Fomos ver a exposição da Lego, à Cordoaria Nacional, nas férias de Natal. Ainda bem que insisti. O Afonso queria passar as férias agarrado ao Ipad, já ela, farta de estar comigo em casa, queria sair. Vi várias exposições possíveis, como a do Van Gogh, mas achei que eram demasiado interativas. Convidavam a mexer, numa altura em que convém é estar quieto. Também esta exposição da lego tem uma zona de brincadeiras, supostamente com um sistema de desinfeção sistemático por lâmpadas de UV e ozonização. De qualquer forma não me senti confortável com esta parte e negociei antes de irmos, pelo que esta parte estava vedada.
O meu primeiro limão é com orgulho o meu primeiro blogue, é um diário aberto sobre a minha experiência com a maternidade, entre outras paixões.
13.1.21
Exposição Lego - Cordoaria Nacional
Em relação à exposição em si é a maior exposição europeia de modelos feitos com peças Lego. Lá pudemos encontrar desde instrumentos, a personagens reais e imaginárias, cidades cheias de detalhes e cenários ficcionais. Um Titanic com 11 metros, personagens de super heróis à escala de 1:1, um esqueleto e outros órgãos, alguns desportistas, o homem mais alto do mundo, Chopin e Copérnico; personagens da Disney; Princesas; Lego Duo; Lego Friends; Lego Ninjago; Starwars.
Na minha opinião o preço dos bilhetes é um pouco elevado para exposição. Apesar de termos optado pelo bilhete familiar e de termos adquirido o das duas exposições (inclui a 3D Trick Gallery que fica para um próximo post). Não encontrei vouchers de desconto online mas está a decorrer um passatempo para membros do Clube Rik&Rok aqui (Atenção: termina hoje!!!)
Em relação à segurança: A venda de bilhetes é limitada por horários. Solicita-se a distância de segurança, mas penso que nem todos os pais ou crianças cumprem. A melhorar: O facto de algumas vitrines serem interativas pelo que era necessário carregar num botão. Deveria haver álcool gel perto desses botões e não havia. Devia de haver zonas de observação sinalizadas no chão para facilitar o distanciamento. São coisas simples que me fariam sentir mais segura. Aconselho a que procurem uma hora mais morta.
A exposição decorre até ao dia 21 de Março mas encontra-se temporariamente encerrada até 29 de Janeiro. É uma exposição que recomendo (com as devidas precauções) porque é intemporal e permite-nos perceber que não precisamos limitar as construções a uma única embalagem. Podemos e devemos ser criativos.
Como sei que neste momento não podem visitar, deixo-vos uma sugestão. Na Netflix há uma série que vale a pena ver. Chama-se: Os Brinquedos da Nossa Infância (The Toys That Made Us). Um dos episódios (3º da segunda temporada) é dedicado ao Lego, contando toda a história da empresa até aos nossos dias. É admirável como este "sistema" veio revolucionar o mundo dos brinquedos tornando-se intemporal. Resgatei as últimas imagens do arquivo do blog (A Constança ainda pequenita). São Legos meus que os meus filhos herdaram. Na última foto pode ver-se o policia atual do lego Duo ao lado do polícia da minha geração. Ambos encaixam no sistema! É igualmente impressionante tudo o que se consegue construir com peças Lego, esta exposição, é aliás, um exemplo disso mesmo. O limite é a imaginação.
E por aí, também brincavam com Legos? É um brinquedo que os vossos filhos gostam?
12.1.21
Dezembro
Pela primeira vez em muitos anos, tive férias em Dezembro e, para além dos curtos passeios que demos, aproveitei estes dias sabiamente em casa.
Por estes dias, escrevemos a carta ao Pai Natal e postais para os amigos e família. Ensinei a Constança a pintar a pastel e fizemos os nossos postais. Quis levar um pouco de calor e magia aos que mais amamos. Acho que conseguimos. Recebemos muitos sorrisos e telefonemas calorosos.
Encomendei, pela primeira vez na vida, as prendas todas online. Evitei filas, mas não evitei dores de cabeça. Muitos atrasos, trocas, enganos e falta de papel de embrulho. (Porque será que nas lojas embrulham e online não?). Encomendei a boneca mais gira de sempre para a Constança e um carrinho lindo de verga, e estou farta de brincar com ela (e sem ela 😄).
O pai cá de casa fez anos e fizemos a nossa primeira tarte de limão merengada. Deixámos queimar um pouco o merengue e ficou pouco sólida, pelo que acabámos por cantar os parabéns num salame de chocolate.
Terminámos de recuperar um roupeiro antigo que encontrei numa estrada. Ficou lindo. Por dentro forrámos com um papel de parede cheio de pássaros que acabámos por usar também nas gavetas. Demorámos quase um ano, mas foi um projeto concluído e orgulho-me dele.
Comprei Próteas e bolbos de Jacintos no mercado de Cascais e uns castiçais brancos, em glass milk, no Marketplace. Encher a casa de coisas bonitas deixa-me feliz.
Fiz um bolo saudável de banana, pão de rosmaninho, vinho quente, laranja desidratada e fiquei viciada no Toffee Nut Latte da Starbucks para a Dolce Gusto. É uma edição limitada e acrescento sempre curcuma e pimenta por cima. Juntamente com uma omeleta com coco ralado, compõem o meu pequeno-almoço destes dias frios.
Fizemos uma receita de pescada com espumante que encontrei no livro «Doze meses de Cozinha» da Maria de Lourdes Modesto e que é simplesmente um bocadinho de céu.
A nossa amiga Rosária Casquinha fez 50 anos e publicou o seu primeiro livro. Fomos ao lançamento, que, com as devidas precauções, me encheu de orgulho.
Comprei alguns mimos para mim com descontos de saldos, como ando seletiva com o que visto e compro, só invisto mesmo em peças que adoro. Estou completamente apaixonada pelas golas com folho.
Descobrimos livros baratíssimos, um deles de Natal, e Pinypons novos, ainda em caixa, no mercado da Bagageira de Carcavelos.
Pela primeira vez, a nossa romãzeira deu imensas romãs. Usei-as para fazer limonada de romã na Bimby, para comer à colher (claro!) e para fazer arroz de açafrão com romã. Conhecem mais receitas boas?
Como foi o vosso Dezembro?
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