A minha mãe continua a trazer tesouros da limpeza do sótão. Desta vez vieram livros da minha infância, do tempo em que a Martine era a Anita, e em que que havia histórias da Disney contadas em discos vinil com sotaque brasileiro. Gosto de folhear livros que eram meus com ela, curiosa como anda, tudo lhe interessa. Eu continuo a adorar os desenhos e as histórias.
No meio do molho de livros veio um dos meus preferidos de infância, da Plátano Editora, responsável em grande parte pelo meu gosto por desenhar «A Casa da Carochinha». Nesta história, a carochinha emancipada constrói uma casa de uma caixa de sapatos e desenha tudo, desde portas a janelas. Depois abre uma loja de chapéus para os animais da floresta. Não há cá nada de se pendurar à janela a apregoar que é boa dona de casa e quer casar. Na primeira página tentei completar o livro com desenhos meus, mobília e árvores de fruto. E há uma folha rasgada - tamanho era o meu carinho pelo livro - onde estava desenhado um prédio Lisboeta, que emoldurei num lindo quadro que ofereci à minha avó e que ainda hoje está pendurado na sua entrada.
Os discos têm feito as delícias dela, que adora cantar e dançar «O ursinho Misha» e «O baile dos passarinhos». E claro que todos se juntam a ela e é uma risota.
Os discos têm feito as delícias dela, que adora cantar e dançar «O ursinho Misha» e «O baile dos passarinhos». E claro que todos se juntam a ela e é uma risota.
Para quem é saudosista como eu aqui fica um link giro, recheado de memórias doces!
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