31.3.12

Afonsinho


O Afonso gosta de ouvir histórias como todas as crianças, mas sente-se inseguro em contá-las, e eu tento incentivá-lo para que nunca tenha receio de dar asas à imaginação. A imaginação é uma arma poderosa para vida, com ela conseguimos sobreviver aos piores cenários como também, conseguimos dar mais cor e sentido à vida, e arranjar soluções mesmo quando não encontramos luz ao fundo do túnel. 

Com insegurança, ele começa e pede-me para terminar, mas aos poucos lá vai fazendo os seus enredos, e eu vibro com eles.

Afonso - Era uma vez um vez uma princesa das flores, que era a mamã, e tinha ido à festa do casamento com o avô Presidente - bastou esta frase para perceber que falava de uma foto no escritório do avô em que me lavava à igreja. 

-E depois Afonso? Apareceu o príncipe?

-Sim! Era o Afonso!

E o pai? Bem o pai lá apareceu no final da história, mas com um papel de somenos importância. E foi assim, que há cerca de duas semanas, entrámos oficialmente na fase do Complexo de Édipo. E eu? Bem, eu estou a adorar tanto beijo e tanto amasso e desde que tudo não acabe em tragédia grega, penso que sobrevivemos :). 

Nenhum comentário:

Postar um comentário