Adoro esta altura do ano, o início do calor a sério, as sardinhadas, os Santos, as feiras e as festas e o cheiro a manjericos. Sou de Afama e adoro as marchas. Por aqui há pequenos arraiais, e este ano fomos mas pela hora do lanche. O Afonso andou nos carrinhos de choque (está a ficar grande para os dos pequeninos) e eu descobri uns bolos que deviam de ser proibidos, dão pelo nome de «Rotundinhas de Viseu» e são qualquer coisa, com massa filó, doce de ovos e amêndoas. Numa dessas bancas mandei fazer um fofo para a Constança, mudei-lhe os botões para madrepérola. Parece uma boneca, um Nenuco e eu adoro brincar com ela.
Tenho uma amiga que está a vender a sua marca de roupa para mamãs e bebés, comprei-lhe coisas lindas para a Constança. Mas, a maioria das coisas que tem herdou de amigas, que sortuda.
Entretanto deu-se o fim da escola. A Mafalda teve direito a festa de finalistas com muitas lágrimas de despedida. É mudar de turma, professora e até de escola. Já o Afonso teve direito a uma mega festa por ocasião dos 50 anos do externato, com palhaços, mascotes, pinturas, bolo e música ao vivo. As notas foram boas mas podiam ser melhores. Temos de treinar a caligrafia (muito!!!), com um elástico, e eu adivinho que isto não vai ser fácil durante as férias.
Os programas com os miúdos são mais caseiros embora eles continuem com as suas actividades extra escola. No entanto volta e meia saímos para arejar. No outro dia fomos passear por aqui perto de casa, apanhar flores e explorar um local que me traz muitas memórias de infância. Quando eu era miúda tínhamos de evacuar o colégio «O Pinheirinho» duas vezes por ano por ocasião dos exercícios de fogo real dos canhões da 2ª bateria da Parede (Regimento de Artilharia da Costa). As peças e o local, hoje inactivos e votados ao abandono são engraçados de visitar para uma aula de História ao vivo. O terreno enorme e com uma vista privilegiada sobre o rio e até Cascais.
Os programas com os miúdos são mais caseiros embora eles continuem com as suas actividades extra escola. No entanto volta e meia saímos para arejar. No outro dia fomos passear por aqui perto de casa, apanhar flores e explorar um local que me traz muitas memórias de infância. Quando eu era miúda tínhamos de evacuar o colégio «O Pinheirinho» duas vezes por ano por ocasião dos exercícios de fogo real dos canhões da 2ª bateria da Parede (Regimento de Artilharia da Costa). As peças e o local, hoje inactivos e votados ao abandono são engraçados de visitar para uma aula de História ao vivo. O terreno enorme e com uma vista privilegiada sobre o rio e até Cascais.
Entretanto montámos a tenda e enchemos a piscina no jardim. Pus óleo de cedro nas espreguiçadeiras, lavámos as almofadas e os coxins. A Constança só está bem no laréu mas à sombra. Fica moída quando está muito calor. Adoro amamentar lá fora a ouvir os passarinhos (e os aviões :)).
Já actualizei a minha tatuagem. Já somos três andorinhas a voar no sentido certo, o do coração. Gosto de os ter assim visíveis, por debaixo da minha asa, colados a mim.
Já actualizei a minha tatuagem. Já somos três andorinhas a voar no sentido certo, o do coração. Gosto de os ter assim visíveis, por debaixo da minha asa, colados a mim.
Ela já fez 2 meses, está uma crescida (mas isso fica para outro post) e acompanha-me sempre aonde vou. Seja aos mercadinhos, ao supermercado, à farmácia, ao banco, às finanças ou aos CTT. Já tem cartão do cidadão, ficou uma gracinha. Anda literalmente comigo para todo o lado. Não suporto deixá-la meia hora que seja e imaginar que chora se não me tem por perto. Por ela eu estou sempre presente e o meu colo, a maminha, o meu cheiro são o que mais a acalma. Anda numa fase só mãe que deixa o pai roído de ciúmes e faz-me sorrisos tão rasgados que me derretem completamente. Adoro este tempo nosso, que tem passado a correr e sei que vou ter tantas (mas tantas!!!) saudades disto, que mesmo naqueles dias mais complicados, com muitas cólicas chatas, me sinto assim feliz para lá de Bagdá.
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