Há alturas
em que um abraço nos consola e nos reconforta de forma reparadora. Naqueles
dias, em que o avesso das coisas nos dói, em que nada está certo porque não. Nesses
dias o teu abraço é o meu abrigo. Na minha inquietação constante, no meu burburinho
tu és a minha praia, e varres os meus desassossegos como uma brisa forte. E eu
fico bem. Tão bem.
Há uns
tempos um padre falava de como devemos ser honestos, ter coragem, agir. De como as queixas não resolvem as equações, e de como as acções, ao
invés, mudam o mundo. Um discurso que entendi para mim numa sala cheia de
ouvintes. Nem sempre as escolhas determinantes são livres de obstáculos. Nem todo o caminho é de terra batida. É difícil saber o que está certo quando tudo se complica - ai os
sinais. E eu que arrisco sempre, que vou a jogo mesmo quando estou cheia de medo, peco por excesso.
No
final do dia ainda é cedo para saber se tomámos a decisão certa. O tempo dirá. Seguir
o que nos diz o coração é sempre a melhor opção, quando podemos claro.
Ao fim de
três de semanas e muitos meses disto, soube bem ouvir outras palavras. E
comemorar o dia de hoje com o meu sorriso que tu tão bem entendes. Isso e uma omeleta
de camarão com batatas fritas. É tão simples ser feliz.
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