19.9.13

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Há alturas em que um abraço nos consola e nos reconforta de forma reparadora. Naqueles dias, em que o avesso das coisas nos dói, em que nada está certo porque não. Nesses dias o teu abraço é o meu abrigo. Na minha inquietação constante, no meu burburinho tu és a minha praia, e varres os meus desassossegos como uma brisa forte. E eu fico bem. Tão bem. 

Há uns tempos um padre falava de como devemos ser honestos, ter coragem, agir. De como as queixas não resolvem as equações, e de como as acções, ao invés, mudam o mundo. Um discurso que entendi para mim numa sala cheia de ouvintes. Nem sempre as escolhas determinantes são livres de obstáculos. Nem todo o caminho é de terra batida. É difícil saber o que está certo quando tudo se complica - ai os sinais. E eu que arrisco sempre, que vou a jogo mesmo quando estou cheia de medo, peco por excesso. 

No final do dia ainda é cedo para saber se tomámos a decisão certa. O tempo dirá. Seguir o que nos diz o coração é sempre a melhor opção, quando podemos claro.

Ao fim de três de semanas e muitos meses disto, soube bem ouvir outras palavras. E comemorar o dia de hoje com o meu sorriso que tu tão bem entendes. Isso e uma omeleta de camarão com batatas fritas. É tão simples ser feliz. 

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