* 𝓐𝓽𝓮́ 𝓾𝓶 𝓭𝓲𝓪 *
Sabemos o quanto a vida é preciosa até a morte no bater à porta. Nunca a queremos deixar entrar. Passamos uma vida a fugir-lhe. Ela violenta-nos, usurpa-nos e despoja-nos do que temos de mais valioso – o nosso sopro de vida. E essa violência de nos roubarem o que nos é mais querido, sem segundas chances, sem volta atrás, sem margem para reescrever, arrependimentos ou despedidas é tão avassaladora quanto desumana. Não estamos preparados para lidar com ela. A fé não nos basta.
No dia em que me for, vou contrariada. Ai de quem me venha dizer o contrário. Poupem-me ao “Foi melhor assim”. Melhor é estar com os meus. Eu sei que pensavas como eu.
Uma vida é pouco. Uma vida foi mesmo muito pouco.
Quero acreditar que apesar da chuva com que te recebeu, o céu transformou o teu olhar verde brilhante em estrelas que nos vão sempre iluminar. Quero crer que, onde estiveres, nos ouves conversar contigo e dizer-te tudo o que sentimos que ficou por dizer. Quero imaginar-te num sitio bonito onde ainda possas de algum modo existir feliz e serena, como sempre mereceste. Quero-o com tanta, mas tanta força, que fecho os olhos e consigo ver-te a cantar para nós as tuas músicas preferidas em francês com o teu sorriso malandro e doce.
Até um dia Cristina.
Já estamos cheios de saudades.
Os meus sentimentos. Beijinho
ResponderExcluirMuito obrigada!
ResponderExcluirBeijinhos,
Vanessa Casais