A Constança entrou para a escola em Novembro. Foi um dia complicado para mim e também para ela, sobretudo pela preocupação em relação à comida. Nos primeiros dias foi um bocadinho. No primeiro de todos vim até a casa e a minha mãe tinha uma caixa de Ferreros para me animar. Ela ficou a chorar tanto e eu senti-me a abandoná-la. Depois veio o fim-de-semana e decidi dar-lhe um Iogolino, queria ter mais opções de alimentação. A Constança não queria, insisti, comeu muito pouco, mas vomitou muito e muitas vezes. Já vomitava verde e fomos para o hospital, no dia da festa de anos da Mafaldinha. Intoxicação. Não está preparada para outros leites ainda. Ficou a soro, foi o nosso primeiro susto. Na Segunda seguinte não foi à escola, e na Terça, dia 8, fez 7 meses e ficou mesmo na escola. Nos primeiros dias ia buscá-la durante as minhas 2 horas de almoço, depois começou a comer melhor na escola e a dormir a sesta. Passei a ir lá depois de almoço dar maminha, e depois volto para vir buscá-la e ao mano às 5h.
Para a escola leva a mochila com a boneca, a fraldinha, a roupa suplente, os lençóis e a caderneta onde todos os dias Cláudia e Luísa escrevem como foi o dia. Na semana em que entrou chegaram uns sapatinhos que lhe encomendei, fica uma boneca com eles. No escritório o trabalho é muito e as horas voam a correr. Estou entusiasmada neste regresso ao trabalho, cheia de ideias e de vontade. Na minha secretária tenho uma fotografia nova, para ir matando saudades.
Tem sido assim. Tem corrido melhor do que esperava.
Entretanto já fez alguns trabalhos, já abana a mão a fazer adeus e com a música das galinhas, já senta direitinha (foi a custo). Continua a dizer muitas vezes mamã, e às vezes cacá, não sei se é a versão dela de papá. Continua a dormir muito mal em casa e a derreter-se toda com os manos. Dá beijos que apanham todas as nossas bochechas e abracinhos bons.
Para ti meu amor: Tu que és o meu bebé pequenino, de percentil a fugir para baixo da escala, que vive agarrada à mãe, ao meu colo e à minha maminha. Vivo contigo uma maternidade diferente, mais segura, mais confiante, mais à minha maneira, mas também uma maternidade onde tudo se tornou por força das circunstâncias mais exacerbado. Tu que és o meu milagre, a minha bebé tão desejada, o fruto do meu amor és também a bebé prematura, que não ganha peso, que é viciada em maminha como diz a médica e que tem feito uma resistência imensa à introdução dos sólidos. Este inicio de escola não foi o que eu sonhei mas foi o que foi possível e apesar de ser um segundo corte do cordão umbilical, foi para nós as duas um enorme sucesso. Correu mil vezes melhor do que imaginei. Farei o que estiver ao meu alcance para que esta jornada que agora inicias seja repleta de bons momentos, memórias, amizades, brincadeiras, diversão, construções felizes e muita aprendizagem. Estarei ao teu lado nesta caminhada. Eu e o papá.
Para ti meu amor: Tu que és o meu bebé pequenino, de percentil a fugir para baixo da escala, que vive agarrada à mãe, ao meu colo e à minha maminha. Vivo contigo uma maternidade diferente, mais segura, mais confiante, mais à minha maneira, mas também uma maternidade onde tudo se tornou por força das circunstâncias mais exacerbado. Tu que és o meu milagre, a minha bebé tão desejada, o fruto do meu amor és também a bebé prematura, que não ganha peso, que é viciada em maminha como diz a médica e que tem feito uma resistência imensa à introdução dos sólidos. Este inicio de escola não foi o que eu sonhei mas foi o que foi possível e apesar de ser um segundo corte do cordão umbilical, foi para nós as duas um enorme sucesso. Correu mil vezes melhor do que imaginei. Farei o que estiver ao meu alcance para que esta jornada que agora inicias seja repleta de bons momentos, memórias, amizades, brincadeiras, diversão, construções felizes e muita aprendizagem. Estarei ao teu lado nesta caminhada. Eu e o papá.
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