29.9.11

A vida em cor-de-rosa

Agradam-me as coisas simples da vida. O cheiro dos frutos de eucalipto no quarto e que me lembram os vapores quentes que a minha avó me fazia em criança. Gosto de entrar lentamente em modo de «Outono», e de fazer malha a ver televisão de chinelos calçados. O Afonso dá beijinhos no cachecol e diz que é «Presente» e «É meu mamã?». 

Esta semana uma amiga sonhou que eu tinha uma chave vencedora e que ela me ajudava a abrir um cofre que estava cheio de notas. A semana passada eu também tinha sonhado que me saia um grande prémio. Nunca tinha tido um sonho destes e achei que havia de ser um sinal e joguei no Euromilhões. Só me saiu uma estrela.

Ontem tive oportunidade de abraçar e agradecer a um médico que me acompanhou, que é um ser humano único, e ele ficou muito feliz de me ver a sorrir. 

Não sei se vem ou não um grande prémio a caminho, sei apenas que me sinto bem. Sinto-me em paz e feliz. Sinto que tenho muito a agradecer e que muitas vezes nos focamos apenas no que não devemos, quando na verdade a vida nem sempre é preta ou branca, muitas vezes é cor-de-rosa. 

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