19.1.14

Miminho


Na Sexta «quase» nevou aqui na Parede. Granizou. Fez um frio desmedido e nós aqui no quentinho, aconchegados por mantas, sopa e chazinho quentinho. O Afonso está doente, e se nada de bom vem daqui, ficam pelo menos as manhãs melosas de mimos excedidos. Acordar devagar, devagarinho, ver todos os desenhos a que temos direito abraçadinhos no sofá. Os Legos mostraram ser o melhor remédio para afastar ranhocas e tosse indesejada, isso a Dra. Zaida e os mimos da mamã. Com todo o tempo do mundo, construí uma prisão com beliche para dois ladrões, e uma mesa rotativa para a pizza, uma garagem oficina para arranjar os carros das autoridades e uma esquadra cheia de pinta. 

Gosto disto, de o encher de todo o mimo. Que não faz mal ao carácter só o fortalece. Dizer que o amo vezes sem conta, beijá-lo e abraçá-lo só porque sim. Porque o carinho nunca é demais. 

E adoro mimar as meninas. Um cachecol giro que fiz para a mais pequena e uma revista com uma entrevista da Sónia Tavares que deixei à mais crescida, ou o cappuccino que ela gosta. Gosto que se sintam bem connosco, que se sintam acarinhadas e felizes, para que as memórias que guardam desta idade sejam as melhores. Aquelas às quais às vezes voltamos, em crescidos, para ganhar coragem e inspiração naqueles dias de Inverno.

2 comentários: