11.8.11

A Good Year

Imagem daqui
Ontem fui com a minha mãe comprar prendas de aniversário, como antigamente, quando era mais jovem. Quando era apenas filha e não era mãe, íamos ao Shopping e jantávamos por lá. Tantos anos passaram e por vezes sinto-me igualmente miúda. Não sou muito consumista, não passo horas a arranjar-me nem a comprar roupa, mas também tenho os meus momentos e também gosto de andar bonita. A roupa nova tem a vantagem de nos inspirar num dia mais triste, de nos renovar o ânimo e de nos elevar a auto-estima. O Afonso estava à minha espera quando cheguei, e quis ver tudo, adora «Presentes» mesmo que não sejam para ele. E eu experimentei tudo de novo de várias maneiras. Espalhei tudo na cama e estava tão feliz que mais tarde adormeci com o relógio no pulso. Estava muito calor e estava a dar um daqueles filmes que nos prendem, «A Good Year» com o Russell Crowe, uma história simples e cativante num dia em que também eu aprendi uma importante lição. Não devemos tomar nada como adquirido. No entanto o valor das coisas é sempre relativo e é o que lhes quisermos dar. Neste filme um impiedoso corretor da bolsa inglês herda de um tio, que muito o marcou na infância, uma propriedade rústica de vinhas em França, no coração da Provence. Max Skinner viaja então para o local com o intuito de vender a propriedade, porém acaba por resgatar a sua vida. Gostei do argumento, gostei do local, gostei das músicas inesperadas, dos diálogos, da imagem e fotografia. Gostei do guarda-roupa, gostei do vinho mágico “Le Coin Perdu”, gostei da construção dos personagens, do exagero dos boçais. Gostei do chapéu de palha do tio, da casa, do escritório, da maneira como a câmara deslizava pelas imagens da sua infância. Gostei  bastante do filme.


Hoje vou à antestreia dos «Smurfs», ou »Estrunfes» como lhes chamava na minha infância. Hoje faz quatro anos anos que dissemos «Sim» e vai ser certamente uma noite especial. 

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