Cheguei a casa para almoçar a tempo de assistir em directo ao beijo real. Não estava particularmente entusiasmada com o casamento, sobretudo face aos números e ao momento que a Inglaterra também atravessa, de crise económica. Não estava particularmente interessada no vestido, nas medidas, nas bandeiras e em todos esses pormenores de conto de fadas que em criança certamente me fariam delirar. Inglaterra tem para mim um sabor agridoce, de memórias com viragem em sépia, enubladas, de um tempo muito antigo que já passou, na minha vida anterior a esta.
No entanto, gostei de assistir àquele beijo com hora marcada, e também ao outro que não estava planeado. Gostei de ver as bochechas imaculadas do príncipe a ruborizar e do sorriso rasgado, cúmplice e nervoso dos dois. É por estes momentos de promessa de eternidade, onde o futuro ainda é aquilo que se quiser, que casar faz sentido. Foi por isso que gostei de ver este beijo real, tão semelhante ao beijo plebeu embora de duração mais curta, foi por ser dado entre dois companheiros que se conhecem e se amam e que acreditam, neste momento, que vão ser felizes para sempre.
Sabes foi giro de ver que ele estava nervoso no casamento, e o ar de felicidade que eles tinham estampado no rosto quando finalmente estavam lado a lado!
ResponderExcluirSónia tu consegues sempre ler mal eu acabo de escrever heheh Foi bonito sim senhora.
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