4.7.19

Férias na Madeira - O que visitar


O que não falta na Madeira são atracções turísticas e sítios bonitos para visitar. Por estes dias demos literalmente a volta à ilha, No entanto, em alguns dias, acabou por se tornar cansativo, sobretudo quando falamos em viajar com três crianças dentro do carro.

No entanto aqui ficam algumas ideias, entre tantas outras e por ordem completamente aleatória:

1 - Mercado dos Lavradores - Vale pela variedade, cor e mesmo pelas vendedoras caracterizadas com trajes tradicionais. Um mercado cheio de vida. Na zona da peixaria é possível ver Atuns enormes e peixes espada, entre outros muito comuns na ilha. Podem provar fruta em várias bancas mas aconselho a comprarem no Pingo Doce em frente, bem mais em conta e igualmente local. O mesmo se aplica à Poncha, aos rebuçados e às especiarias e bolos tradicionais. Além de que as compras no Pingo Doce equivalem a uma hora de parqueamento gratuito.

2 - Museu do Ronaldo - Com um rapaz e uma miúda que adoram jogar à bola esta era certamente uma paragem obrigatória. É sempre engraçado ver os troféus e espólio deste grande jogador no entanto penso que poderia ser melhor explorado contando melhor a história do jogador e da sua vida em fotos por exemplo. O preço da entrada é 5€.

3 - Piscinas naturais de Porto Moniz  - Adorámos ver as piscinas naturais de um azul cristalino e até levávamos fato de banho, mas estava imenso frio e vento nesse dia pelo que não foi possível nadar. No entanto a paisagem é verdadeiramente arrebatadora e a oferta de restauração muito variada. Foi um dos dias que comemos melhor.

4 - Aquário da Madeira - Igualmente em Porto Moniz. Um aquário com 12 tanques nos quais podemos encontrar vários «habitats» do mundo marinho madeirense. Os aquários fazem sempre sucesso entre os mais pequeninos e é sempre uma oportunidade de visitarmos a vida no fundo do mar. O bilhete de adulto custa 7€ e o das crianças que pagam a partir dos 5 anos custa 4€.

5 - Santana - Ir à Madeira e não visitar Santana é como ir a Roma e não ver o Papa. Não é, mas é quase. As casinhas triangulares, tradicionais e coloridas fazem as delicias de pequenos e graúdos. Em Santana pode visitar o Parque Temático da Madeira e ficar a conhecê-las por dentro.

6 - Jardim Botânico - Localizado no Funchal no topo da margem esquerda da Ribeira João Gomes, entre os 150 e 300 m de altitude, possui uma vista panorânima verdadeiramente avassaladora. É possível aceder por teleférico ou de carro e é visita obrigatória numa viagem à Madeira. Nele podemos encontrar mais de 2000 plantas exóticas oriundas de todo o mundo, algumas em via de extinção, espalhadas por uma área superior a 35000m2. É um sítio lindo para passear e tirar fotografias porém devo confessar que alguns recantos mais perto das bermas me pareceram pouco seguros. Ali existe também um banco de sementes apenas acessível a investigadores credenciados e em condições especiais.

7 - Câmara de Lobos - Uma linda zona Ribeirinha onde há imensos bares para beber uma Poncha Original feita na Hora. Escolhemos o Bar Filhos do Mar e os miúdos provaram uma Nikita sem álcool, uma outra bebida tradicional da ilha. O colorido dos barcos na margem azul com uma paisagem colorida e luxuriante por trás fazem o enquadramento de um postal.

8 - Machico - Adorámos passear e almoçar por Machico. Lá podemos encontrar uma praia de areia branca e diversos restaurantes ribeirinhos que vendem peixe e marisco sem ser a preços exorbitantes.
O Afonso que tinha acabado de estudar os Descobrimentos na escola quis tirar uma fotografia ao pé da estátua de Tristão Vaz Teixeira. Percorremos a beira-mar, e visitámos um forte o jardim e as lojas.

9 - Blandy's - Na visita ao Funchal é obrigatório visitar uma adega antiga e fazer uma prova de vinho da Madeira, ou mesmo comprar para trazer ou para entregarem. A adega Bandy's é central e muito gira. Para além do vinho da Madeira na sua forma tradicional dispõem das versões em chocolate e bombons. Claro que aqui as crianças não provam mas o local é bem giro para tirar fotos e eles adoraram conhecer.

10 - Véu da noiva - Uma cascata que faz lembrar o véu de uma noiva. Não temos fotos que lhe façam jus mas tirámos algumas no dia em que visitámos a costa noroeste da ilha. Fica na antiga estrada que liga o Seixal a São Vicente. No entanto na Madeira há paisagens deslumbrantes por toda a ilha e o difícil é não encontrar alguma coisa gira para visitar.

Outros posts da madeira aqui e aqui.


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24.6.19

Para ler


Já há algum tempo que não escrevo sobre livros infantis e juvenis e como estamos a chegar à altura das férias e parece-me oportuno dar o nosso feedback sobre alguns livros que lemos recentemente. 

O livro «O lápis mágico de Malala», da Editorial Presença, comprámos para oferecer a uma colega do Afonso no seu aniversário. É o livro sobre a história desta inspiradora mulher mas numa versão para crianças. As imagens são tão inspiradoras quanto o texto e parece-me uma excelente aposta para esta faixa etária dos 9 anos. Está com 20% de desconto na Wook, aqui.

O livro «Estrelas», da Edicare Editora, foi um dos favoritos deste ano. Comprámos no Porto mas está com um preço muito mais simpático aqui. Não sendo um livro de narrativa é um livro de leitura e aprendizagem, com muitos factos curiosos e muita informação colocada de uma forma leve e divertida. Aprendemos muito com o livro e o Afonso até já apresentou um trabalho sobre ele.

Joe Carrot vive mais uma das suas aventuras no livro «Um minuto para a meia noite». É um livro muito semelhante aos do Gerónimo Stilton, barato, bem escrito, de fácil leitura, com imagens engraçadas e muitos trocadilhos. Apesar de ser um livro leve tem alguma informação, vocabulário e até receitas. Foi o Afonso que o escolheu num mercado e gostou muito. 

«O rapaz Miliário», da Porto Editora, é um dos livros de David Walliams autor do best seller «Avozinha Gângster». O Afonso ganhou-o nos anos, começou por o ler sozinho mas desmotivou-se e acabámos por terminá-lo a dois. Foi de todos o que menos gostámos. No entanto é um livro que tende a agradar a esta faixa etária pelo tipo de linguagem e pelas piadas. Traz a importante mensagem de que o dinheiro não compra a felicidade pelo que salta imediatamente para a categoria de boa oferta de Natal, na versão livro impresso ou na versão eBook

O livro «O Gigante Egoísta e O Príncipe Feliz» da Porto Editora, reúne os dois célebres contos de Oscar Wilde. Foi um livro recomendado pela escola. Comprei de propósito esta versão por isso, muito embora já os tivesse lido ao Afonso numa colectânea de diversos autores. São contos intemporais com mensagens fortes mas tocantes, sobre altruísmo, amizade e bondade. Pessoalmente acho-os muito tristes, sobretudo «O Príncipe Feliz» que me faz sempre ficar de lágrima ao canto do olho. O Afonso não se comoveu tanto assim e gostou bastante também. É um livro bom de se oferecer até no 3º ano pois como a sua leitura é recomendada no 4º torna-se um presente útil. 

Para o fim deixei o «João que Chora e João que ri» da Condessa de Ségur e que faz parte de colecção que herdámos da minha querida orientadora de mestrado. É um dos meus favoritos deste ano, pela mensagem que transmite. Estou desejosa de ler a restante colecção. Foi o Afonso que escolheu este para começar. Embora ele estranhe um pouco a linguagem e a presença religiosa tão acentuada, invulgar nos livros para crianças, está a gostar também. A autora tem uma capacidade de nos fazer rir mesmo com as situações mais inusitadas e faz-nos pensar na nossa própria forma de estar e viver através da forma como se desenrola a história. A mensagem do livro é simples, devemos sorrir para a vida e para os outros, tratá-los bem e com respeito, e a vida devolve-nos coisas muito boas. Se formos soturnos, rezingões e pessimistas é fácil enveredar por caminhos mais sombrios e a vida vai tornar-se mais penosa. Não encontro este livro à venda online mas há outros da mesma autora à venda aqui na Wook. É sem dúvida a minha principal recomendação!


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21.6.19

Dia dá a mão à floresta

Imagem Pumpkin

Já conhecem a revista gratuita «Dá a Mão à Floresta»? Ainda não e gostavam de receber? Então é só increverem-se no clube enviando um email para ola@daamaoafloresta.pt e esperar comodamente pela próxima edição em casa. A revista tem imensa qualidade, ou não fosse responsabilidade da Navigator, para além de jogos, actividades e coisas divertidas para construir e desenhar com os mais pequenos. 

Amanhã há encontro marcado em Monsanto, com direito a concertos e actividades gratuitas. É só aparecer e levar o melhor sorriso!


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18.6.19

Oportunidades Wook

Hoje é dia de 20% a 50% de desconto em livros assinalados na Wook, em encomendas feitas e pagas no dia 18 de Junho de 2019, excepto ebooks, escolares e livros vendidos no Marketplace. Livros editados há menos de 18 meses = desconto de 10%. Não acumulável com outras promoções.

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Entre 17 e 30 de Junho aproveita ainda o desconto de 50% em Banda Desenhada.

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E entre dia 12 e dia 24 aproveita os 50% de desconto em livros em Young Adult. Condições aqui.

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6.6.19

As minhas batalhas


Vou abordar assuntos melindrosos mas há coisas sobre as quais sinto falta de referências enquanto mãe e é urgente falar sobre elas. A dependência dos miúdos das novas tecnologias assusta e a sua escalada também. O Afonso foi começando aos poucos a jogar PS e, quando dei por mim, jogava todos os dias Fortnite.

Chegou a um ponto em que respondia mal quando era parar de jogar e em que assim que acordava queria o Ipad para ver vídeos. E por mais controlo que haja não conseguimos estar em todo o lado sempre. 

Comecei a escrever este blog como um diário, como um álbum de fotografias deles e para eles, que permanecerá depois de mim. Assim espero. E um dia quando tiverem de o ler, quero que sintam as minhas dúvidas na sua educação, as minhas batalhas e as do Carlos, e que se revejam (ou não) naquilo que um dia sentirão enquanto pais. 

Quando me divorciei procurei tudo o que consegui sobre as novas famílias, faltaram-me referências na Net. Hoje já se encontra mais informação. Mas isso fica para outro post. Hoje quero falar sobre música, e sobre um assunto que me anda a incomodar. 

Acho que sempre ouvi um pouco de tudo desde miúda. A minha avó levava-me aos fados em pequena, sempre cresci com ela a ouvir música portuguesa, mas também sempre me ofereceu discos e cassetes das bandas que eu mais gostava inglesas. Cresci a gostar de rock, mas também de rap, de heavy metal, de pop. Sempre liguei muito às lyrics, e as bandas politicamente incorrectas sempre singraram mesmo antes de eu existir. A Madonna com as suas roupas e letras provocantes, a Sinead O' Connor a rasgar a foto do Papa João Paulo II fez furor em 1992 e no mesmo ano o The Winner Looses dos Body Count era já uma música rock inteiramente dedicada às drogas. E muito antes destas, tantas outras que ficaram mais ou menos conhecidas no pós 25 de Abril. 

Porém hoje é diferente. Não quero parecer retrógrada, mas também estou farta de fingir que não percebo ou que não me importo. Dei comigo a sentir que a maioria das músicas que os miúdos hoje ouvem tem um conteúdo triste, violento e algo pobre. Não falam apenas das drogas fazem-lhes tributo. Não falam apenas de sexo sem amor, fazem-lhe propaganda. E é mesmo a palavra certa -propaganda. Porque não se trata de música sem efeitos colaterais, é música com uma batida que fica no ouvido, que passa continuamente na rádio, e que ganha prémios como os PLAY, Prémios da Música Portuguesa. 

Uma boa forma de testarmos a sua notoriedade é ouvi-los cantar o refrão, pedirem no carro as rádios de eleição, mas assim que começa uma dessas músicas, de letra duvidosa, dizerem logo para mudar, ou pararem de cantar a ver se não percebemos. Tudo isso me soa mal. O paradigma mudou? É assim tão cool fazer uma ode às drogas? Um preacher hoje é aquele que dizendo um chorrilho de disparates faz meia dúzia de referências bíblicas e por isso tá tudo bem, até pode ser professor? E porque se fazem referências a Shakespeare, ainda que numa letra pobre, isso é logo sinónimo de que o autor pretende transmitir uma «mensagem» e «educar»? Será que o autor leu de facto Shakespeare? Alguém se preocupa com isso ao entrevistá-lo? E o resto da letra? 

O que me preocupa realmente é que esta cultura de bairro, de gang, passe para os nossos e que mesmo não se identificando, se passem a identificar através desta estranha propaganda. Que achem legítimo ir ter com o dealer, chegar às 2h e ainda não sentir o efeito, ou meter a faca no cake e nunca ficar satisfeito.

Eu sou aquela mãe que já deu a sua opinião à rádio comercial e que gostava de fazer o mesmo para a MegaHits. Sou aquela mãe que lhes pergunta o que as letras querem dizer mesmo que isso os deixe encabulados. Não sou politicamente correta e mesmo que questioná-los não sirva para mais nada, espero que pelo menos sirva para os fazer pensar. Não defendo a censura, atenção, mas tudo isto me parece demasiado. Afinal a minha liberdade termina onde começa a dos outros, certo? 

E por aí? Há pais que já pararam para analisar as tabelas nacionais de streaming e que já atentaram às lyrics por detrás dos grandes hits das principais rádios em Portugal?


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4.6.19

O Melhor dia da mãe de sempre


«Querida mãe, era para te dizer que te amo muito e desejar-te do fundo do meu coração, o melhor Dia da Mãe de sempre.» amei estas palavras com letra redondinha, que só eu entendo realmente, e que estão presas no espelho do meu quarto, para me recordar todos os dias. 

Este dia, que se tornou tão importante para mim, por tudo o que passámos para chegar aqui, meu amor. Pelas batalhas difíceis, pelos dias que me vesti de super mulher, pelo pulso de ferro que tive forçosamente de ter, por todos os «sins» mas sobretudo por todos os «nãos». Este dia, que tem pouco a ver com dar à luz (mas também) mas que tem sobretudo a ver com noites mal dormidas, com um dia-a-dia a cuidar, a esforçar-me para chegar a todo o lado, para ser «dois» tantas vezes. E porque depois de crescer contigo como mãe, cresci de novo com ela. Porque um filho não é igual a outro, e eu não sou igual como mãe. Porque ela foi um milagre, um desejo concretizado, uma bênção. Por tudo isto que valorizo e porque tudo aquilo que é um lugar comum da maternidade. Porque ser mãe não se esgota, é o trabalho mais absorvente, edificante mas também mais gratificante. 

Acordei com um pequeno-almoço na cama, com meu pão rosa preferido, postais, prendas e muitos muitos beijos e abraços. Depois uma massagem dos dois, seguida de 45 m de passadeira e de um banho de espuma e pétalas de rosas!!! Que luxo! Depois um almoço com os avós e um gelado no Santini. Um jantar bom, um bom vinho e um filme. 

Este foi o melhor dia da mãe de sempre! Que venham muitos mais assim, calmos, tranquilos, simples e bons, sempre com vocês aos meu lado.


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2.6.19

JBnet a loja online onde encontramos (quase) tudo para eles


Já conhecem a JBnet.pt? Neste site podem comprar todo o tipo de artigos de papelaria; material informático; brinquedos; livros e material de escritório. A JBNet é a nossa nova marca parceira e está oficialmente aprovada pela Constança!

A Constança adorou os livros lindos que recebeu «Uma história mágica» com imensos esconderijos mas sobretudo o «Livro Faz-tudo» com inúmeras coisas para construir, desde um móbil, a um teatro de fantoches. 

Recebeu ainda um kit da Primo cheia de material para dar asas à imaginação e criatividade, ainda por cima na sua cor preferida que é o «amarelo». 

Aqui ficam alguns links úteis para descobrirem mais sobre a JBnet.pt:

https://www.jbnet.pt/produtos/marca/panini





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