26.11.13

O Natal


Fizemos a árvore a oito mãos, as outras duas preparavam panquecas para o lanche. Ouvimos um disco de Natal comprado no ano passado nas feiras de velharias, com músicas intemporais que gosto tanto. Estava frio, muito frio lá fora. Abrimos os ramos por cores, desembrulhámos as bolas (carinhosamente embrulhadas em papel macio depois de cada Natal) como num ritual. A alegria das crianças durou toda a tarde e foi ampliada pela promessa desta dia muitos dias antes «No próximo fim-de-semana vamos fazer a árvore todos juntos. ». Depois disto o presépio, a cabana feita pelo bisavô Joaquim, o menino Jesus que a mamy ofereceu, as outras peças todas, e ainda um porco que arranjámos este ano, e uns bonecos dos miúdos que fizeram questão de marcar presença. O Afonso adora o presépio, diz que quer rezar ao pé dele. Eu junto-me a ele e digo para agradecermos muito, a saúde, a bênção de estar juntos, do amor e da ternura, da felicidade e do pão. E espero que um dia mais tarde, das memórias deles constem estas, o brilho das luzes, a música, o cheiro das panquecas, do crumble de maçã e do bolo de laranja, a alegria de estarmos juntos, e o amor o ingrediente de todos os dias felizes.

2 comentários:

  1. Que post tão ternurento. Notasse que tem uma família bastante unida, linda e feliz. =)

    Um beijinho, Andreia. ♡
    http://pontofinalparagrafos.blogspot.pt

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  2. Obrigada Andreia :) É uma família em construção, mas muito feliz sim senhora.

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