15.2.18

Início de ano cinzento


Estou a ter um início de ano «desafiante», ela doente muitas vezes e depois nós. No trabalho tudo se complicou, e tornou-se difícil gerir certas situações. Acresce que uma série de electrodomésticos decidiram pedir reforma antecipada. No meio de tudo decidi começar a organizar o baptizado dela :) Entre mortos e feridos alguém há-de escapar. A verdade é que também já aconteceram coisas muito boas este ano e é importante manter o optimismo e dar a volta ao resto.

Com a fisioterapia terminada sobra-me mais tempo para organizar almoços ponderados. Consegui contrabalançar os excessos de Natal e voltar ao meu peso. Descobri um chá verde com mel da Arizona que adoro. É claro que sabe bem fugir à rotina e de vez em quando fazer um almoço diferente em casa com amigos ou mesmo fora. Tenho feito mais almoços e jantares em casa e fora com amigos, uma das «minhas» resoluções para 2018.

Por falar em coisas boas, logo no inicio do ano, recebemos uma mochila de transporte Lenny Lamb, de um passatempo. Apesar de ter adorado não estava a conseguir usá-la. Aproveitei uma formação de uma feira dos bebés e aprendi a usá-la. Também recebemos um copo de aprendizagem da Phillips Avent que tem dado muito jeito.

Quanto à máquina de café que comprámos no Natal não estava nada satisfeita com ela em termos de segurança. Devido ao novo sistema de pressão das cápsulas e por sermos uma família numerosa, queimava-me frequentemente. Para além disso desperdiçava muitas cápsulas porque a máquina não as furava convenientemente. Uma vez que é um novo modelo decidi ligar para a marca e expor a minha insatisfação. Foram muito gentis, e apesar de acreditarem que se tratava de um defeito de fabrico substituíram-na por um modelo superior, a Drop, e ainda nos ofereceram uma série de cápsulas para minorar o prejuízo. Estou muito satisfeita com este novo modelo, em termos de segurança mas também porque fura muitíssimo bem as cápsulas evitando desperdício. Transmite-me imensa confiança uma marca assim voltada para o cliente e só tenho a agradecer à Dolce Gusto.

O Carnaval chegou e tive pouco tempo para o organizar com as baixas consecutivas da Constança. Foi quase de véspera. O Afonso quis uma máscara do Star Wars claro, e para ela arranjei um fato de Panda que ela adoro e até encheu de beijinhos. Uma graça. Não foi à escola mas mascarei-a em casa. São inseparáveis estes dois, o Afonso adora abraçá-la e beijá-la e ela a ele e dá gosto de ver. Quando estão as irmãs a mesma coisa, enche-me o coração. Na creche pediram-nos para decorar uma máscara e nós enfeitámos a nossa com penas e pompons. Ficou muito alegre e vistosa.

A falta de tempo tem definido os meus dias, sinto-me impotente contra estas viroses e este ano a gripe atacou-nos a sério. Há coisas tão simples que nos ajudam no meio destes dias a mil, como umas compras online ou um take-away. Aproveitei a campanha do dia dos namorados e encomendei com oferta de uma caixa de bombons entre outros mimos que o Jumbo online envia sempre e adorei. Num fim-de-semana de seis e sem tempo para ir ao super foi ouro sobre azul. Também descobrimos um restaurante de sushi recomendado pelos pais de um amigo do Afonso perto de casa que tem uma campanha maravilhosa às Terças e Quintas, em que duplicam a encomenda. Outra invenção maravilhosa que teria dado muito jeito por estes dias é o champoo seco, para os dias mais stressantes dá para dar um jeitinho. O problema é que só gosto do da Primark e está esgotado há mais de um mês. Já experimentei diferentes marcas e não me dou bem com nenhuma, só com o «Batiste». Para resolver o problema encomendei seis embalagens no Ebay de Inglaterra e mesmo com portes ficou mais ou menos o mesmo preço. Mais alguém fã desta maravilha?

Claro que quando visitamos a Primark é impossível não trazer outras coisas. Para além de ganchos que ela está sempre a perder e toalhitas desmaquilhantes ainda trouxe uma estrela Led para o quarto deles. Encontrei lá também umas almofadas em veludo na minha cor preferida que andava à procura para os novos sofás «antigos» que herdei de casa dos pais. Tenho agora uma mini poltrona na sala que com um puff para pés é ideal para ler um livro.

Na minha cor preferida é também o novo autocolante para o meu carro «Baby on Board», que o anterior estragou-se, da Rosa com Canela. É tudo lindo nesta loja e muito em conta. Fica a dica.

Com tanto verde de esperança, espero com honestidade que os próximos tempos se revelem mais sorridentes :)

10.2.18

Tesourinhos do sótão

   

A minha mãe continua a trazer tesouros da limpeza do sótão. Desta vez vieram livros da minha infância, do tempo em que a Martine era a Anita, e em que que havia histórias da Disney contadas em discos vinil com sotaque brasileiro. Gosto de folhear livros que eram meus com ela, curiosa como anda, tudo lhe interessa. Eu continuo a adorar os desenhos e as histórias. 

No meio do molho de livros veio um dos meus preferidos de infância, da Plátano Editora, responsável em grande parte pelo meu gosto por desenhar «A Casa da Carochinha». Nesta história, a carochinha emancipada constrói uma casa de uma caixa de sapatos e desenha tudo, desde portas a janelas. Depois abre uma loja de chapéus para os animais da floresta. Não há cá nada de se pendurar à janela a apregoar que é boa dona de casa e quer casar. Na primeira página tentei completar o livro com desenhos meus, mobília e árvores de fruto. E há uma folha rasgada - tamanho era o meu carinho pelo livro - onde estava desenhado um prédio Lisboeta, que emoldurei num lindo quadro que ofereci à minha avó e que ainda hoje está pendurado na sua entrada.

Os discos têm feito as delícias dela, que adora cantar e dançar «O ursinho Misha» e «O baile dos passarinhos». E claro que todos se juntam a ela e é uma risota. 

Para quem é saudosista como eu aqui fica um link giro, recheado de memórias doces!

31.1.18

Oferta de Taxa de Entrega por 6 meses


O Jumbo oferece a taxa de entrega para bebés nascidos entre 2017 e 9 de Fevereiro de 2018 em compras de valor igual ou superior a 75€. Devo confessar que usufruí de uma oferta semelhante quando nasceu o Afonso e que me deu um jeitão! Ainda tentei ver quando ela nasceu se havia alguma campanha do género a decorrer e nada. Mas agora o Jumbo retoma esta oferta, é ver tudo aqui.

29.1.18

Oferta Wells para os bebés de 2018


A Wells oferece um kit a todos os bebés nascidos em 2018. Mais informações aqui.

Aproveite e aceda a uma caderneta de descontos exclusivos nas lojas Wells aqui. Válidos de 5 de Fevereiro a 31 de Março de 2018.

22.1.18

Ano novo, vida nova


A nossa passagem de ano foi caseira e com amigos. Fiz um risotto de champanhe e vieiras com a minha nova chave da Bimby que estava muito bom. Vesti a casa a rigor com dois balões 18, a idade dela, a idade dele e a que a mais velha faz este ano. A Susy trouxe a tarte de requeijão dela, que é simplesmente irresistível. A Constança e o Gui cantaram e dançaram com o karaoke e brincaram toda a noite, embora ela tenha caído no sono pouco antes da meia-noite. Sobre a mesa o Juízo do ano do Borda d'Agua e uma raspadinha para dar sorte e bom auguro. À meia noite subimos para as cadeiras comemos as passas e pedimos desejos.

No ano novo faço o meu balanço. Gosto desta oportunidade anual de recomeçar, de decidir de novo, de reinventar, de voltar atrás e acertar as agulhas para o que importa e perceber se e quando me afastei do meu caminho. Gosto desta oportunidade de apreciar as conquistas em perspectiva e de agradecer. Isto faz-me feliz, faz-me dar valor ao que tenho. 

Este foi um ano complexo, marcado pela luta pelo peso da Constança, com muitos exames, muitos médicos, e poucas conclusões. Come bem, muito bem, mas cresce pouco, devagarinho, no seu ritmo que aprendi a aceitar e respeitar. Foi também um ano de consolidação da família, com muitos desafios, entre eles encontrar espaço para os seis, mas também para cada um. O Afonso aprendeu a gerir os ciúmes e acabou por se render à irmã. Nós lutámos pelo nosso espaço enquanto casal no meio deles, ainda estamos a ajustar-nos, e para nós individualmente. Eu percebi que preciso muito do nosso tempo de crescidos, e do meu tempo sozinha. 

Foi um ano em que procurei ter uma alimentação ainda mais equilibrada, em que tive alguns problemas de saúde chatos e em que voltei para a fisioterapia. 

Foi o ano em que as obras no anexo (primeira parte), ficaram concluídas. Um projecto que me trouxe cabelos brancos mas muita satisfação e orgulho. Luto muito por tudo o que consigo alcançar. Foi o ano em que casou a minha irmã.

Foi um ano com viagens surpreendentemente boas e outras giras mas cheias de percalços. Adorei estar com os miúdos em Ílhavo no hotel e evento da Vista Alegre, e adorei ir com o Carlos a Paris apesar do stress da Constança nos museus. Fomos também a Fátima, ao Algarve e a Espanha. 

Retomei a leitura, as idas ao cinema, os jantares com os amigos. Fiz mais actividades fora de casa com os miúdos. Não fiz tanto exercício como gostaria, não fui a festivais (e foram tão bons). Consegui jantar fora com o Carlos uma vez no Hemingway e ir ao cinema ver o StarWars, mas não conseguimos arranjar ainda uma babysitter de confiança, foi a irmã mais velha que ficou com ela. 

No novo ano espero ler mais, voltar a correr, estar mais presente para os amigos e viajar. Tenho como projectos de fundo baptizar a Constança e oferecer-me um presente marcante nos meus 40 anos. Quero fazer ainda duas pequenas obras, mas a palavra de ordem será poupar. Espero que a empresa dê mais frutos e que tenhamos todos saúde. Gostava que este ano a Marta conseguisse uma boa média para entrar na Faculdade que quer, e que os outros sigam com boas notas. Queria ainda escrever de forma mais regular no blog, partilhar mais ideias e passatempos.

Que este ano seja o que quisermos, e pelo que lutarmos. Que seja fantástico e cheio de surpresas, cheio de saúde e de alegria para todos.

28.12.17

Natal


Tantas vezes a vida se encarrega de nos lembrar o que realmente importa e tantas vezes optamos por não ligar e entramos no piloto automático, na engrenagem de agradar a todos e de nos esquecermos de nós. Lia no outro dia num romance que os ocidentais tendem a priorizar o amor. Tendem igualmente a colocar os seus desejos pessoais em frente aos da sua comunidade, do seu líder ou mesmo da sua família. No Oriente é o oposto. Deve-se respeito e fidelidade ao líder, e a toda uma hierarquia social e familiar, o individuo e as suas necessidades pessoais vêm depois. Já nem falo das mulheres. Ali o suicídio é uma forma coragem, de honrar um compromisso. Mas nos grandes romances Ocidentais, corajoso é o que segue o seu coração, o suicídio é uma cobardia e o amor é sempre o grande vencedor. Aqui priorizamos o individuo, as suas necessidades e ambições. Mas priorizamos mesmo? É de facto assim?

É talvez por isso que valorizo tanto o nosso Natal e recordo com tanto carinho o mais simples de todos, o nosso primeiro. Na altura tudo era ainda muito complicado, o primeiro Natal depois de um divórcio nunca é fácil. Não tínhamos muito dinheiro (não que agora tenhamos), a família próxima não apoiava a nossa decisão. No entanto, estávamos juntos e tínhamos essa certeza, a de que estávamos a priorizar o nosso amor. Recordo-me que naquele ano fizemos um inquérito presencial e recebemos cada um, um cartão presente, que nos permitiu um fausto manjar na noite de Natal e passagem de ano. Foi uma sorte. Tinha comprado um disco de Natal nas velharias que passámos os dias a ouvir. Estávamos só três no dia 24 mas nem por isso foi menos especial. No dia 25 dormi uma sesta natalícia a ver o Star Wars que ainda hoje guardo com muito carinho.

Agora somos muitos. A vida descomplicou-se mas as exigências aumentaram. É uma casa cheia de crianças. As prendas. Tantas prendas para os miúdos e para nós que se perde o essencial. As tradições que eu gostava que não se tornassem obrigações. Porque todos gostam de peru, de ver a fotografia ao pé da árvore passados uns anos e mesmo da missa do galo, mas não tem de ser sempre igual. Se para o ano todos quiserem bacalhau, bacalhau será. O mais importante será estarmos juntos. O mais importante será sempre o amor.

Este ano o Carlos mascarou-se de Pai-Natal para a Constança, ela não o reconheceu e foi uma risota. O dia voou entre fazermos o peru, os biscoitos, receber família e fomos tirando fotos quando calhava. No final da noite fomos até à igreja da Parede à missa do galo e quando chegámos estava tudo guerreado.

Outros Natais, aqui, aqui e aqui.