19.9.19

Férias do Algarve


As nossas segundas férias foram no Algarve, como é já tradição. Vamos para Faro para casa dos meus sogros e é sempre uma animação.

Esta foi a primeira vez que fizemos uma viagem até lá os seis no carro novo.  Foi também a primeira vez que eu conduzi metade do caminho. O conforto não tem sequer comparação. O carro é de facto mais espaçoso, o ar condicionado funciona muito melhor, e o carro é todo ele mais confortável, com entradas USB lá atrás para os miúdos e as suas tecnologias. Poder trocar com o Carlos também é bom para lhe aliviar o fardo e o sono. 

No Algarve começámos com um dia de praia cinzento, mas todos os outros foram de sol. Nesse primeiro dia até choveu na praia mas comprámos pulseiras com conchas para nos animar e o Afonso ganhou um colar com uma prancha (desde que fez uma aula de surf que sente que é surfista hehe). No entanto só quando como a primeira bola de Berlim na praia é que sinto que conta realmente. 

Na primeira noite tentámos montar um cinema ao ar livre que não correspondeu às expectativas. Mas de um modo geral, o calor menos intenso deu-me noites muito melhores e até as melgas andaram mais sumidas!

Numa das noites fomos jantar ao Mexicano a Faro com os primos do Carlos, e tirámos fotos com os tradicionais chapéus dos Mariachis. Noutra noite fomos ver borboletas nocturnas, numa actividade promovida pelo Centro de Ciência Viva em colaboração com a RIAS - Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens. (Para conheceres outras actividades gratuitas verifica na tua área de residência aqui). Numa outra noite fomos ao cinema e apesar de ter ganho um bilhete para ir ao Festival do Marisco em Olhão acabámos por não ir. 

Durante o dia fizemos muita praia e demos muitos mergulhos no tanque. Fomos passar um dia à Ilha da Armona. A Constança adorou andar de barco. Almoçámos no restaurante Armona 4 de uma velha amiga do Carlos. E demos literalmente duas voltas à ilha à procura de um chinelo que ela perdeu. 

Claro que sempre que vamos a Olhão passamos na conserveira Maná. É uma paragem obrigatória e quando vou na primeira quinzena trago sempre patês para o jantar dos meus anos. 

Num outro dia fomos a Lepe, em Espanha. Foi uma aventura, até porque foi a primeira vez que passei a fronteira ao volante. Fomos às compras à Mercadona, almoçámos na mesma rua que na outra vez, mas estivemos mais tempo na praia. De Espanha trouxe uma placa bonita em madeira para pendurar no barbecue; um lenço bonito; gel de banho; rimeis azul e verde; creme hidratante de baunilha; mimos para eles; desodorizante para o pai hehe; conservas; paio; creme para olhos e outros para  o rosto. E claro atestámos o carro para voltar a Lisboa que a greve estava a meio e lá é bem mais barato. 

Acho que não demos muito descanso aos miúdos mas as férias são para aproveitar e construir memórias. Mesmo com peripécias, e alguns stresses normais em famílias numerosas, o importante é ser feliz! E férias são sempre felizes e sabem sempre a pouco!


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28.8.19

M de Mudança

Créditos fotos: Carlos Jerónimo; Xpand Pro; Rita Completo Consultoria Imagem e Roda das Cores daqui.

Antes de ir de férias muitas coisas aconteceram. A nossa Corretora de Seguros tornou-se patrocinadora MAO (Mulheres à Obra) e no dia seguinte estava a fazer reuniões e formações, algumas através das MAO, outras, por coincidência, em Companhias de Seguros. 

Para quem não conhece, o Grupo de facebook das MAO, conta já com milhares de seguidoras e é uma comunidade que se recomenda entre si e que serve para ajudar mulheres empreendedoras. Se precisa de uma fotógrafa, uma babysitter ou mesmo uma agente de seguros entra no grupo e coloca o seu pedido. Em poucos minutos terá dezenas de respostas ao seu anúncio. Não é fantástico? 

Entrar para este grupo obrigou-nos a pensar na nossa imagem digital, criámos uma página de facebook, de cujos conteúdos sou responsável (depois de uma formação que fiz também neste âmbito), mas também começámos a estudar uma nova página da empresa, que está francamente desactualizada. 

Mas estou a desviar-me do propósito deste post que é um apenas. Inspirar-vos a agir, a aprender e a mudar. Quando estamos abertos a aprender absorvemos tudo, o que nos entusiasma mais e menos. Fazemos diferente. Mas atenção aprendemos de facto quando depois de aprender colocamos em prática! 

A formação que fiz de iniciação à PNL na XPand Pro foi life changing. Já andava a ler livros e a fazer aulas online sobre Programação Neurolinguística, mas aprender ao vivo com a formadora Paula Trigo foi uma experiência que jamais esquecerei. Não tenho conseguido colocar tanto em prática quanto gostaria, mas algumas coisas ficaram de imediato a fazer parte de mim.

Quantas vezes sentimos que não comandamos as emoções? Quantas vezes sentimos que não passamos a mensagem? Ou por outro lado que não percebemos bem as pessoas? E porque é que algumas a pessoas conseguem ter tanto êxito e outras não? E se fosse possível dizermos ao nosso cérebro como (re)agir? A PNL aborda todas estas questões e fornece-nos ferramentas e competências que nos permitem gerir eficazmente a nossa vida, influenciar positivamente, ter auto-controlo e podermos fazer o que quisermos sem medos ou receios. Esta é uma formação que todos deveríamos ter!

Nestes dias de formação tive o privilégio de almoçar com o marido num sítio também ele out of the box, o restaurante italiano Tutto Combinato, onde não há carta e o chef cria de acordo com as nossas preferências. E o sítio em si é lindíssimo, tem uma mistura de decoração Kitsh e vintage que eu adoro. 

Tenho definido muitos objectivos pessoais ultimamente, e sinto que este ano foi de um enorme crescimento. Contrariei positivamente hábitos antigos, saí muitas vezes da minha zona de conforto e cresci. Perdi muitos medos. Muitos mesmo. 

Gerir emprego, formação, família numerosa, testes e final de ano escolar é complicado e cansativo e confesso que cheguei às férias em modo ruptura. Mas tudo se faz.

Uma das formações que fiz online, e que recomendo a quem me lê, foi com a querida Rita Completo, em consultoria de imagem. A formação apesar de curta teve um efeito catalisador em mim. Eu não achava que tivesse propriamente necessidade, foi um pouco o aproveitar a onda de aprendizagem e fiquei surpreendida. Afinal há sempre espaço para crescer e aprendi bastante. 

Identifiquei de imediato alguns erros: Usar sempre sapatos demasiado confortáveis; roupas demasiado informais por vezes; repetir muito as peças; achar que não tinha nada para vestir; não conseguir aceder a todo o roupeiro por excesso de roupa; e por fim tinha o roupeiro cheio de roupa que não vestia, que tinha deixado de servir e que não me desfazia dela. 

A Rita desafiou-me e bem e eu aceitei empenhando-me de verdade. Assim sendo coloquei em prática o seguinte: Fiz combinações criativas para rentabilizar as peças (guarda-roupa cápsula); usei mais cintos e camisas por dentro; segui uma roda de cores que permite fazer contrastes e combinar cores mais e menos prováveis; libertar-me de peças desnecessárias no roupeiro; não comprar nada durante pelo menos 30 dias. 

O resultado: Apercebi-me que tenho imensa roupa quase nova, não preciso de comprar mais. Tenho peças que não uso desde os 16 anos que me servem e estão em excelente (mas mesmo excelente) estado e são intemporais; tenho outras que não, antes pelo contrário, só ocupam espaço no roupeiro e estou a descartá-las (já vou em 4 sacos grandes); consegui não repetir roupa durante um mês e meio!!!!! (até me espantei a mim mesma, e continuo actualmente a não repetir); fiz novas combinações de bikinis (que voltei a vestir este ano); apercebi-me que a nossa imagem conta mais do que podemos pensar e que isso é muitíssimo importante para a nossa auto-estima. 

Espero que se sintam tentadas(os) a conhecer as Mulheres à Obra e inspiradas para fazer mais por vocês. É que às vezes basta mudarmos o nosso mindset e pensar «Eu consigo»!


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22.8.19

Metallica e Eddie Vedder


Quando temos filhos pequenos e falta de quem os deixar por umas horas, não nos podemos dar ao luxo de grandes saídas a dois. Quem tem sido a nossa babysitter é a mana mais velha Marta, que tem um jeito natural com a Constança. 

Mas este ano tirámos a barriguinha de misérias com os dois concertos que fomos ver e que entraram directamente para o top dos melhores da minha vida. 

No dia 1 de Maio fomos os dois ver Metallica ao Restelo. Adoro esta banda e foi com fantástico vê-los ao vivo, mesmo com o atraso e alguns problemas técnicos pelo meio. Para além de nos brindarem com quase todos os clássicos, tocaram músicas do novo álbum «Hardwired to Self Destruct» provando que a idade é um posto e que são verdadeiros monstros de palco como poucos.

Abriram com  o «The Exctasy of Gold» e as célebres imagens do filme «O bom, o mau e o vilão», seguida da música que dá nome ao novo albúm, com efeitos especiais e balões a rebentar. E depois foi sempre a melhorar.

Adorei «Master of Puppets» e do albúm Black, o «The God that failed» e o «The Unforgiven». Mas foi com «Sad But True» que fiquei definitivamente feliz por estar viva, seguida de "Welcome Home (Sanitarium)". Gostei muito de ouvir Trujillo e Hammett a cantarem A Casinha dos Xutos, mas para mim outro ponto alto da noite veio depois com «For Whom the Bell Tolls» inspirado no nobel de Hemingway e com imagens da guerra civil espanhola e depois «Seek and Destroy» com toda a pujança. O encore foi o final perfeito «Lords of Summer»; «Nothing Else Matters» e «Enter Sandaman», com direito a tochas e fogo de artificio e um público rendido e em plena comunhão.

O segundo concerto que fomos ver foi Eddie Vedder e que sofrido foi. Os bilhetes tinham esgotado em poucos dias, e conseguimos dois quase na véspera do concerto através do OLX. Uma verdadeira aventura hehe!

De qualquer forma valeu mesmo a pena o sofrimento. No dia 20 de Junho todos os caminhos iam dar ao Altice Arena. E para nossa surpresa que não nos preparámos ouvimos a inconfundível voz de Glen Hansard a fazer a abertura e que reconhecemos do filme «Once».

Quanto ao concerto em si dificilmente podia ser melhor e apesar da sala em questão, Eddie conseguiu torná-lo intimista e familiar. Os portugueses são o «seu» grupo de amigos e ele fez questão de nos presentear com um alinhamento personalizado de quase 30 canções, cheio de clássicos dos Pearl Jam como «Black»; «Better Man»; «Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town»; ou «Porch».

Dirigiu-se sempre a nós com carinho e familiaridade recordando concertos antigos em Portugal como o de Cascais em 1996 ou do Meco em 2015, e aventuras de surf nesta terra que é já também um pouco sua.

Embora o concerto tenha sido na sua grande maioria acústico, foi acompanhado em alguns temas pelo Red Limo String Quartet (que fez inclusivamente um solo de «Jeremy») e noutros pelo amigo Glen Hansard.

«Just Breath»; «I am Mine»; «Immortality» foram outros dos clássicos de Pearl Jam que soube intercalar com outros êxitos a solo, como «Satellite»; «Hard Sun» ou «Society».

Entre canções, brindes com o público e histórias partilhadas fica impressa em nós a sua genuína alegria por estar connosco e definitivamente a nossa por estar com ele.

E por aí? Que concertos marcaram as vossas vidas?



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