um mês desejado. Um mês em que
precisei de toda a força para mudar o que não estava bem há já muito tempo. O
que ninguém mudou por mim, apesar das palavras, apesar dos actos, durante anos.
Saber que o amor não existe deveria ser o bastante, mas nunca foi. E quando
ninguém nos liberta temos de ser nós, em algum dia, porque a vida é nossa para
viver. Saber o que se quer e coragem para seguir esse caminho é tudo o que
precisamos, o resto vem. Ao fim de três anos gostaria que o balanço fosse
diferente em tanta coisa, mas no essencial superou as minhas expectativas.
Tenho tendência a esquecer-me de valorizar este lado mas eu sei que a vida só
faz sentido assim, com um grande amor ao nosso lado. O vosso sorriso é tudo o
que eu preciso para me sentir completamente feliz. O Afonso é a minha pessoa e
tu és a minha escolha, mas este mês, este mês é só meu. Porque eu não escolhi
em nome de ninguém, escolhi-me a mim. E não há pacote de açúcar como o pacote
em branco, para escrevermos o que quisermos.
Ao Afonso só espero dar o exemplo
de que devemos lutar muito pela nossa felicidade, afinal de contas nós somos
responsáveis por ela. Nem tudo é como esperávamos e o que começa de uma forma
pode resultar de outra não obstante as nossas melhores intenções. Mas a verdade
é que nunca perdemos o que não é verdadeiramente nosso para perder e as pessoas
não nos pertencem. O peso que atribuímos a isso, e o peso em que nos
transformamos para os outros, aquela forma como lidamos com os revezes da vida
é que nos define. É a nossa acção, a nossa palavra, a nossa franqueza. A
intenção por detrás do gesto. É por isso que quero que lutes pela tua verdade,
não pela verdade sórdida, quero que sejas sincero com os teus sentimentos, não
sincero por conveniência, quero que cresças sabendo que a palavra que se dá é
para se manter, não para voltar atrás, até porque tudo isto faz a diferença no
carácter dos homens. Mas acima de tudo quero que saibas que não podemos obrigar
ninguém a viver a nossa verdade connosco e que é preciso respeitar a liberdade
e as escolhas dos outros sobretudo quando elas são diferentes das nossas, e
mesmo quando isso nos custa muito. Gostar também passa por isso. A nossa
liberdade termina onde a do outro começa.
Também nas coisas pequenas
é um mês de mudança, estou na última embalagem do meu chá com leite,
descontinuado infelizmente. Rendi-me às alpercatas e adoro a minha
prenda antecipada do dia da mãe, Paez de cores bonitas e que dão um andar tão
bom, bem melhor do que andar descalça.
No fim-de-semana sem miúdos
visitámos a Adega Mãe, uma homenagem dos filhos Riberalves à sua mãe. Uma
adega feminina, bonita, moderna, com vinhos excelentes e que merece uma visita.
Nas paredes gravada a inscrição «Os homens são o que as mães fazem deles.».
Nestas semanas que antecedem o dia da mãe fizemos uma mão para a escola com uma
tatuagem chinesa. Sabes o que dizer à Dina quando ela perguntar o que quer
dizer? Wo Ai Ni mamã. Eu também meu amor, e adoro poder dizê-lo em várias
línguas. O meu gabinete está cheio de desenhos, e tem alturas que parece a
escola. Não me importo nada.
Quase a fazer 6 anos verifiquei
na consulta que nunca esteve tão bem, vê bem, está óptimo das amígdalas e há vários
meses que não toma um antibiótico. Engordou 6 Kg desde a operação em Novembro. Está feliz,
crescido, meigo. Fez as vacinas com distinção, sem resistir, sem chorar e
ganhou dois diplomas, um por cada vacina. Faz as questões certas, tem uma
imaginação maior que a minha. As nossas conversas diárias davam um belo livro.
Ontem de manhã antes de irmos para a escola disse-me que achava que Jesus era
um fantasma porque já tinha morrido e andava no meio de nós mas nós não o víamos.
Deixa-me muitas vezes sem argumento na sua inocência.
17.4.15
Hora do Conto - Cócegas nos Pés
Imagem Cócegas nos Pés
Aqui fica uma atividade gira para famílias, inteiramente gratuita, promovida pela Cócegas nos Pés e que é a Hora do Conto. É necessária inscrição e não é permitido calçado de rua, por isso leve umas meias antiderrapantes.
No próximo fim-de-semana a actividade promete!
Como explica o 25 de Abril aos seus filhos?
Dia 19 de Abril traga um cravo e venha vestida de vermelho!
Vamos festejar o 25 de Abril com o coração e sem grande explicação...
Traga liberdade escrito na alma e no coração e alegria no olhar! Vamos brincar!
Evento de dia 19 de Abril - hora a confirmar no link
https://www.facebook.com/events/793025204107948/
www.cocegasnospes.com
Vamos festejar o 25 de Abril com o coração e sem grande explicação...
Traga liberdade escrito na alma e no coração e alegria no olhar! Vamos brincar!
Evento de dia 19 de Abril - hora a confirmar no link
https://www.facebook.com/events/793025204107948/
www.cocegasnospes.com
Local:
Cócegas nos Pés - Núcleo para o Desenvolvimento Infantil e Familiar
Rua Abel Salazar, nº 37 A, 1600-817 Lisboa
Localidade: Telheiras, Freguesia Alto da Faia
A actividade é sujeita a inscrição prévia. Increva-se através do e-mail geral@cocegasnospes.com indicando o nome da criança e data de nascimento, idade; o nome do adulto que vai acompanhar a criança e um contacto telefónico e aguarde a confirmação.
www.cocegasnospes.com * geral@cocegasnospes.com * 93 425 73 56
Cócegas nos Pés - Núcleo para o Desenvolvimento Infantil e Familiar
Rua Abel Salazar, nº 37 A, 1600-817 Lisboa
Localidade: Telheiras, Freguesia Alto da Faia
A actividade é sujeita a inscrição prévia. Increva-se através do e-mail geral@cocegasnospes.com indicando o nome da criança e data de nascimento, idade; o nome do adulto que vai acompanhar a criança e um contacto telefónico e aguarde a confirmação.
www.cocegasnospes.com * geral@cocegasnospes.com * 93 425 73 56
15.4.15
Fim-de-semana
Fim-de-semana de miúdos depois de férias, tudo a voltar aos eixos e um tempo mesmo bom de Primavera. Almoçámos lá fora e os mais pequenos jogaram à bola. Demos mais um jeito no jardim, aos poucos fica tudo bonitinho outra vez. O Afonso anda motivado com o inglês porque me vê motivada no Chinês, e incrivelmente adora estudar chinês comigo e desenhar caracteres para eu adivinhar. Tenho estudado todos os dias um bocadinho. Invento histórias para os caracteres mais difíceis. Adeus por exemplo é zàijiàn e escreve-se assim 再见, eu para decorar registei que esta imagem era a de duas pessoas que viviam debaixo do mesmo tecto 见 , mas uma fez um trolley 再 foi-se embora e disse adeus J. Ganhei por isso coragem e inscrevi-me finalmente no exame nacional HSK1 que é já no dia 14 de Junho.
A educação é muito isto, o exemplo que damos e como os envolvemos, foi
por isso que no Sábado à tarde estivemos todos a ver a reportagem «Somos o que
comemos» e introduzimos em conjunto algumas alterações na nossa dieta: mais
salada, mais fruta, menos sumos, menos coisas processadas.
No Sábado ao fim da tarde fomos com uns amigos visitar a feira medieval
em Tires, os miúdos ganharam todos um brinquedo (e eu também), mas nem isso
evitou as birras. Na hora de assentar arraiais para jantar foi impossível encontrar
mesa e acabámos por jantar num restaurante ali perto. No Domingo esteve de novo
um tempo excelente. Depois de almoço fomos ver a exposição Caprichos
de Goya com os bilhetes do Clube Mel e Salvador. Vimos a exposição um
pouco a correr e tentámos explicar como Goya através dos seus desenhos era um
crítico que satirizava a sociedade no seu tempo um pouco como o Charlie Hebdo
faz hoje através dos seus cartoons. Dali seguimos para o Politeama para ver O Principezinho, que está prestes a sair de cena. Aproveitámos uma promoção do Odisseias e comprámos os bilhetes por metade do preço. Adorei a peça, adoro o
livro, e comovi-me diversas vezes. A sala estava cheia, e foi giro ver os
nossos filhos a escolher as suas personagens preferidas. O Afonso teve muito
medo da serpente, e enroscava-se a mim quando ela aparecia, mas adorou o
príncipe, a raposa e o aviador. Para terminar o fim-de-semana em beleza fomos
até ao parque da Parede ter com a Patrícia e a Mariana até o sol se pôr.
Quando chegamos a casa tínhamos um miminho da querida Ligia, que nos
deixou um saco cheio de folhinhas de Amoreira para os nossos bichinhos de seda
comilões.
E depois de um fim-de-semana a carregar baterias só desejo que o tempo
bom que chegou se mantenha.
9.4.15
Serão o que comerem
Lá em casa as crianças não comem muitos doces, um bolo caseiro de vez em quando, iogurtes, algumas bolachas. O Afonso come sempre sopa, as meninas às vezes. Fruta é obrigatória depois das refeições. Consumimos bastante peixe, pouca comida processada e muito raramente fritos. O problema lá em casa sempre foram os sumos para acompanhar a refeição. Chegam a beber uma embalagem de Compal Néctar de Manga por refeição. Em cada 100 ml de sumo de Manga Madalena estão 53 Kcal das quais 9,3g são açucares. Achamos que por ser néctar é mais saudável mas é uma ilusão.
Claro
que podemos sempre optar por fazer os nossos próprios néctares, a Bimby é uma
grande ajuda nisso, mas é difícil também aqui evitar a adição de açúcar.
Misturar frutas mais e menos doces é um truque mas nem sempre resulta. Na
limonada por exemplo, gosto de misturar romã e assim dispenso o açúcar.
Sugiro
por isso, aqui também, a opção natural. Não falo de saquetas de chá que também
contêm imensos conservantes e aromatizantes, falo de chá em
folha. O
chá fresco não precisa que se adicione aroma já é perfumado por si só. Prefira
o chá em folha, optando pelos verdes para não os estimular. Os miúdos gostam
naturalmente de chá. O Afonso bebe desde bebé sem açúcar inclusivamente. Chá de
casca de limão, de lúcia-lima, de erva-cidreira, camomila. Podemos
inclusivamente adaptar o chá à estação do ano, ou à maleita. Lá em casa faço
chá de perpétua roxa com casca de cebola, limão e uma colher de mel para as
dores de garganta, tosse e bronquites. A perpétua roxa é muito utilizada por
artistas para limpar a voz e foi-me recomendada por um médico quando estive
rouca há uns anos. O chá roiboos é um chá vermelho sem cafeína, que tem uma cor
bonita e fica óptimo frio. É bom para as alergias, asma e pele. As opções e
combinações são imensas. O chá de erva de S. Roberto também é dos mais
consumidos lá em casa, sobretudo depois daquelas refeições abundantes que nos
deixam um mal-estar geral e essenciais em alturas como o Natal e a Páscoa. É
uma erva que ajuda em tudo o que é problemas de estômago, anticéptica,
anti-inflamatória, antibacteriana e antidiarreica. Pode ser usada no tratamento
de hemorróidas, cólon irritável, úlceras, aftas, infecções ginecológicas e
mesmo diabetes, mas nós usamo-la para ajudar a fazer a digestão. O seu sabor é
algo amargo, mas já nos habituámos a ele e não adicionamos açúcar, mas aqui
também poderá optar juntar um bocadinho de anis-estrelado reforçando a sua
eficácia, já que o chá de anis-estrelado também é excelente para cólicas,
gastrites e digestão.
Aceite
a sugestão e na próxima ida ao hipermercado invista em chás de folha!
Na
actualidade: Dois meses depois é curioso verificar que os sumos deixaram de
fazer parte do nosso quotidiano à hora das refeições. Vimos a reportagem com
ele, alterámos os hábitos com eles. A fruta é imprescindível de forma não
processada. A salada obrigatória em todas as refeições, e a água, bem a água
acompanha agora (quase) todas as nossas refeições.
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