O
ano terminou não da melhor maneira, mas as coisas que passamos menos boas só
reforçam as que temos de melhor. É por tudo isto que nos dou aos cinco ainda
mais valor. Foi um ano de saldo positivo para o Afonso, que começou a corrigir
a vista e foi operado às amígdalas. Dorme como um anjo agora, nem se reconhece.
Foi um ano em que não houve viagens para destinos exóticos mas em que não
faltaram viagens cá dentro - Porto, Algarve, Mira, Terrugem, Redondo, e em que
mantivemos esta vontade de fugir sempre que podemos. Foi um ano de contenção,
de maior poupança, mas também algumas obras e de pinturas que duraram quase um
ano J. Um ano em que fiz mais passadeira,
não li tanto quanto gostaria, comi melhor, cozinhei muito mais. O ano em que
adoptei a minha Bimby e o meu Iphone depois de um amor avassalador à primeira
vista. O ano em que as novas tecnologias integraram definitivamente a minha
vida. Foi um ano de dar mais a instituições, vender muitas coisas usadas,
conquistar espaço. Foi o ano de ir com os miúdos a teatros, cinema, exposições,
ao circo e até ao Cristo Rei. O ano em que o Afonso perdeu o primeiro dente. O
ano em que eu comecei a aprender Chinês (e tive 88% no teste!!!). E na passagem do ano, entre karaoke,
amigos e espumante, subi a uma cadeira, comi 12 passas, pedi 12 desejos, e
desejei que 2015 seja tão bom ou melhor que o ano que terminou. Porque
é como diz o Afonso o passado já lá vai o que importa é o futuro.
Nas
duas últimas semanas chegaram as últimas prendas de Natal que eu adoro de paixão.
Tirámos uns dias de férias que nos deram tempo para brincar muito, banhos de
hidromassagem e fazer bolos. Tenho um colega que diz que os 12 primeiros dias são
um reflexo dos 12 meses do ano, e se assim for vai ser um ano bom de certeza. Em
família e rodeada dos que eu mais amo, com muito trabalho (que é bom sinal!), prémios
(recebemos um cabaz de Natal das rifas da escola da Mafalda), e com saúde.
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