11.8.20

Cascata de Anços em Sintra


É impressionante como os miúdos desejam sair de casa e andar ao ar livre. Fartos de consolas, Ipads e séries na Netflix, preferem programas ao ar livre. Estão saturados e nós também. Numa das nossas primeiras saídas, pegámos na cesta de piquenique e rumámos bem cedinho até à Cascata de Anços em Sintra (direcção aqui). Um local lindíssimo, ainda pouco procurado e bastante isolado.

Pelo pequeno caminho até à cascata, que fizemos bem a pé, encontrámos uma natureza luxuriante, inúmeros pássaros e imensas amoras e bagas silvestres. Cheirava a eucaliptos e flores, e foi tão bom respirar bem fundo e sem máscara.

Não tínhamos levado toalha de praia na primeira volta, e ainda assim entrámos as duas na água. Eu e a minha pequena companheira de aventuras que quer fazer tudo o que eu faço.

Depois procurámos um sítio bonito, sossegado e só nosso para estender a nossa toalha e comer o farnel. O som dos passarinhos, da água a correr ao nosso lado e da brisa por entre as árvores foi a nossa banda sonora e a merenda ainda soube melhor. 

Na cesta levámos alguns mimos da nossa @loveinbox.pt e também a garrafa de água da @ludilabelportugal (utilizem o código IN-PT-VCASAIS para 10% de desconto no site) que mantém a água fresquinha. 

Já conheciam esta cascata? Sabiam que há mais cascatas em Sintra. Nos próximos posts irei partilhar outros programas que fizémos na natureza, acompanhem!


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5.8.20

Ler e escrever


Quando era mais nova escrevia sempre imensas cartas e postais. Aos amigos daqui e aos que moravam longe. Porque me apetecia ou ia de férias e sempre no Natal.

Não sei se gosto mais de escrever, se de ler. No outro dia fiquei tão feliz por receber um postal da querida Rosária Casquinha que decidi retribuir e até escrevi mais alguns.

E esta foto que tem tudo de bom? Eu sou aficionada pelo Planeta dos Macacos , tenho todos os filmes, mas nada bate o primeiro com o Charlton Heston. Via o filme literalmente todos os dia, em cassete Beta, juntamente com o Grease. Depois, claro, os macarons, sobretudo o de pistácio a fazer lembrar os do Les Deux Magots, o café literário de Paris.  E a caneca da Cath Kidston pintada à mão que o carlos me ofereceu. E o pires, também ele inglês, já sem cháven, Royal Tudor Ware, que herdei do meu avô.

Depois os livros. O que acabei de ler - A alternativa Wilt - de Tom Sharpe, que me fez lembrar episódios de Monty Phyton tamanho era o nonsense. E o que comecei entretanto - As luzes de Setembro - de Carlos Ruiz Zafón.

E por aí, gostam mais de ler ou de escrever?Ainda são do tempo das cartas e postais? Há quanto tempo não enviam um?

Acreditam que com este post ganhei uma amiga virtual e até já lhe enviei um postal?


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30.7.20

Mirtilinho Kids Box


Já conhecem o conceito de box para crianças? Esqueçam tudo o que conhecem sobre o assunto. A Mirtilinho Box é uma caixa diferente. É feita por pessoas, com pessoas e para pessoas. Quando a recebemos sentimos que foi criada a pensar em nós.

Em primeiro lugar o nome Mirtilinho surge do nome mimoso pelo qual Marta chamava a sua bebé quando ela tinha ainda o tamanho de um mirtilo. E é mesmo do tamanho de uma semente ou mirtilo que nascem os grandes sonhos e os projectos. Só é preciso regá-los. A Mirtilinho começou por ser uma box de roupa mas com a Covid19 as fábricas deixaram de enviar peças e a sua criadora arregaçou as mangas e recriou a box de uma forma original. Não só contém produtos de interesse para crianças entre os 0 e os 3 anos como inclui uns miminhos para as mães. No entanto, há artigos personalizados na box, como o barco de madeira que recebemos com o nome da Constança gravado. Sentimos de facto que a box foi pensada para nós. 

Mas o que é verdadeiramente diferenciador nesta box é que esta empreendedora apoia outras empreendedoras. Ao fazer parceria com marcas e artesãos portugueses procura criar sinergias e brindar-nos com artigos fantásticos made in Portugal! O barco de madeira da marca da @mywoodings, o saco de praia de @amaecostura, as bolachas saudáveis da @healthychoicebycatarina, os brincos da @pensart ou os lápis de cera da @crayonland são exemplos disso mesmo. Os artigos que não são produzidos em portugal são igualmente fornecidos por empresas nacionais, como o protector solar da @farmacia_dias_machado, a lancheira da @mimogutoso ou a escova de dentes ecológica da @olivanaturalstore.

Se gostaram do conceito ainda vão a tempo de subscrever a box de Agosto pelo Insta aqui, ou pelo facebook aqui.


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#gifted

28.7.20

Giveaway Cake Delicious


Giveaway bem docinho

Hoje tenho para vos oferecer em parceria com a @casadobrigadeirolisboaum e a propósito do lançamento da nova página @cakedeliciouspt (que abre já no dia 1 de Agosto) um bolo delicioso. 

Vejam como participar no Instagram!

Boa sorte ;)

Muitos parabéns à vencedora @susanasoareslm!!!


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24.7.20

À conversa com Joana Nogueira


Hoje quero partilhar convosco o trabalho de um artesã pelo qual me apaixonei. A Joana Nogueira que no Insta se chama @naosourita :), é uma ceramista (e realizadora de cinema de animação), que cria peças fantásticas que vão ao encontro ao nosso imaginário. Licenciada em Artes Plásticas e Mestre em Ilustração e Animação, Joana encontrou na cerâmica a matéria que melhor dá corpo ao que pretende transmitir.

Mas para isto não ser um monólogo, achei muito mais interessante apresentá-la em jeito de entrevista, e pô-la a falar sobre si. Espero que gostem tanto de conhecê-la e ao seu trabalho quanto eu!

Porque se identifica com a cerâmica? E desde quando se dedicou a esta actividade?

R: Quando era pequena dizia que queria ser oleira quando fosse grande, e acho que não sabia muito bem o que era de verdade ser oleira. Não tenho antecedentes na família, nem cresci envolvida por um  contexto de olaria. Acredito que tenha visto em um qualquer documentário alguém a trabalhar na roda e fiquei fascinada. Hoje continuo a ficar hipnotizada quando vejo vídeos de olaria, mas a olaria não passa além disto. O que é certo é que a cerâmica acabou por cruzar-se comigo há uns quatro anos atrás, e o processo de redireccionar o meu trabalho para este meio foi imediato. As artes plásticas foram sempre o meu meio de trabalho e de expressão, e como tal experimentei vários materiais e formas de representação. Sempre que experimento algo novo fico vidrada naquele material, mas o entusiasmo acaba por ser algo finito. Passado algum tempo parto para outra. E quando me deparei com a cerâmica senti uma ligação diferente, uma forma de manipulação da matéria que é tão genuína e tão natural, que a cerâmica passou a ser o meu vício bom!

De onde vem a inspiração para as suas peças e para a animação que faz?

R: As minhas influências vêm de tudo aquilo que eu vejo, e eu adoro combinar ambientes antagónicos com os quais me identifico como o tribalismo ancestral africano e a contemporânea toyart. Com o trabalho de cerâmica, combino o cinema de animação stop-motion e a ilustração, todos eles num contexto de ‘trabalhar p’ró boneco’. Invento criaturas que aproximem as pessoas e imprimo-lhes sentimentos, acho que é a isso que me dedico. Enquanto que no stop-motion utilizo outros materiais para a construção de marionetas pelas necessidades técnicas que o cinema implica, no meu trabalho individual enquanto autora, quando descobri a cerâmica, adotei-a como uma matéria central.

A série dos Abraços é muito actual mas coincidentemente pré-covid não é?

R: Os abraços são apertos bons. Gosto mais de abraços do que de beijinhos, mas bem, no actual contexto, nem uma coisa nem outra. Aguardemos. E a série dos abraços começou muito antes de todo este cenário de pandemia. Comecei por fazer pequenos vasinhos com braços e pernas que se enroscavam em volta, e depois surgiram candeeiros e outras criaturas. No início de Março, quando fiquei em casa a dar aulas à distância, as lojas que vendiam o meu trabalho de cerâmica fecharam e as perspectivas não se mostravam nada animadoras, estava a organizar algumas imagens do meu trabalho e dei de caras com umas fotografias dos abraços. Obviamente que os relacionei com o contexto actual, e o meu investimento da produção foi mais no sentido de os desenvolver, para que as pessoas pudessem enviar abraços fofos a quem já não viam há muito. E assim foi, e tem sido!

Sentiu algum constrangimento económico com esta pandemia?

R: Foi também em Março que decidi dar o passo de abrir o meu próprio atelier, e o confinamento parecia deitar tudo por terra. Voltei a olhar para a imagem dos Abraços, e decidi que a pandemia não iria mudar-me os planos! Desde Abril que invisto mais tempo e dedico-me mais às redes, e o contexto online tem-se mostrado um excelente meio de promoção do meu trabalho. Já as lojas físicas onde já vendo o meu trabalho há vários anos começam a despertar agora, de forma lenta, e espero que em breve possam recuperar ou chegar perto do ponto em que estavam anteriormente. Toda esta paralisação foi angustiante como é óbvio, pois de repente bateu a incerteza à porta, e se entregar a vida a uma carreira independente já é um caminho sinuoso sem pandemia, quando nos deparamos com este cenário temos logo uma série de nuvens cinzentas (negras não, isso é demais para mim) que andam ali a pairar sobre nós. Por outro lado, viver o dia-a-dia por minha conta e adorar o trabalho que faço, não tem preço!

Costuma fazer algumas feiras?

R: Há algum tempo que não faço feiras, e gostava de retomar mas nunca me é muito fácil de conciliar com outros projetos que vou fazendo em simultâneo com a cerâmica.

A Joana tem filhos? Se sim, o que acham eles das suas peças?


R: Não tenho filhos. Não sinto que tenha um relógio biológico que me chama, nunca o senti. Trabalho muito com crianças e sobre crianças, acho-as incríveis e adoro explorar o imaginário delas, mas daí a ter filhos é um caminho bem longo. Tenho um sobrinho e adoro-o! Ainda assim ele ainda é muito pequenito para me dar feedback sobre o que faço, ainda nem chegou à fase de perceber que se cair ao chão parte. Estou ansiosa que comece a falar-me sobre aquilo que eu faço, para já só se ri muito quando vai ao meu atelier, e eu já sinto isso como uma aprovação.


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#parceria

23.7.20

Pausa para café e brigadeiro


Têm sido dias agitados, cheios de trabalho. Antes de ontem dormi mal com a trovoada e vim do fim-de-semana com picadas de melga do tamanho de batatas. Estão a imaginar o estado de humor?

No entanto, o telhado do anexo está finalmente arranjado (ao final de um ano, ufa!)e ficou muito bem. Estamos todos juntos e com saúde e para adoçar este final de dia, com eles na piscina houve direito a café com pau de canela na chávena mais linda e brigadeiro da Casa do Brigadeiro Lisboa que sobreviveram à festa de anos do Afonso. (Deste dia não passaram hehe). São mesmo maravilhosos estes brigadeiros, o meu preferido é o branco com coco, não sei gerir esta delícia! Uma óptima sugestão de oferta para o dia dos avós! Podem também encomendar na página de Instagram aqui ou na de facebook aqui. (A Casa do Brigadeiro vai ter uma nova página de bolos a partir de Agosto no Insta - fica aqui o link em primeira mão). 

Curiosidades sobre a chávena antiga: faz parte de uma colecção bastante incompleta que tenho da marca Fire King - Anchor Hocking conhecida por esta loiça em tons de jade (Jadeite Opaque Milk Glass). Podem pesquisar por esta terminologia no Google vão ver peças belíssimas. A original é dos anos 40, 50 e 60. A Martha Stewart, conhecia apresentadora e criadora de manualidades, vende um spray para pintar as peças neste tom que podem encontrar no Ebay. 


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20.7.20

11 Anos Afonso


Parabéns meu amor Afonso

Fez 11 anos na Sexta-feira, dia 17 de Julho e teve um dia inesquecível. Recebeu a prenda que pediu e estava (está) em êxtase com ela. Comeu panquecas arco-íris pela manhã com direito a Parabéns e mimos.

Depois disso fomos para a piscina (tirei o dia para estar com ele). A seguir vieram os avós juntar-se à Mafaldita, à mana, à mãe e ao Carlos. (Entretanto lembrei-me que faltou tirarmos uma fotografia todos. Almoçámos sushi como ele pediu (avô incluído hehe).

À tardinha cantámos os Parabéns num bolo com a sua prenda desenhada. Gelado, fruta e os brigadeiros maravilhosos da Casa do Brigadeiro Lisboa (com quem fiz parceria) fizeram as delícias de todos. Estes brigadeiros foram decorados para a ocasião são absolutamente deliciosos. Não será exagero dizer que foram mesmo os melhores que comemos até hoje, derretem-se na boca, são cremosos e com textura. Absolutamente deliciosos e com uma apresentação top! É a Edelita que os confecciona, brasileira simpátiquíssima e neta de uma confeteira portuguesa, foi da avó que herdou esse gosto pelos doces tradicionais. Para além dos brigadeiros podem encontrar também na página belíssimos bolos. Espreitem também o facebook da Casa do Brigadeiro Lisboa aqui e o Insta aqui.

Já tenho um filho com 11 anos até custa a acreditar!

PS - Sabem que este foi dos aniversário mais caseiros e mais simples que o Afonso teve e no entanto tão feliz? Acho que o Covid veio mesmo ajudar-nos na focar no essencial, naquele essencial que é invisível para os olhos, como dizia o Pequeno Príncipe. 


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