É Natal e o país está a atravessar uma grave crise económica, com uma natural retracção da economia, que os cortes nos subsídios de Natal só vieram agravar. Não é altura para endividamentos, gastos supérfluos ou compras desnecessárias. Acresce que sempre acreditei que poupar não é comprar por menos, é não gastar, ou gastar amanhã. Este adiamento da compra para o futuro, é para mim o verdadeiro sinónimo de aforro. Todas estas premissas são verdadeiras e no entanto custa-me não oferecer uma lembrança aos do costume. Dizem os especialistas que para construir um hábito demora-se em média 30 dias. E para se destruir um hábito? Dou comigo a pensar «Não é por um euro ou dois que o gato vai às filhoses».
Enquanto isto, decidimos oferecer pelo menos às crianças e em muitos casos optámos por livros que, quando comparados a alguns brinquedos, se apresentam como uma alternativa económica e útil.
O Afonso adora livros, sobretudo quando lhe lemos a fazer vozes (o pai André é especialista). No outro dia a tia emprestou-lhe uns livros de lengalengas e destrava línguas e chorámos todos a rir, ora experimentem dizer «Portas prega Pedro Bravo, E sermão o Padre Prado» sem se enganarem.
Pelo correio têm chegado muitos mimos para ele, que a mamã sempre que pode concorre a passatempos. Que bela ajuda são os passatempos em tempos de crise. Já participou no passatempo de Natal do Primeiro Limão com a Editorial Presença? Habilite-se a ganhar um pack de dois livros fantásticos até ao dia 16, e envie para o email vanessacasais@gmail.com um poema, frase, fotografia, filme, canção, ou mesmo lengalenga, que espelhe o seu espírito natalício.
Bom fim-de-semana a todos!
Livros são sempre uma boa prenda! Eu adoro recebe-los! E acho que é um hábito que se deve incutir nas crianças, tal qual tu fazer com o Afonso :)
ResponderExcluirE se forem à borla, melhor ainda!
Beijinhos
Penso que o Afonso vai crescer na era dos ebooks, mas por enquanto acho que é importante sentir, mexer e interagir de forma mais directa.
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