Ontem
sentou-se ao meu colo e quis ver o blog. Gosta de ver as suas fotografias de
ver o que fez há uns dias atrás, há um mês, há uns anos. Gosta muito de se ver em bebé. Não gosta de ver os fins-de-semana que passo sem ele. E ali anda para trás e para a frente, e a
festa de anos deste ano e a do ano anterior? E o Natal passado? E as férias mãe?
E gosta quando se lembra de ter ido àquele teatro, ver aquele filme. E ontem
vimos que está quase a fazer um ano da operação às amígdalas, quase um ano que
não tomou mais nenhum antibiótico e que a sua qualidade de vida melhorou tanto.
E depois quer saltar no tempo e ver outras coisas, o Carnaval, a Páscoa. E só
quer largar o blog quando eu tenho mesmo de desligar o computador. E nem aí. E
eu fico feliz, porque é sobretudo para isso que ele existe, para nós
recordarmos o que vivemos, como um álbum fotográfico cheio de recortes e textos
de memórias.
E um dia quando cresceres muito, muito, muito, talvez o possamos ver com os meus netos. Eu vou gostar disso e tu provavelmente também.
E um dia quando cresceres muito, muito, muito, talvez o possamos ver com os meus netos. Eu vou gostar disso e tu provavelmente também.
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