Adoro as Festas de Natal do externato do Afonso, muitos
pais, muitas crianças, um palco digno de gente grande e um auditório a
condizer. Gostava no entanto que tivessem mais diálogos que são sempre tão
engraçados. Faz-me lembrar os meus tempos de escola. Tínhamos fatos feitos
pelas professoras também e uma série de acessórios comprados em listas pelas mães.
Tínhamos sempre um presépio vivo, cantigas, danças e poemas recitados. Recordo-me
que uma vez um menino levou uma ovelha de verdade para o teatro. Foi o cabo
dos trabalhos fazerem-na subir ao palco e depois ela assustou-se e foi uma rambóia
a peça toda. Nós costumávamos fazer a festa de Natal no palco da SMUP, que
acabou de ser reinaugurada na Parede, já o externato do Afonso elege o auditório
dos Maristas de Carcavelos.
Na festa do ano passado o Afonso foi vestido com uma fatiota de homem
das cavernas e tocou tambor com um osso gigante. Este ano foi vestido de boneco
de neve e cantou e dançou com uma enorme graça. O ano passado era o primeiro
ano dele na escola e eu para o motivar e para ele não ter medo combinei que levaria uma bandoleta de rena para ele me ver do palco. Eu não fazia ideia
que era tanta gente, e ele não viu a mamã mas achou graça ao conceito. A moda
pegou e este ano tive de repetir.
No final da festa lá fui buscar o meu jovem artista que vem
sempre exausto para casa, cansado de um dia de festa rija e eu fico sempre de
coração cheio e a transbordar de orgulho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário